3 de jun. de 2009

O Ocidente abandona suas tradições

O Ocidente abandona a cada dia suas tradições, resolveu esquecê-las, ou pior, tem vergonha de seu passado, de suas raízes. Como exemplo podemos citar a Constituição da União Européia que não faz nenhuma referência às raízes cristãs do Velho Continente. As mesmas raízes que fizeram da Europa o que ela é. Consideram a Igreja um empecilho que precisa ser superado em prol da união das nações, união esta que não é nem sombra da Cristandade medieval.

No ocidente, o presente é sempre visto como melhor que o passado. Vive-se uma ânsia de superá-lo. Talvez seja por isso que o Ocidente seja a parte do planeta onde as transformações acontecem com maior rapidez, de uma década para outra, e também, por isso, seja a região que mais desvaloriza os idosos. Estamos subindo uma escada cujos degraus anteriores desaparecem.

Nos transformamos nos maiores importadores de tradições da História. E se no rótulo destas tradições vier a inscrição "milenar", melhor ainda. O que aconteceu com nossas tradições milenares? As nossas são piores que a dos outros? A cada dia surge uma dessas religiões com inspiração oriental ou modinhas como a yoga, meditações, mantras. Não se suporta uma missa em latim, mas repetir um monte de bobagens em sânscrito, sem entender uma palavra sequer é ser cool. Foi e continua sendo do Ocidente os maiores avanços na medicina, porém eleva-se louvores à acupunturas, à medicina ayurvedica, destacando seus sete milênios e esquece-se que indianos e chineses sempre morreram como moscas e se a saúde na naquela região do planeta melhorou um pouco, foi graças a influência da medicina ocidental. Está acontecendo uma orientalização do Ocidente. Quando o fenômeno oposto ameaçou as tradições do Oriente, a resposta não demorou a vir e, muitas vezes, veio de forma violenta, como no Irã ou no Afeganistão. Não vejo a mínima reação no Ocidente. Pelo contrário.

A Europa secularizada, ou melhor, laicista, corre o risco de se tornar muçulmana dentro de algumas décadas graças ao grande número de imigrantes e pelas taxas de natalidade entre os islâmicos serem maiores. E se a Turquia se tornar membro da União Européia, a coisa desanda de vez. Tornar-se-á a porta de entrada dos muçulmanos na Europa. Por aí vemos o total desprezo pelas tradições cristãs da Europa. O que a Turquia tem em comum com nossa cultura ocidental? Nada. O que não conseguiram pela força, os seguidores de Maomé conseguirão por esta manobra bem orquestrada – ou alguém duvida que tudo é pura coincidência? Os muçulmanos sempre olharam com olhos de cobiça para a Europa com seu clima ameno e terras férteis, mas sempre foram escorraçados pelos cristãos e obrigados a viverem comendo areia.

As mesquitas na Europa se espalham a cada dia e são financiadas pelos grandes países islâmicos (Arábia Saudita, Argélia, Marrocos) e o proselitismo, especialmente nos subúrbios das grandes cidades, não apenas na Europa, mas até mesmo no Brasil, começa a dar resultado. Hoje vemos uma nova invasão bárbara e os que hoje aplaudem e gabam-se de construir uma sociedade “pós-cristã”, perceberão que eram felizes e não sabiam.



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