24 de dez. de 2009

Músicas do Vaticano com o Papa Bento XVI‏

Belíssimas canções para serem ouvidas neste Natal.
Para escutar no link abaixo:
1) Espere o link abaixo abrir.
2) Automaticamente o som irá começar.
3) Você controla as músicas ao lado direito (um quadrado azul...).
4) Todas as músicas possuem uma maravilhosa mensagem de S.S. o Papa BENTO XVI.
5) Na música Regina Caeli o Santo Padre fala em português.
Ouça: Alma Mater

Agradeço a todos que prestigiaram meu blog este ano e tiveram paciência - ou não - para ler, assistir (algumas bobagens, diga-se) e comentar o que postei. Desejo a todos um feliz e santo Natal. Que o Cristo, Luz do mundo, resplandeça em nossas vidas.

21 de dez. de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 5

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Quinto episódio dividido em três partes com legenda em português.






11 de dez. de 2009

Aquecimento global: Verdade ou Mentira?

Posto aqui alguns trechos da entrevista feita pelo jornalista Carlos Madeiro (UOL Ciência e Saúde) com o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion, representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.
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UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?..
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.
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UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
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Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.
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UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
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Molion: Depende de como se mede.

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UOL: Mede-se errado hoje?

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Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.
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UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?

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Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.
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UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?

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Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.
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UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
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Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. (...)
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UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
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Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.
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UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
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Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.
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UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
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Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.
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UOL: Mas o mar não está avançando?

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Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.
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UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
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Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.
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Sugiro que pesquisem sobre a Petição de Heidelberg, a Petição do Oregon Institute e a Declaração de Leipzig.

7 de dez. de 2009

Papai, quando eu crescer, quero ser puta!

Transformar o mundo num bordel definitivamente não foi uma boa idéia. Ainda que “não exista nada de novo debaixo do sol”, pois mesmo o que se pratica hoje em dia, começou no resgate da putaria da Antiguidade Greco-romana – o Renascimento (XIV-XVI) – e ganhou força na Era da Libertinagem em França dos séculos XVII e XVIII. Portanto, coisa nova não é. A novidade é a prática em grande escala.

Adultério, fornicação (ninguém mais sabe o que fornicação quer dizer. Pensam que é algo que se faz no forno. Até pode ser, mas não é), pornografia, homossexualismo e todas as outras formas das mais criativas de degradar o sexo acompanham a humanidade desde o princípio. E quando eu cito o princípio, não me refiro ao pecado de Adão que nada tem a ver com sexo como quer induzir aqueles que pretendem jogar na tradição judaico-cristã, a tal “culpa” do sexo, como se fosse algo sujo, coisa que a Igreja jamais ensinou, muito pelo contrário, para a Igreja, o sexo é sagrado. Tão sagrado que não deve ser profanado como acontece com tamanha naturalidade.

Bem, nessa linha do “liberou geral” advinda do materialismo (liberalismo, marxismo), Sigmund Freud auxiliou muito com a psicanálise. Para a psicanálise, tudo que move os homens e as mulheres é a libido, a força sexual. E a Igreja é o grande entrave de toda esta energia. Com seus tabus (os mandamentos divinos, diga-se), nos impede de sermos livres e nos inculca o sentimento de culpa diante do sexo. Nada nos impede de transar com quem bem entendermos: com qualquer homem ou mulher, com o pai, a mãe, irmãos e irmãs, filhos e filhas, crianças, pessoas do mesmo sexo. O que nos “bloqueia”, nos traumatiza, é a repressão moral. Legal, né? Na linha freudiana, seríamos como “os cachorros que comem a própria mãe, sua irmã, suas tias”, como diria o poeta Dinho dos Mamonas Assassinas.

Vamos avançar rapidamente em nossa linha do tempo para chegar aonde interessa. Ao decorrer do século XX, vieram os movimentos feministas, sapatãozistas, feminista-sapatãozistas, boiolistas, etc, etc. A coisa degringolou na década de 60 com a tal “revolução sexual” que nos deixou como herança belíssima e valiosa, a AIDS, além da mentalidade erotizada. Tudo orquestrado pelo marxismo cultural propagado pela Escola de Frankfurt, na sexualidade, mais precisamente através de Marcuse, que pretende minar a moral judaico-cristã do ocidente. De lá pra cá, tudo só piorou. As mulheres, em busca da tão sonhada “liberdade”, da igualdade com o que os homens tinham de pior, se tornaram cada vez mais objetos sexuais. Os homens foram os mais agraciados. A demanda de mulher aumentou tanto que não sei como ainda há prostitutas. E aí entramos no cerne da questão que intitula o artigo.

Hoje, podemos afirmar que há três tipos de prática da prostituição: a profissional, a amadora e como hobby. A profissional é aquela que conhecemos (não no sentido bíblico, ao menos no meu caso). Aquelas que estão nas ruas, nas zonas, nas “boates”, nos anúncios dos jornais, enfim, aquelas que os politicamente corretos chamam de garotas de programa, profissionais do sexo, ou seja, tudo puta. Não entraremos nos motivos que levam essas mulheres a se prostituir que podem atenuar sua culpa. Nem sempre é fácil diferenciar cada categoria. Muitas vezes elas se misturam.

O segundo grupo, o das amadoras, é mais complexo. Em nossa sociedade, apelos sexuais estão por toda a parte. Praticamente não há uma propaganda, desde chiclete, passando por desodorante até automóveis, que não tenha uma gostosona pra chamar a atenção. Ao ver estas propagandas de cerveja, por exemplo, não sei se sinto vontade de beber, de transar ou de colocar silicone. Pois bem, este apelo erótico-publicitário, geralmente ideia de um homem (o cafetão virtual), que faz com que modelos vendam a imagem do corpo, criando uma prostituição virtual, tem seus agravantes e torna-se explícita nas chamadas revistas masculinas. Há aquelas que ganham dinheiro posando nua. Aliás, tal comportamento é visto de maneira natural, amoral, tanto que virou até status e mais um canal de vaidade para atrizes e cantoras, algumas, inclusive, com talento. Tem menininhas que sonham em fotografar sem roupa e procuram incansavelmente realizá-lo. Umas creem ser esta a porta da fama e algumas até tem seus 15 minutos. Sabem o que dizem: é nu artístico. Deve ser mesmo, em especial pelas poses bastante artísticas (desde que o artista seja seu ginecologista, é óbvio) e as intenções dos que produzem o material, das modelos - porque não -, e dos “apreciadores de arte” que compram as revistas. É tudo pela arte! Estranho são os lugares onde a beleza plástica do corpo feminino é admirada. Longe de parecerem com galerias de arte, (ao menos, não conheço alguma que tenha privadas), ou expostas em celas de penitenciária ou atrás da porta do quarto de algum adolescente espinhento. Portanto, sabemos muito bem a intencionalidade de tais publicações que hipocritamente chama-se de artísticas.

Assim como os filmes pornôs que andam angariando pseudo-celebridades e artistas decadentes para suas produções. Estes posam e recebem um espaço na mídia como se tivessem realizando um trabalho verdadeiramente artístico. Algumas até se consideram conselheiras amorosas, salvadoras de casamento. Tentam justificar e encontrar algo de útil para a degradação pela qual se expõem. A pornografia é mais degradante do que a prostituição porque a imoralidade, toda aquela animalização do ser humano é exposta. Não contentes em pecar, carregam os outros para o inferno.

E quando o assunto é sexo, o modo como é tratado chega a dar nojo. Sexo sempre foi fonte de dinheiro. Por isso, há tanto apelo sexual nas músicas, em todos os estilos, mas especialmente naquela que está mais na moda e se traduz nas suas principais e atuais representantes do funk hortifrutigranjeiro. A teledramaturgia e o cinema também investem pesado no sexo e em atrizes que interpretam melhor da cintura pra baixo. Nenhuma cena de sexo tem importância para o enredo da trama. É pura apelação ou fruto das taras de autores e diretores. Na TV, sempre temos participações ou programas exclusivos que falam de sexo. Audiência televisiva também gera dinheiro e é claro que a maneira de se tratar o sexo nestes ambientes não é a mais pura. Geralmente, aparecem convidados e, melhor ainda, convidadas, cuja discussão orbita sobre a vida sexual destas pessoas. Pudor ninguém mais sabe o que é. Aliás, hoje em dia, pudor e discrição viraram sinônimos de hipocrisia. Ou seja, se você abre as pernas para todo mundo e não conta para uma plateia, você é hipócrita. Até o pecado exige pudor, se não fosse assim, não existiriam confessionários. Da internet, então, nem preciso falar. Encontra-se de tudo.

Vamos agora à última categoria que é efeito das outras duas: a putaria como hobby. Todo este ambiente propício e promíscuo faz com que exista esta nova casta, nada casta, no mundo da putaria. Na Idade Média, as prostitutas usavam roupas que as diferenciavam das demais mulheres. O objetivo era óbvio: não confundi-las. No decorrer da História, sempre houve esta diferenciação, mais ou menos explícita. Então, as putas desejavam vestir-se como uma dama honrada. Hoje, as coisas se inverteram: são as “honradas” que se vestem como putas. Vestem-se e se comportam como tal. Tratam-se e são tratadas como objetos sexuais sem nenhum problema. Aí, os relacionamentos, o “ficar”, ficou meio canino: basta chegar, cheirar, levar para um cantinho e catracar. E isso não é privilégio de menininhas adolescentes, não. A faixa etária das mulheres que se comportam assim vai de mamando a caducando. Inclusive mulheres casadas! O sacrilégio cometido dentro do relacionamento sexual de casais unidos pelo matrimônio não tem limites: pornografia, swing, relações livres e animalescas. E afirmam que é para não perder o marido! Salvar o casamento! Deve ter sido o bonitão do sem-vergonha que inventou essa, não? Geralmente, tal argumento vem acompanhado de outro, muito ouvido, e que quer virar regra comportamental para as mulheres: “Mulher tem que ser uma dama na vida e uma puta na cama”. Sinceramente, se eu tiver uma esposa, prefiro que seja uma dama em qualquer ambiente. Vai que ela se confunde...

E os maus exemplos advindos da mídia contaminam a todas. Espelham-se nas participantes de reality shows, em certas “dançarinas”, grandes exemplos de “moralidade”. E estes exemplos são encarados com total naturalidade e refletem no modo de se vestir ou de se comportar e isto já na infância. Não me admira a proliferação dos casos de abuso sexual de crianças ou a precocidade cada vez maior da vida sexual. Muitas acabam sendo prostitutas de ocasião, mais ou menos, como em Cuba, onde os pais orientam as filhas a vender, já que vão dar. Usam o sexo para tirar proveito, seja financeiro, seja para adquirir status (ainda que prostituição de ocasião não é um privilégio de nossos tempos). É a beleza a serviço do Mal. Quantas menininhas com homens muito mais velhos – e muito mais ricos – que não vemos por aí. E o desejo da fama, aliada à internet, faz com que muitas realizem auto-sessões de fotos sensuais ou filmes pornôs. Acho engraçado quando aparece uma que diz que não sabia que o namorado gravou a transa com o celular. O que ela achou que ele fazia com o celular na mão enquanto transavam? Jogava Guitar Hero?

Infelizmente vivemos um período de decadência moral em todos os aspectos. Este artigo pode parecer machista aos olhos dos “politicamente corretos”, mas os homens ganharão o deles em breve. Puseram na cabeça das mulheres que deveriam lutar para ser a mesma porcaria que sempre foram a maioria dos homens. Serviram e servem de massa de manobra de ideólogos. A verdade é que a mulher sempre foi arrimo moral da família. E é exatamente a família, célula da sociedade, que os inimigos de Cristo querem atingir. A mulher se degradou, se tornou, como nunca, objeto sexual, carne barata. E, muitas vezes, a educação "moderna" dos pais propicia isso. Namoros precoces, permissão que os filhos transem dentro de casa. Que voltemos ao pudor, ao respeito pelo próprio corpo e a lei divina.


19 de nov. de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 4

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Quarto episódio dividido em três partes com legenda em português.
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"O Caso Galileu"






15 de nov. de 2009

A Fazenda da Record

A Fazenda como você nunca viu (e nem vai ver, infelizmente).

Lula explica o problema do clima

"Então, essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas como o mundo gira e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído, a responsabilidade é de todos". 
Não acredita? Veja!

Maldito Galileu Galilei!!
Quer dizer que se eu ficar pairando num balão, daqui a pouco Roma ou Paris ou Tóquio passa por baixo de mim? E que, a cada 12 horas, respiramos o ar poluído da China ou sentimos o cheiro do peido de algum japonês? 
Se o Obama ganhou o Nobel da Paz, depois dessa teoria, o Lula leva o de Física.


10 de nov. de 2009

Caso Geyse Arruda

Notícia Urgente!

Saiba o que realmente motivou toda a revolta dos alunos da UNIBAN contra a aluna Geyse Arruda.

Segundo informações cujas fontes não devemos revelar, os alunos se revoltaram ao descobrirem, graças ao comprimento do vestido, que Geyse não era loira de verdade.


6 de nov. de 2009

Trote do Lula


Notícia publicada no Portal Imprensa:
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Uma pessoa ainda não identificada se passou pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deu entrevistas para emissoras de rádio no exterior.
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Segundo o Blog do Boleiro, de Luciano Borges, na última segunda-feira (2), emissoras que mantêm programas em língua portuguesa, como a SBS, da Austrália, e um canal estatal no Timor Leste, receberam um email de um suposto assessor de Lula, chamado Caio Martins, oferecendo uma entrevista individual com o presidente.
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Para ver a notícia completa, clique
aqui.
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Entenda
porque o trote foi tão bem sucedido
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Vejamos outros trechos da reportagem:
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“De acordo com o e-mail - que continha vários erros de pontuação e grafia (...)”
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“Beatriz falou por 23 minutos com um homem com a voz idêntica à de Lula e com um jeito de falar parecido, informou o Blog do Boleiro. O homem falou sobre as Olimpíadas e, perguntado sobre outros temas, o falso Lula não soube responder direito.
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Quem não acreditaria?



31 de out. de 2009

Três


A cantora Britney Spears divulgou nesta sexta-feira o clipe de sua mais nova música, intitulada "3" (se tiver mau gosto, clique aqui). A música já está em primeiro lugar nos EUA e trata-se de uma suruba. Apesar de a música levar o nome do número “3”, Britney continua cantando como se estivesse fazendo o número “2”. Em minha opinião, ela cantava bem enquanto era virgem, ou seja, até 8 ou 9 anos.

30 de out. de 2009

Cabeças Vazias...


Basta os senadores não estarem pensando em empregar seus parentes e amigos, em ganhar uma grana por fora e em como esconder suas falcatruas para fazerem cagada. Cabeça desocupada dá nisso.

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Comissão do Senado aprova ingresso da Venezuela no Mercosul (ou seja, amplia-se a área de atuação da ALBA – Aliança Bolivariana para as Américas – para a implantação do socialismo bolivariano do ditador Hugo Chávez).

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Senado aprova educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos (nosso parlamento legisla como se vivêssemos na Dinamarca. Haja vaga nas escolas para toda essa criançada! Mais um passo do Estado para restringir os pais no legítimo direito de educar seus filhos).

22 de out. de 2009

Hino Pontifício



Ó Roma eterna dos mártires, dos santos! Ó Roma eterna acolhe nossos cantos!

Glória no alto ao Deus de Majestade, Paz sobre a Terra, Justiça e Caridade.

A Ti corremos, Angélico Pastor, Em Ti nós vemos o Doce Redentor.

A voz de Pedro na tua o mundo escuta, Conforto e escudo de quem combate e luta.

Não vencerão as forças do inferno, Mas a verdade que é o doce amor fraterno.

Salve, salve Roma! É eterna tua história! Cantam-nos tua glória monumentos e altares!

Roma dos Apóstolos, Mãe e mestra da verdade! Roma, toda Cristandade, o mundo espera em Ti!

Salve, salve Roma! O Teu Sol não tem poente! Vence, refulgente, todo erro e todo mal!

Salve o Santo Padre, vivas tanto ou mais que Pedro! Desça, qual mel do rochedo, a benção paternal!

18 de out. de 2009

Carta aberta à CNBB

Posto aqui o e-mail que, como muitos católicos indignados, enviei à CNBB para protestar contra o apoio (isolado) em nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aos ataques terroristas do MST. Enviei no dia 8 de outubro de 2009, sabendo que seria apenas um desabafo, pois já é evidente que estão cagando e andando para nós e para o que a Igreja ensina. Este e-mail foi enviado ao Secretariado Geral, às Comissões Doutrina da Fé e Pastoral Social. Até esta data, não recebi nenhuma resposta.
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Prezados senhores,

É com tristeza que lemos a nota da Comissão Pastoral da Terra em apoio às ações criminosas perpetradas pelo MST durante a ocupação da Fazenda Santa Helena, de propriedade da Cutrale, em Borebi (SP). A CPT, inclusive, foi a única instituição favorável a essas ações violentas e criminosas. Nem mesmo o PT, antigo aliado do MST, apoiou tal atitude. Se a Empresa ocupa terras públicas deveria ser questionada na Justiça, como se faz num Estado de Direito e civilizado, ao contrário da barbárie conhecida por todos nós e apoiada vergonhosamente pela CPT e consequentemente por nossos bispos já que a entidade é ligada a CNBB.

O MST não propõe a reforma agrária e sim uma revolução comunista-maoista a partir do campo. Sabemos que as diversas instituições da CNBB está contaminada por marxistas e esquerdistas de todas as linhas. Marxismo este que nada tem em comum com a doutrina católica. Envergonha-me ser interpelado neste momento por aqueles que acusam a Igreja de apoiar ações terroristas como estas do MST. O que podemos dizer para aqueles que não conhecem a Igreja e imaginam que esta apoie atitudes de criminosos travestidos de trabalhadores rurais, quando sabemos que a Igreja não as apoiam, mas sim certos grupos infiltrados na Igreja que trocaram o Evangelho de Jesus Cristo pela doutrina de Marx?

Defender o comunismo é, no mínimo, uma falta de caridade com tantos irmãos católicos que sofreram e ainda sofrem graças a este regime anticristão. Ao invés de fomentar a luta de classes e a violência através de doutrinas puramente materialistas, sugiro que a CPT tenha como missão primordial, pregar o Evangelho (o verdadeiro), na obediência à Santa Igreja, a todos aqueles que vivem no campo, sejam agricultores ou latifundiários. Afinal, Deus não faz acepçõa de pessoas, ou faz? Pela difusão do Evangelho, que nada tem de subversivo ou violento, espalhá-se a caridade. Em segundo plano, fica a luta pela reforma agrária, que deve ser feita dentro da lei e da ordem.

Hoje, recebemos com estarrecedora surpresa (sim, ainda nos supreendemos) o teor desta nota. Foi, certamente, um contratestemunho e uma desobediência à sã doutrina. Sabemos, também, que este e-mail será mais um motivo de chacota e desprezo daqueles que se consideram os "progressistas" e se referem a nós como os reacionários fascistas. Ao menos, este e-mail, mais do que um apelo, é um desabafo envergonhado diante de tal atitude da CPT, protegida sob as asas - o que é ainda mais grave - de nossos legítimos pastores. Precisamos de reforma agrária? Certamente. Porém, precisamos ainda mais de uma reforma na CNBB, onde seja eliminados os velhos quadros que foram formados em outras épocas e que ainda trazem o ranço e o mofo marxistas impregnados em suas declarações e ações.

Em Cristo,

Rodrigo Castellani.


9 de out. de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 3

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Terceiro episódio dividido em três partes com legenda em português.






30 de set. de 2009

Missareta - O Novo Rito

Como é triste ver a cada dia que passa o aumento dos abusos que acontecem com terrível naturalidade nas Santas Missas com a conivência ou omissão de nossos bispos. Não citarei documentos ou normas litúrgicas. Um dia, quem sabe, escrevo um artigo mais embasado mesmo não tendo grande competência para tal. Porém, não precisa ser um grande expert em liturgia para reconhecer as invencionices que deformam o nosso belo rito romano.
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A liturgia não é propriedade de padres, nem de bispos, nem do Papa, quanto mais de leigos. Praticamente, cada paróquia tem criado “seu jeito de celebrar”. Um rito exige uniformidade. Um erro comum é as diversas “Missas temáticas”: Missa afro, Missa sertaneja, Missa indígena, Missa de cura e libertação, Missa disso, Missa daquilo, bem ao estilo das plaquinhas de horários e cultos em frente à igrejolas pentecostais. Missa é Missa. É a atualização do Santo Sacrifício de Jesus Cristo. O único sacrifício que aconteceu no calvário se faz presente no altar. Mas a maioria dos católicos, hoje, sabe disso? Tenho minhas dúvidas. E nem podemos culpar os fiéis, já que boa parte do clero não enfatiza com clareza que a Missa é o Santo Sacrifício de Cristo. Protestantizaram a Missa. Ao invés da piedade e da reverência diante de tão grande mistério, a Missa se transformou numa festa com os mais variados ritmos, danças, braços levantados e agitados, um verdadeiro bacanal – uma festa ao deus romano Baco, afinal, pão e vinho não faltam.
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O desrespeito às rubricas, às normas do rito, e o total desprezo dos documentos pontifícios que desde o Papa João Paulo II tentam coibir tais absurdos, se tornaram rotina. As Santas Missas televisionadas, que deveriam ter maior zelo pela Sagrada Liturgia – aliás, é o que pede a Santa Sé e a CNBB – são demonstrações da bagunça instalada na Igreja. E estas Missas estão servindo de modelo para nossas paróquias. Ao ver pela TV, ambientes lotados para estas Missas, leva muitos padres e equipes de liturgia à tentação de um proselitismo fácil, de um modo de atrair fiéis, ou melhor, público. Do que adianta uma igreja cheia de pessoas que não fazem a mínima ideia do que é a Santa Missa e estão ali porque é divertido, é alegre ou o padre é legal, ou bonito, ou canta bem.
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Todos querem ser o protagonista da Missa: o padre, os músicos, os fiéis. A oferta ao Pai de toda a Igreja unida ao sacrifício de Cristo vira mero pretexto para shows, onde padres, em vez de serem os sacrificadores, são animadores de auditório. Quando não é o padre, é alguém que quer aparecer mais do que o Cristo, que começa a comandar uma série de gestos e posições corporais não previstos no Missal e que lhe vem à cabeça: “Põe a mão na cabeça”; “Põe a mão no peito”; “Coloca a mão no ombro do irmão” e assim vai. Só falta: “Põe a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha”. Mas um dia ainda veremos isso, se é que já não se faz em algum lugar. Afinal, é a Missareta, mistura de Missa com micareta, bem ao estilo brasileiro e cheio de "inculturação" como amam os relativistas . Chega a ser triste. Ou vergonhoso.
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Perdeu-se o sentido do sagrado. Não sei quem foi o desgraçado que inventou a tal “dança litúrgica” ou teatrinho, especialmente na homila. Não há nada que permita teatro ou dança na Missa, é um desrespeito, um sacrilégio diante do Cristo imolado. Quem dançaria no calvário? Quem ficaria gritando, aplaudindo, balançando os braços? Respondo: talvez os soldados romanos, ou os fariseus que zombavam de Cristo, ou os demônios que vibravam com o maior crime que a humanidade podia cometer: assassinar o Filho de Deus. Nossa Senhora, as mulheres que a acompanhavam e São João que estavam diante da cruz tinham este tipo de comportamento? Acho que não preciso responder.
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E o que dizer das músicas? Há aqueles que abominam o canto gregoriano, que é o mais adequado no rito romano, mas tocam todas essas músicas protestantes insuportáveis que estão na moda. Aqueles que zombam da Virgem Maria, que chamam a Sagrada Eucaristia de bolachinha e odeiam o Papa tem suas músicas propagadas na Missa. Legal, né? Há todo tipo de ritmo (todos mesmo, axé, funk, rock) e instrumentos (para acompanhar os ritmos citados, imaginem quais são), aboliu-se o silêncio, há uma barulheira geral. O mundo já é barulhento, será que a Santa Missa não é uma pausa desta vida agitada? E os cantos fixos da Missa, como o Glória e o Santo, são mudados ao sabor de quem canta. Tem que se manter a letra, não é permitido mudar nada. Só porque uma letra sapeca um glória, pensam que podem cantá-la. O mesmo acontece com o Aleluia. Só porque tem aleluia na música, cantam. Não há discernimento. Estou esperando a hora em que cantarão na proclamação do evangelho: “It’s raining men, hallelujah!”. A equipe de liturgia deveria assessorar o padre, conhecer profundamente as normas litúrgicas, os documentos emitidos pela Santa Sé, afinal, nossos padres estão sobrecarregados e muitos nem tem tempo de lê-los. Ao invés disso, reúnem-se para ver quem tem a idéia mais idiota e criativa para fazer durante a Missa.
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Até quando teremos que aguentar esta desobediência à Igreja, esta falta de amor e devoção ao Santíssimo Sacramento? Não podemos generalizar, mas está cada vez mais difícil encontrar uma Missa celebrada com dignidade e que não se pareça com um culto protestante (isso quando não se parece com cultos de qualquer outra religião, menos católica). Perdemos nossa identidade, o que nos diferencia dos outros. Preferimos a mentira para encher igrejas. Resgatemos, com urgência, a Sagrada Liturgia.



12 de set. de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 2

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Segundo episódio dividido em três partes com legenda em português.
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6 de set. de 2009

A Virgem de Coromoto

Venezuela: surpreendentes descobertas na imagem de Nossa Senhora de Coromoto

Por Nieves San Martín

CARACAS, sexta-feira, 4 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Em uma coletiva de imprensa celebrada nesta quinta-feira, na sede da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), por ocasião da restauração da imagem Nossa Senhora de Coromoto, patrona da Venezuela, apresentaram-se as novas descobertas relativas à diminuta imagem, relacionada com a primeira evangelização desta terra.

Segundo a tradição –informa a CEV em uma nota enviada a ZENIT–, entre finais de 1651 e princípios de 1652, uma Bela Senhora apareceu ao cacique da tribo Coromoto e a sua esposa indicando-lhes: “vão para a casa dos brancos, para que lhes coloquem água na cabeça e assim poderão ir ao céu”.

Depois de atender o pedido de tão bela Senhora, os índios saíram da selva e receberam os ensinamentos do Evangelho, recebendo um bom número deles o sacramento do Batismo.

Contudo, o cacique, ao sentir que havia perdido a liberdade, decide fugir novamente para a selva; na madrugada de 8 de setembro de 1652, a Bela Senhora aparece novamente ao cacique junto a sua esposa, sua cunhada Isabel e o filho desta. Ao vê-la pede que o deixe em paz, dizendo-lhe que não mais a obedecerá. Levanta-se para tomar o arco e matar a Senhora, mas esta se aproxima dele para abraçá-lo, caindo assim suas armas. Decide tomar por um braço a Senhora para tirá-la de seu lar; neste momento ocorre o milagre: a Bela Senhora desaparece, deixando na mão do Cacique sua diminuta imagem.

A partir desse momento, começa uma grande história de favores e milagres, devoção e renovação da fé nesta terra, das mãos de Nossa Senhora de Coromoto. Até que no ano 1942 é exaltada no título de Patrona da Venezuela.

A diminuta imagem mede 2,5 cm de altura por 2 de largura. Através dos 357 anos que transcorreu desde sua aparição, foi exposta a diferentes fatores que haviam produzido seu deterioro.

Por este motivo os membros da Fundação Maria Caminho a Jesus, com sede em Maracaibo, a partir de 2002 iniciaram uma campanha para restaurar os danos que ocultavam grande parte da imagem da Virgem com o menino Jesus. Tal Fundação se fez cargo, junto a Dom José Manuel Brito, reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Coromoto, de impulsionar o projeto e contatar o grupo de especialistas que participaram no mesmo, e também conseguir os meios econômicos para financiar o processo.

No início de 2009, o bispo de Guanare José Sotero Valero Ruz, apresentou o projeto à Conferência Episcopal Venezuelana, a qual depois de receber vários diagnósticos sobre o estado da Relíquia, outorgou a permissão para proceder a restauração.

De 9 a 15 de março de 2009, em um laboratório instalado para este processo, na casa La Bella Señora, dentro das imediações do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Coromoto, a equipe de trabalho composta pelos restauradores Pablo Enrique González e Nancy Jiménez, acompanhados por José Luis Matheus, diretor da Fundação Zuliana e Dom José Manuel Brito como custódios do processo, iniciaram os trabalhos de conservação da imagem; conseguindo realizar com êxito uma série de descobertas que até o momento eram desconhecidas.

Ao longo do processo, descobriram-se elementos desconhecidos. O primeiro fato que chamou a atenção foi, que uma vez analisadas as águas empregadas no tratamento, o pH mostrou-se ser neutro, fato inexplicável.

Foi detectada a presença de vários símbolos, os quais segundo indagações do antropólogo Nemesio Montiel, são de origem indígena.

Por observação microscópica, conseguiu-se identificar nos olhos da Virgem, de menos de 1 milímetro, a presença da iris, fato particularmente desconcertante pois se pensava que os olhos da imagem eram simples pontos.

Ao aprofundar no estudo do olho esquerdo de Nossa Senhora, pôde-se definir um olho com as características de um olho humano; se diferencia com clareza o orbe ocular, o conduto lacrimal, a iris e um pequeno ponto de luz no mesmo.

Maximizando o ponto de luz, pôde-se observar que o mesmo parece formar a imagem de uma figura humana com características muito específicas.

A coroa da Virgem e o Menino são tipicamente indígenas.

A restauração da Sagrada Imagem da Patrona de nossa Pátria constitui um verdadeiro marco histórico, pois é a primeira vez que a venerada imagem é submetida a um processo como este, que sem dúvida alguma contribuirá a renovação da fé de todos os venezuelanos”, afirma a CEV na nota.

Esta restauração, além de ser expressão do resultado do esforço de uma equipe multidisciplinar, é um chamado a voltar nossas vidas para Deus, e viver o convite que Nossa Senhora fez a nossos antepassados, quando os convidou a reconciliar-se e unir-se como verdadeiros irmãos em Deus, apesar de que as culturas espanholas e indígenas tinham visões e interesses totalmente opostos. É um chamado à fraternidade e à aceitação do outro; é um sinal de esperança, de alegria e de fé. É a comprovação de que apesar das dificuldades, se nos unimos como verdadeiros irmãos, é possível alcançar resultados que derivam em bem-estar para todos”.

E conclui exortando a unir-se na oração: “Virgem Santa de Coromoto, patrona da Venezuela, renovai a Fé, em toda a extensão de nossa pátria. Amém”.

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Mais sobre Nossa Senhora de Coromoto: http://www.infancia-misionera.com/coromoto.htm


31 de ago. de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 1

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Primeiro episódio dividido em três partes com legenda em português.
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16 de ago. de 2009

A História do Santo Cálice, o verdadeiro Santo Graal




Tanto pelos dados arqueológicos como pelo testemunho da Tradição e os documentos que se possuem, é perfeitamente plausível que esta bela taça estava nas mãos do Senhor, quando na véspera de sua paixão, tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, e levantando os olhos para o céu, para Ti, Deus, seu Pai Onipotente, dando-lhe graças o abençoou, partiu-o e deu-o aos seus discípulos dizendo:


“Tomai, todos, e comei: Isto é o meu Corpo, que será entregue por vós”. Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.” (Oração Eucarística I, Canon Romano. Cf. Matheus 26, 26-29; Marcos 14, 22-25; Lucas 22, 15-20 e I Coríntios 11, 23-25)


A primeira impressão


O Santo Cálice de Valência, ao mesmo tempo, desperta sentimentos de admiração e ceticismo. O visitante se sente primeiramente cativado pela beleza do Graal, a sua perfeita forma e estranha os detalhes de ouro, pérolas e pedras preciosas; também o observador tem a mente cheia de lendas, filmes e até mesmo está prevenido pelos romances e literatura pseudo-científicas de temas "graálicos”.


Mas também com ceticismo:


Como pode este cálice de aparência medieval ser a taça da Última Ceia? Por que em Valência? Não será um dos muitos alegados Graais? Porque não é tão famoso como o santo Sudário de Turim ou a túnica de Tréveris? E assim como muitas outras perguntas que nós ouvimos todos os dias na Catedral.



A aparência não nos deve enganar


Na realidade, a relíquia é a parte superior, que é uma taça de ágata finamente polida, mostrando estrias de cores quentes, quando a refrata a luz, é uma preciosa "taça Alexandrina" que os arqueólogos consideram de origem oriental, datada entre os anos 100 e 50 antes de Cristo. Esta é a conclusão do estudo realizado pelo Professor D. Antonio Beltran, publicado em 1960 ("O Santo Cálice da Catedral de Valência"), nunca refutado, e que constitui a base do crescente respeito e conhecimento do Santo Cálice.


Muito mais posteriores são as alças e os pés de ouro, finamente gravado, que fecha a taça ou “naveta" de alabastro, de arte islâmica, diferente da taça; todas, assim como as jóias que adornam a base são medievais. As dimensões são modestas: 17 cm de altura, 9 cm de largura da taça e 14,5 x 9,7 cm da base elíptica.


Veneza e outros lugares conservam cálices de pedras semipreciosas de origem bizantina e na Espanha há exemplares semelhantes dos séculos XI e XII, mas se tratam de alfaias litúrgicas, engastadas em ouro e prata e tendo o interior revestido com metal. Contudo, ao compor o cálice de Valência, os ourives destacaram a taça, sem ornamentos, com grandes asas para transportá-la sem tocar o precioso e delicado vaso de pedra translúcida.




A Tradição dos primeiros séculos


A Tradição nos diz que é a mesma taça usada pelo Senhor na Última Ceia para a instituição da Eucaristia, que logo foi levada à Roma por São Pedro e os Papas a conservaram, até São Sisto II, onde, através do diácono São Lourenço, oriundo da Espanha, foi enviada a sua terra natal de Huesca, no século III, para livrá-la da perseguição do Imperador Valeriano. Recomenda esta permanência do Santo Cálice em Roma, a frase do Cânon Romano mencionada anteriormente: "Tomo este cálice glorioso”, praeclarum hoc calicem; admirável expressão que não encontramos em outras anáforas antigas, e não podemos esquecer que a oração eucarística romana é a versão latina de outra oração em língua grega, pois esta foi a oração própria da Igreja de Roma até o Papa São Damaso, no século V.



A história do Santo Cálice na Espanha


Durante a invasão muçulmana, a partir do ano 713, foi ocultado na região dos Pirineus, passando por Yebra, Siresa, Santa Maria de Sasabe (hoje, San Adrián) Bailio e, finalmente, no mosteiro de San Juan de la Peña ( Huesca), aonde refere-se a ele, um documento do ano 1071 que menciona um precioso cálice de pedra.


A relíquia foi entregue em 1399 ao Rei de Aragão, Martín, o Humano, que o manteve no palácio real da Alfajería de Zaragoza e, em seguida, até a sua morte, no Real de Barcelona, em 1410, mencionando o Santo Cálice no inventário de seus bens (Manuscrito 136, de Martín, o Humano. Arquivos da Coroa de Aragão. Barcelona, que descreve a história do cálice sagrado) Em 1424, o segundo sucessor de Don Martín, o rei Alfonso V, o Magnânimo, levou o relicário real ao Palácio de Valência, e durante a estada do Rei, em Nápoles, foi entregue com as demais relíquias régias para a Catedral de Valência, no ano 1437 (Volume 3532, fol.36 v. Do Arquivo da Catedral).


Inscrição árabe em caracteres cúficos.

Transcreve-se: li-izahirati ou lilzáhira: "para o que reluz"


O Santo Cálice em Valência


Foi conservado e venerado por séculos entre as relíquias da Catedral e até o século XVIII foi utilizado para conter a matéria consagrada no "monumento" da Quinta-feira Santa. Durante a Guerra da Independência entre 1809 e 1813, foi levado por Alicante e Ibiza para Palma de Maiorca, escapando da rapacidade dos invasores napoleônicos. Em 1916, foi finalmente instalado na antiga Sala Capitular, habilitada como Capela do Santo Cálice. Precisamente esta exposição pública permanente da relíquia sagrada que tornou possível a divulgação de seu conhecimento, que foi muito reduzido enquanto permaneceu reservado no relicário da Catedral.


Durante a Guerra Civil (1936-1939) permaneceu oculto no povoado de Carlet. O beato João XXIII concedeu indulgência plenária no dia de sua festa anual, o Papa João Paulo II celebrou a Eucaristia com o Santo Cálice durante sua visita à Valência em 8 de novembro de 1982 e o mesmo aconteceu com Sua Santidade Bento XVI que celebrou a Eucaristia durante o V Encontro Mundial das Famílias, em 8 de julho de 2006.


É autêntico?


Já dissemos que a crítica negativa afirma que desde os tempos de Jesus era uma antiguidade valiosa e há um costume judaico que nos dá um dado positivo importante; Com efeito, cada família judia conserva com carinho a “taça de benção” para as ceias pascal e sabáticas. Os Evangelhos nos dizem que Jesus celebrou o rito pascal numa sala decorada, mobiliada com divãs (Mt.14,15). Seria estranho que a família que O acolheu não pusesse diante do Senhor a preciosa taça familiar para que pronunciasse as bênçãos rituais, a última das quais se tornou na primeira consagração eucarística do vinho no Sangue do Redentor? Temos visto cenas demasiadamente “pobres” da Última Ceia, com os discípulos sentados no chão e Jesus tomando em Suas mãos uma humilde taça de barro... mas não foi assim.


Assim, pois, os apóstolos e os primeiros cristãos puderam identificar a taça da primeira Eucaristia e conservá-lo apesar de sua fragilidade. Como pôde ter sido conservado intacto durante os primeiros e malogrados mil anos senão porque o protegia a memória de um mistério sacratíssimo?


As Lendas do Graal


O tema da busca do Graal, objeto maravilhoso e fonte de vida, é fundamental na literatura franco-germânica, e sua origem está, sobretudo, nas obras de Chretien de Troyes, que deixou inacabada, em 1190, sua obra Perceval ou O Conto do Graal. Aqui não se explica qual é a natureza desta jóia, e foi Wolfram Von Eschenbach quem lhe deu forma de cálice em seu poema “Perceval, o Galês”. Acredita-se que concebeu seu Parsifal em princípios do século XIII, em Wartburg, mítico castelo, berço de poetas e trovadores, e que o finalizou em 1215. Ali, neste castelo, onde estes mestres cantores cantavam o amor e cujas três regras principais, Deus, seu senhor e a mulher amada, constituíam a fonte de suas inspirações, compôs Wolfram sua obra magna. Pois ele foi o príncipe dos trovadores, a máxima figura junto a Walter Von der Volgelweide e Heinrich Tannhäuser.


Recentes investigadores, como Michael Hesemann (“Die Entdeckung dês Heiligen Grals. Das Ende einer Suche”, Ed. Pattloch, 2003), situam a origem das lendas na Espanha e sobre a base do cálice de ágata de San Juan de La Peña e não podemos esquecer que foram a fonte de inspiração para as grandes obras poético-musicais de Richard Wagner: "Tannhäuser", "Parsifal" e "Lohengrin".


Um tema da atualidade


Se a literatura graálica medieval encontrou na busca do sagrado cálice, um símbolo de purificação e de renúncia para chegar à perfeição pessoal e à salvação, vemos nestes últimos anos, a aparição de romances fingidamente históricos e a toda uma literatura esotérica que faz do Graal um objeto obscuro ou uma tradição ocultada através dos séculos que conservaria a autêntica história do Cristianismo ou a verdadeira história de Jesus de Nazaré. Parece que o que não conseguiu a crítica liberal e o materialismo antirreligioso, pretende-se agora lograr com esta pseudo-divulgação para destruir a limpa fé da Igreja em Jesus Cristo, o Senhor. Deste modo, a suspeita e a falsidade buscam ofuscar o que foi e deveria seguir sendo um ícone da cultura cristã.


Por isso, o cálice, com sua autenticidade arqueológica e sua tradição com elementos maravilhosos, nos remete à época de Jesus e nos recorda a instituição da Eucaristia como momentos históricos que transcendem o tempo e chegam até nós como mistério de salvação. Assim, o vivemos quando a sagrada relíquia é trasladada de sua preciosa capela, a antiga sala capitular (século XIV), até o altar-mor na celebração da Santa Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa e na festa solene na última quinta-feira do mês de outubro.


Esta é a mensagem que se deseja proclamar desde a Catedral de Valência, com o apoio de beneméritas associações como a Real Irmandade e a Confraria do Santo Cálice que, junto com o Cabido Metropolitano, mantêm o culto e a difusão da devoção do Santo Cálice, que se expressa em peregrinações de paróquias e entidades religiosas e cívicas, todas as semanas, na celebração da “quinta-feira do Santo Cálice”.


Texto original no site da Catedral de Valência: http://www.catedraldevalencia.es/el-santo-caliz_historia.php



Tradução: Rodrigo Castellani


31 de jul. de 2009

Os aliados de Lula

Depois de o presidente Lula ter vendido a alma para o diabo, fazendo alianças políticas para poder governar, alianças inimagináveis para o PT há um tempo atrás, como o apoio do ex-presidente e senador Fernando Collor (quem se lembra da posição do PT e do Lula na campanha presidencial de 1989 e do impeachment?) e do senador Renan Calheiros, o que lhes valeu até elogios presidenciais, além do apoio mútuo entre o Lula e José Sarney. Mas não é somente na política interna que Lula tem apoios e apóia pessoas, digamos, de caráter contestável. Recentemente, a ONG internacional Human Rights Watch divulgou uma nota afirmando que o Brasil está usando seu voto no Conselho de Direitos Humanos da ONU “para proteger países com um espantoso registro de violações.

“Nós queríamos que o Brasil usasse a sua influência regional para mostrar um exemplo mais positivo para a promoção e proteção dos direitos humanos. E, para fazer isso, o Brasil tem que acabar com essa ideia de que a situação de direitos humanos é uma questão interna porque não é”, disse o diretor da Human Rights Watch, Iaian Levine


Vamos, então, conhecer àqueles que o governo Lula apóia:




Hugo Chávez, Venezuela: difunde e financia com seus petrodólares, em toda a América Latina, a tal “revolução bolivariana” para implantar o “Socialismo do século XXI”. Plano elaborado no Foro de São Paulo, que reúne membros da esquerda, desde políticos moderados á ditadores e terroristas. Chávez restringe cada vez mais a liberdade de expressão e imprensa na Venezuela; desrespeita outros poderes da República; persegue a oposição; expropria a seu bel-prazer propriedade privada; mudou a lei eleitoral em seu país para que possa ser eleito indefinidamente. Quer ingressar no Mercosul e, apesar de não cumprir requisitos mínimos exigidos sobre democracia e economia para tal ingresso, tem o apoio do Lula.



Evo Morales, Bolívia: outro membro do Foro de São Paulo. Fruto do marketing político que fez do cocaleiro, um indígena nato, seguidor de suas tradições (coisa que está longe de ser), rapidamente tomou a decisão de estatizar (palavra bonitinha para roubo) propriedades privadas, inclusive da Petrobrás, pagando indenização irrisória sem que Lula tomasse as devidas providências. Lula preferiu ficar ao lado de Morales e não do povo brasileiro que foi roubado. À exemplo de Chávez, também promoveu uma reforma constitucional, aumentando seus poderes e para poder se reeleger quantas vezes quiser. Persegue a oposição, fomenta atentados e dividiu o país quase e gerando uma guerra civil.






Fidel Castro, Cuba: grande ícone e fomentador do Foro de São Paulo. O apoio e a admiração de Lula ao ditador cubano são conhecidos de todos. Fidel liderou a revolução cubana em 1959 e durante seu regime ditatorial, foram mortas 300 mil pessoas, enviou tropas para lutar na África, reprimiu a oposição e o povo que se tornou prisioneiro da ilha. Os desrespeitos aos direitos humanos continuam no governo de seu irmão, Raul. Não há nenhuma perspectiva de democracia a curto e médio prazo e mesmo assim Lula defende o fim do embargo (?) a Cuba e a sua reabilitação na OEA.




Omar Al Bashir, Sudão: o governo Lula usa seu voto na ONU para defender o presidente sudanês. Por várias vezes, o Brasil, ou melhor, o governo Lula se absteve em aprovar ações mais contundentes contra o genocídio que acontece no Sudão, especialmente na região de Darfur, onde foram mortas mais de 300 mil pessoas e milhões de refugiados em seis anos de guerra. Omar Al Bashir foi condenado à prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia. O Sudão fornece armas para grupos terroristas, especialmente palestinos. Bashir não esconde sua satisfação com o apoio de Brasília.






Mahmoud Ahmadinejah, Irã: o controvertido presidente iraniano conta com o apoio de Hugo Chávez. Nega o holocausto dos judeus na segunda Guerra, governa um país teocrático com sérias restrições à liberdade individual, desrespeito aos direitos humanos e foi reeleito numa eleição com grandes indícios de fraude. Financia grupos terroristas e está se armando e é clara a intenção de produzir armas nucleares. Lula apóia o programa nuclear do Irã apesar das inúmeras recomendações e restrições dos observadores da ONU e da comunidade internacional.




Kim Jong-il, Coreia do Norte: em meio às pressões internacionais e ações – como embargos financeiros – contra a Coréia do Norte, que, sob comando do ditador Kim Jong-il, realiza testes nucleares e balísticos contrariando resoluções proibitivas da ONU, ameaçando começar uma guerra na região. Além disso, a Coreia do Norte é famosa pelos seus campos de concentração e pela fome que atinge metade da população. Mesmo assim, Lula pretende abrir uma embaixada naquele país que não recebe turistas, tem uma relação comercial insignificante com o Brasil. Por que abrir uma embaixada em Pyongyang senão por aproximação ideológica? Afinal, o governo Lula já se absteve de condenar os campos de trabalho forçado norte-coreanos.

Além de todos estes líderes, o governo Lula também mantém relações com grupos terroristas – como os Hamas – e narcoterroristas, como as FARC’s, tradicional aliada desde o Foro de São Paulo. Com a fachada do asilo político, mantém Olivério Medina – membro das FARC’s – como embaixador do grupo guerrilheiro. As relações entre o governo, o PT e as FARC’s ficaram comprovadas nos registros encontrados no computador do líder Raúl Reyes. Tudo leva a crer que as FARC’s tenham doado dinheiro – do tráfico de drogas, diga-se – para a campanha presidencial de Lula.

O governo Lula apóia a China, famosa pelos desrespeitos aos direitos humanos, censura, perseguição política e religiosa, cerceamento das liberdades individuais. O governo Lula quer desesperadamente conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU, ou melhor, quer produzir mais uma ação de efeito para enganar o povo, se mostrando como o maior e melhor governo que o Brasil já teve, querendo dar a entender que elevou o país no cenário mundial. Por causa disso, se põe ao lado de qualquer país que possa apoiá-lo. Neste sentido, Lula se alinha com países islâmicos e árabes, como o Paquistão e Arábia Saudita, conhecidos pelos seus históricos de crimes contra os direitos humanos. Vota alinhado com eles, inclusive, protegendo o já citado Al-Bashir, que tem livre acesso nos países-membro da Liga Árabe. Lula até preferiu apoiar o egípcio Farouk Hosny em vez do brasileiro Márcio Barbosa para ocupar o cargo de diretor-geral da UNESCO. O governo Lula também se omitiu na ONU diante dos massacres ocorridos no Sri Lanka entre o governo e militantes dos Tigres Tâmil.

O Brasil sempre teve a boa fama de ser um país pacífico e que resolve seus conflitos diplomaticamente. Porém, ser pacífico não significa ser omisso, principalmente quando os direitos básicos do ser humano está sendo violado. Corremos o sério risco de passarmos de um país pacífico para um país passivo. E todos sabem em que lugar os passivos tomam.



26 de jul. de 2009

A Multiplicação dos pães (João 6, 1-15)


"Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.” (Jo. 6, 15)

Jesus faz o milagre da multiplicação dos pães, alimentando, com apenas cinco pães e dois peixes, uma multidão de mais de cinco mil pessoas que O seguia e ouvia Seus ensinamentos. Estas pessoas não tinham aonde comer e nem comprar o alimento. Jesus, contando com a generosidade de um menino que lhe doou os pães e os peixes, pôde alimentá-las e ainda sobraram doze cestos cheios. Diante deste maravilhoso milagre, a multidão queria coroá-lo rei, o que Ele rejeita imediatamente. Aquelas pessoas não haviam compreendido o significado profundo de tal milagre. Não era o fato de tê-los alimentado que contava. Jesus, no dia seguinte, faz Seu discurso sobre o Pão da Vida, a eucaristia. Ele mesmo daria Sua carne e Seu sangue como alimento, o verdadeiro alimento que não mantém a vida do corpo, mas dá a vida eterna. É Seu corpo, único pão, que se multiplica nos altares de Sua Igreja e alimenta Seu povo. A sobra de doze cestos cheios significa exatamente isto: seus doze apóstolos foram encarregados de distribuir os pães e em seus doze cestos sobraram aquele pão que era destinado a alimentar outras pessoas que não estavam ali. Estas pessoas somos nós que recebemos o Pão das mãos dos sucessores dos apóstolos, os bispos e seus colaboradores, os padres.

A incompreensão do povo que presenciou este milagre continua quando quer coroar Jesus como rei. De fato, Jesus é rei, mas Seu Reino não é deste mundo e queriam que fosse seu rei somente porque se saciaram. O Reino de Deus é mais do que bem-estar. Aliás, Jesus nunca prometeu isto para quem quer segui-Lo. Hoje, vemos muitos líderes que surgem em duas áreas, atraindo o povo prometendo exatamente isto. Uma das áreas é na religião. Proliferam-se igrejas e pastores prometendo bem-estar, vida confortável. Há casos, como nas áreas mais pobres ou como aconteceu na Guatemala após a passagem de um furacão, que estes pastores e missionários evangélicos, mostram e oferecem alimento aos necessitados para que se convertam à suas igrejas. Isto contraria a caridade que deve ser desinteressada. A caridade pode atrair as pessoas que reconhecem em quem a pratica, a bondade de Deus. Boas obras – se é que tais atitudes podem ser consideradas boas – jamais podem ser moeda de troca. Jesus nunca coagiu ninguém a se converter, nem antes nem depois de um milagre.


Outra área que tais líderes aparecem, é na política. O populismo que avança, principalmente nos países da América Latina, é uma prova disto. Aqueles governos que prometem ou dão dinheiro em forma de bolsa aquilo, bolsa isso, de maneira puramente assistencialista, são os mais populares. São estes presidentes que são aclamados “reis”. E usam esta popularidade para manipular o povo, chantageá-lo – caso saiam do governo, a mamata acaba – para se perpetuarem no poder. E, por detrás destes governos, há ações imorais e anticristãs.


Devemos combater a fome no mundo e, sem dúvida, a Igreja é a principal instituição que a faz. Deus nos deu alimento suficiente para alimentar satisfatoriamente toda a população do planeta. As técnicas agrícolas inovadoras que aumentaram e baratearam a produção de alimentos contrariaram todas as previsões catastróficas que apontavam para uma carestia em níveis nunca vistos. O que nos falta é distribuir este alimento, não desperdiçá-lo e os mais ricos colaborarem com tecnologia e planos de desenvolvimento agrícola nas áreas mais pobres do planeta. Ou seja, o que nos falta é conversão, é deixarmo-nos guiar pela caridade de Cristo aumentada em nós pela eucaristia. E lembremos sempre que "não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus". E que Palavra é essa senão Aquela que se fez carne por nós?



10 de jul. de 2009

As origens da igreja anglicana - Parte II


São Thomas Becket
Dando continuidade a refutação sobre a origem do anglicanismo informada pelo reverendo Aldo e por nosso leitor Alex. A partir do século X, a Grã-Bretanha, juntamente com o continente europeu, sofre uma segunda invasão bárbara: a dos vikings que a devastaram. Muitos cristãos são martirizados e basta uma breve consulta sobre a sucessão dos arcebispos da Cantuária neste período para se confirmar isto. Somente com a cristianização dos povos escandinavos que o terror cessa. Os vikings tomam a Grã-Bretanha e em 1017, Canuto I (que viria a ser imperador escandinavo) é coroado rei de toda a Inglaterra. Em peregrinação à Roma (1027) colocou seu reino sob a obediência direta do Papa. Porém, não se pode afirmar que a Igreja na Inglaterra tenha sido obrigada a se submeter à Roma. Ao contrário. A Igreja na Inglaterra sempre teve que lutar pela sua liberdade frente à ingerência real. O arcebispo da Cantuária, São Thomas Becket, que lutava pela liberdade da Igreja motivado pela reforma gregoriana que visava por fim às investiduras laicas, foi martirizado no ano de 1170 pelo rei Henrique II. A liberdade da Igreja na Inglaterra só foi garantida na Carta Magna (1215).


O fundador da igreja Anglicana (chamada também de Episcopal) foi o rei inglês Henrique VIII. Este recebeu do Papa Leão X o título de "Defensor da Fé" pela sua obra "Afirmação dos Sete Sacramentos" em resposta a obra de Lutero chamada "O Cativeiro Babilônico". Todavia, em resposta à recusa da anulação de seu casamento feita pelo Papa (posteriormente Henrique VIII casou-se e descasou-se sete vezes), o Rei instigou, em fevereiro de 1531, a assembléia do clero a proclamá-lo "Chefe Supremo da Igreja na Inglaterra" o que na prática rompia a relação e a subordinação eclesiástica com a Santa Sé. Em 1532, o rei elevou à categoria de arcebispo de Cantuária (cargo mais alto da hierarquia anglicana) Thomas Cranmer que, numa viagem a Alemanha, tinha entrado em contato com o luteranismo.



A partir daí, a Igreja Anglicana afastou-se em muitos aspectos da doutrina católica, sendo muito influenciada por idéias calvinistas e luteranas. Consequentemente, muitos mosteiros foram fechados, relíquias e imagens foram destruídas. Apesar de guardar alguns aspectos da doutrina católica como os sete sacramentos e a hierarquia episcopal, nega a comunhão dos santos e a veneração à Virgem Maria. Não obstante, a hierarquia episcopal anglicana não é reconhecida pelo Vaticano, uma vez que foi reconstituída por Elisabeth I no ano de 1559, após ter sido praticamente extinta pelo rei anterior, quando nomeou um capelão dela a categoria de arcebispo de Cantuária, segundo um ritual novo chamado "Ordinal", confeccionado no reinado de Eduardo VI. (Bettencourt)

Henrique VIII
Henrique VIII desapropriou a Igreja e os católicos e os perseguiu condenando-os à morte. Inclusive seu chanceler, São Thomas More foi condenado à decapitação. As ordenações na igreja anglicana são inválidas e, portanto, se à época de Henrique VIII constituía um cisma, hoje a situação é mais grave:


“Por isto, e aderindo estritamente, neste caso, aos decretos dos pontífices, nossos predecessores, e confirmando-os mais completamente, e, como o foi, renovando-os por nossa autoridade, de nossa própria iniciativa e de conhecimento próprio, pronunciamos e declaramos que as ordenações conduzidas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e totalmente inválidas.” (Papa Leão XIII, Bula Apostolicae Cureae, 36 Apud. BRODBECK)


“O defeito de forma, no Ordinale eduardino, foi uma das razões mais fortes que determinou a decisão de Leão XIII contra a validez das ordenações anglicanas; defeito de forma que, como em seguida se vê, reflete um defeito de intenção. A razão que levou Leão XIII a não reconhecer como válidas – por defeito de forma – as ordenações anglicanas é substancialmente a mesma pela qual o Cardeal Legado Polo, enviado à Inglaterra nos tempos de Maria Tudor, não reconheceu como válidas as ordenações anglicanas realizadas de 1550 a 1553, sob Eduardo VI. Só quem tivesse sido ordenado antes de 1550, isto é, antes da composição do Ordinale eduardino, é que foi reconhecido como verdadeiro Bispo e como verdadeiro sacerdote tanto pelo Legado Polo como pela Rainha Maria. Quem tivesse sido ordenado segundo o Ordinale eduardino e manifestasse o desejo de ainda se dedicar à vida sacerdotal, era re-ordenado ‘de novo et absolute’. Os casos registrados são muitos, tanto antes como depois de 1704, ano em que essa disciplina foi declarada obrigatória pela Igreja Católica.” (REGINA, Prof. Giuseppe. O Anglicanismo. Panorama histórico e síntese doutrinária, São Paulo: Paulinas, 1960, p. 191, Ibidem)


Referências:

BETTENCOURT, Dom Estêvão. Apostolado Veritatis Splendor: O PROTESTANTISMO E SUA GENEALOGIA - PARTE II. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/801. Desde 02/07/2003.

BRODBECK, Rafael Vitola. Apostolado Veritatis Splendor: A SUCESSÃO APOSTÓLICA NA IGREJA ANGLICANA. A QUESTÃO DAS ORDENAÇÕES ANGLICANAS SEGUNDO LEÃO XIII. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4411. Desde 17/08/2007.