18 de out. de 2009

Carta aberta à CNBB

Posto aqui o e-mail que, como muitos católicos indignados, enviei à CNBB para protestar contra o apoio (isolado) em nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aos ataques terroristas do MST. Enviei no dia 8 de outubro de 2009, sabendo que seria apenas um desabafo, pois já é evidente que estão cagando e andando para nós e para o que a Igreja ensina. Este e-mail foi enviado ao Secretariado Geral, às Comissões Doutrina da Fé e Pastoral Social. Até esta data, não recebi nenhuma resposta.
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Prezados senhores,

É com tristeza que lemos a nota da Comissão Pastoral da Terra em apoio às ações criminosas perpetradas pelo MST durante a ocupação da Fazenda Santa Helena, de propriedade da Cutrale, em Borebi (SP). A CPT, inclusive, foi a única instituição favorável a essas ações violentas e criminosas. Nem mesmo o PT, antigo aliado do MST, apoiou tal atitude. Se a Empresa ocupa terras públicas deveria ser questionada na Justiça, como se faz num Estado de Direito e civilizado, ao contrário da barbárie conhecida por todos nós e apoiada vergonhosamente pela CPT e consequentemente por nossos bispos já que a entidade é ligada a CNBB.

O MST não propõe a reforma agrária e sim uma revolução comunista-maoista a partir do campo. Sabemos que as diversas instituições da CNBB está contaminada por marxistas e esquerdistas de todas as linhas. Marxismo este que nada tem em comum com a doutrina católica. Envergonha-me ser interpelado neste momento por aqueles que acusam a Igreja de apoiar ações terroristas como estas do MST. O que podemos dizer para aqueles que não conhecem a Igreja e imaginam que esta apoie atitudes de criminosos travestidos de trabalhadores rurais, quando sabemos que a Igreja não as apoiam, mas sim certos grupos infiltrados na Igreja que trocaram o Evangelho de Jesus Cristo pela doutrina de Marx?

Defender o comunismo é, no mínimo, uma falta de caridade com tantos irmãos católicos que sofreram e ainda sofrem graças a este regime anticristão. Ao invés de fomentar a luta de classes e a violência através de doutrinas puramente materialistas, sugiro que a CPT tenha como missão primordial, pregar o Evangelho (o verdadeiro), na obediência à Santa Igreja, a todos aqueles que vivem no campo, sejam agricultores ou latifundiários. Afinal, Deus não faz acepçõa de pessoas, ou faz? Pela difusão do Evangelho, que nada tem de subversivo ou violento, espalhá-se a caridade. Em segundo plano, fica a luta pela reforma agrária, que deve ser feita dentro da lei e da ordem.

Hoje, recebemos com estarrecedora surpresa (sim, ainda nos supreendemos) o teor desta nota. Foi, certamente, um contratestemunho e uma desobediência à sã doutrina. Sabemos, também, que este e-mail será mais um motivo de chacota e desprezo daqueles que se consideram os "progressistas" e se referem a nós como os reacionários fascistas. Ao menos, este e-mail, mais do que um apelo, é um desabafo envergonhado diante de tal atitude da CPT, protegida sob as asas - o que é ainda mais grave - de nossos legítimos pastores. Precisamos de reforma agrária? Certamente. Porém, precisamos ainda mais de uma reforma na CNBB, onde seja eliminados os velhos quadros que foram formados em outras épocas e que ainda trazem o ranço e o mofo marxistas impregnados em suas declarações e ações.

Em Cristo,

Rodrigo Castellani.


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