12 de set. de 2011

Se o 11 de setembro fosse no Brasil

Vendo as celebrações que recordaram os dez anos dos trágicos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e o blá-blá-blá da esquerda anti-americana - a mesma esquerda que muitas vezes se aliou e financiou os terroristas - dizendo que os milhares de mortos nas guerras que os EUA empreenderam após os atentatos não foram lembrados, como se todas aquelas três mil vítimas inocentes do dia 11/09 tivessem merecido morrer por estar em solo americano ou fossem responsáveis pela política externa dos EUA, me veio à cabeça como seria a reação do governo brasileiro comandado pelo PT nestes últimos anos, caso um atentado como estes ocorresse no Brasil. As medidas tomadas seriam:

1. O governo colocaria a culpa do atentado no governo FHC e na política neoliberal;

2. A mídia seria culpabilizada por mostrar somente um dos lados do atentado; 

3. O governo perdoaria a Al-Qaeda, pois esta é uma vítima da sociedade capitalista e por isso agiu assim;

4. O governo do PT abriria uma linha de crédito no BNDES para a Al-Qaeda.


Parábola do servo cruel

A Boa Notícia de Jesus Cristo

Mateus 18, 21-35

“Assim vos tratará meu Pai celeste se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração.” (Mt 18, 35)

São Pedro pergunta a Jesus se devemos perdoar o irmão até sete vezes. Para o apóstolo, perdoar sete vezes já seria um ato magnânimo. Antes da Lei de Talião, o injustiçado podia se vingar sete vezes sobre o agressor. Exemplo: se alguém matasse um membro de sua família, você poderia matar sete membros da família do assassino. Com a Lei de Talião, a justiça era realizada causando ao agressor o mesmo tipo de agressão: o famoso “olho por olho, dente por dente”. Jesus surpreende a Pedro e a nós: deve-se perdoar sete vezes setenta, ou seja, perdoar sempre. E para ilustrar o alcance do perdão e o porquê devemos perdoar uns aos outros, Jesus conta-nos a parábola do servo cruel.

Na parábola, o servo que não tinha como pagar o Rei devia uma fortuna em toneladas de ouro e implorando sua misericórdia, é perdoado. Todos nós nascemos com o pecado original, sem a graça de Deus. Nossa dívida com Deus é imensa e não conseguimos pagar com nossos próprios esforços. Dependemos inteiramente da misericórdia divina. Por nossas próprias forças não poderíamos nos salvar. Por isso que Deus enviou Seu Filho ao mundo e é pela fé e pelo batismo que somos perdoados. Jesus carregou todos os nossos pecados e com Sua morte pagou a dívida que tínhamos para com Deus.

Diante disso, não podemos negar o perdão às pessoas que nos ofendem. O servo que foi perdoado pelo Rei, saindo de sua presença encontra um companheiro, da mesma condição que ele, que lhe deve algumas moedas, que, comparadas a sua dívida com o Rei é absolutamente nada. Mas ele não tem piedade e obriga o companheiro a que pague. Por mais grave que seja a ofensa dirigida a nós, ela é mínima diante de qualquer pecado que fere nossa relação com Deus, pois só Ele é perfeito. Deus nos perdoa sempre que nos arrependemos desde que perdoemos sempre àqueles que pecam contra nós.

Per doar não é fácil. Às vezes, perdoar exige virtudes heróicas. Os pecados contra nós podem ser gravíssimos: o assassinato de um ente querido, um estupro, pessoas que nos prejudiquem no trabalho, na vida familiar. Para perdoar, precisamos da ajuda do Espírito Santo que age em nós, pois o perdão é um dom. Perdoar é uma decisão. É assemelhar-se com Cristo. É ser misericordioso como o Pai é misericordioso. Olhemos para Jesus na cruz: perdoou a todos os seus algozes e mais, sendo inocente, levou sobre Si todas as nossas culpas, sentindo na pele todo o mal que o pecado faz.

O perdão de Deus traz esta condicionante: só seremos perdoados se perdoarmos nossos irmãos. Na parábola, o Rei retira seu perdão ao servo ao saber que não tratou o companheiro com misericórdia. Esta condição perpassa todo o Evangelho, inclusive na oração do Pai Nosso. Por isso, quando rezamos a oração do Senhor, façamos um exame de consciência para que estejamos dizendo a verdade diante de Deus.



4 de set. de 2011

A correção fraterna

A Boa Notícia de Jesus Cristo

Mateus 18, 15-20

“Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvires terás ganho teu irmão.” (Mt. 18, 16)

No mundo que vivemos impera a ditadura do relativismo. Não há mais o certo e o errado. Cada um é seu próprio legislador, faz sua própria moral. Todos estão certos, não há verdade absoluta. E se não há verdade absoluta que importância tem a Igreja, o Cristo, Deus? E graças a este conceito que contaminou nossa sociedade, vivemos um terrível período de decadência moral e seus efeitos já podem ser sentidos e não são bons. Nós como cristãos somos luz do mundo e sal da terra e, por isso, devemos denunciar o pecado. Amar o próximo não é deixá-lo fazer o que bem entende. Isto é indiferença. O maior ato de caridade que há é apresentar a ele a sã doutrina, mostrar ao próximo que ele está no caminho errado e ensiná-lo o verdadeiro.

Se conhecemos a Verdade apresentada por Cristo e não a comunicamos àqueles que estão no erro, pecamos por omissão. Nosso dever é lançar as sementes sem exagerado respeito humano, sem se preocupar em sermos “politicamente corretos”. Muitas vezes ouvimos o argumento, até mesmo entre nós, católicos, que afirma o “não julgará” quando se trata em corrigir fraternalmente as pessoas. Neste trecho do Evangelho, Jesus mostra claramente que as coisas não são bem assim. Ordena que corrijamos nossos irmãos – e deixemo-nos corrigir – sem orgulho ou para humilhá-las, mas com amor, pois a intenção é que se convertam.

A correção deve acontecer na privacidade, sem causar escândalos que podem mais prejudicar do que ajudar o irmão. Deve contar com pessoas preparadas e que nada aconteça sem a autoridade da Igreja que sabe discernir o certo e o errado. É neste ponto que também devemos entender a correção: a Igreja, sustentáculo da verdade, tem a sã doutrina e é guardiã dos ensinamentos puros de Cristo. Lembremos que fora dela não existe salvação, portanto, as religiões não são todas boas, nem as heresias estão abolidas. Há uma verdade e esta se encontra na Igreja fundada por Cristo, Una, Santa, Católica e Apostólica, a qual o próprio Senhor deu o poder de ligar e desligar na terra.