Atenção! Os censores do politicamente correto estão de olho nas marchinhas carnavalescas:
Olha a cabeleira do Zezé
"Olha a cabeleira do Zezé. Será que ele é? Será que ele é?"
Agora, nova versão da letra:
"Olha a cabeleira dx Zezé. Ele é o que elx quiser. Já que Zezé é livre para escolher seu gênero, sem determinismos biológicos ou imposições sociais que definem que cabelo comprido é coisa de mulher e cabelo curto é coisa de homem."
(Atenção para o "x" substituindo o artigo masculino e demonstrando a neutralidade do gênero)
"Será que ele é bossa nova?"
Nova versão da letra:
"Zezé jamais será bossa nova ou jovem guarda, movimentos musicais elitistas e alienados da situação político-social do Brasil nas décadas de 1960-1970 cujas letras não denunciavam a ditadura militar que assolava o país e traiam o país servindo à ritmos estadunidenses e vendendo-se para o cenário musical ianque."
"Será que ele é Maomé?"
Nova versão da letra:
"Zezé pode ser Maomé, pois vivemos num Estado laico e não pode ser vítima de islamofobia ao ser confundido com uma minoria radical que deturpa a religião islâmica, religião de paz e amor."
"Parece que é transviado. Mas isso eu não sei se ele é"
Nova versão da letra:
"Zezé pode parecer o que quiser, ninguém é fiscal de cu. Feliciano e Bolsonaro não me representam. Vamos queimar a casa do Levy Fidelix."
Maria sapatão
"Maria sapatão, sapatão, sapatão. De dia é Maria, de noite é João". Agora, nova versão da letra:
"Maria lésbica, lésbica, lésbica. De dia sua constituição físico-biológica é feminina, mas à noite, ou em qualquer outro período do dia, ela escolhe o gênero que quiser, pois tem o direito de se livrar das amarras desta sociedade patriarcal de tradição judaico-cristã, opressora e sexista, que impõe socialmente seu gênero aos seres humanos."
Um pouco difícil de adaptar as letras à melodia.
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