31 de jul. de 2010

“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
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Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
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Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
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Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
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Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
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Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
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Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
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D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo de Guarulhos

8 de jul. de 2010

Comprovado: polvo entende mais de futebol do que lula

Afinal, do que o Lula entende? Após gafes nas mais diversas áreas, de Geografia à Física, passando por português, relações internacionais, História, mostrou hoje, pra variar, que também não entende de futebol (sem referência, é claro, ao fato de o presidente ser corintiano). Durante o lançamento da logomarca da Copa do Mundo de 2014 que será realizada no Brasil - isso se houver tempo, dinheiro e esforços monumentais para investir na infraestrutura do país, área que esteve completamente abandonada nestes oito anos de governo Lula - mostrou todo o seu (des)conhecimento sobre o esporte nacional. Falando de improviso - este é o momento das gafes do presidente, como, por exemplo, ao tentar explicar a gravidade da poluição para o planeta (Veja aqui) - aos espectadores do evento, mais diretamente aos jogadores presentes:
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Ao falar de Romário, observou: "Se você fosse titular em 1990 com o Bebeto a gente seria campeão". A frase pode sugerir que Bebeto era titular na ocasião, quando na verdade o ataque de 90 era formado por Muller e Careca.
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Instantes depois, Lula lembrou da eliminação do Brasil diante da França, em 1986, que teve Michel Platini com protagonista. O presidente lamentou um suposto gol de pênalti do ex-jogador, que na verdade não ocorreu. Na disputa que definiu a queda do time de Telê Santana, Platini perdeu sua cobrança. Platini marcou o gol da França durante a partida, que terminou empatada em 1 a 1.
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O último equívoco aconteceu com Franz Beckenbauer. Primeiro, Lula disse: "Depois de mim e do Pelé, foi o melhor jogador que vi jogar". Em seguida, lembrou da atuação do alemão com um dos braços enfaixados na semifinal de 1970, contra a Itália, mas se atrapalhou e disse que o incidente teria acontecido na Copa de 1966.
(Fonte:
http://copadomundo.uol.com.br/2010/ ultimas-noticias/2010/07/08/lula-comete-gafes-futebolisticas-em-discurso-sobre-a-copa-de-2014.jhtm)
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Paul, o polvo-vidente do aquário na Alemanha sabe mais de futebol do que nosso presidente.

6 de jul. de 2010

Documentadas ações vaticanas para salvar judeus desde 1938

A PTWF descobre duas mensagens do cardeal Pacelli antes da guerra
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NOVA YORK, segunda-feira, 5 de julho de 2010 (ZENIT.org) - A Pave the Way Foundation (PTWF) anunciou o descobrimento de documentos vaticanos de grande importância.
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Gary Krupp, presidente da Fundação, afirmou que, "ao buscar cumprir nossa missão de encontrar e eliminar os obstáculos não-teológicos entre as religiões, identificamos no pontificado do Papa Pio XII um período que teve um impacto negativo sobre mais de um bilhão de pessoas. A PTWF empreendeu um projeto de recuperação de documentos e possíveis testemunhas oculares para trazer a verdade à luz".
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"Até agora, temos mais de 40 mil páginas de documentos, vídeos de testemunhas oculares e artigos em nosso website (
www.ptwf.org) para ajudar os historiadores a investigar este período."
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O historiador e representante da PTWF na Alemanha, Michael Hesemann, visitou regularmente o Arquivo Secreto vaticano aberto recentemente e continua realizando descobertas significativas. Seu último estudo dos documentos originais publicados anteriormente revela ações secretas para salvar milhões de judeus desde 1938, três semanas depois da Noite dos Cristais.
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O cardeal Eugenio Pacelli (futuro Papa Pio XII) enviou um telex para as Nunciaturas e para as Delegações Apostólicas e uma carta para 61 arcebispos do mundo católico pedindo 200 mil vistos para "cristãos não-arianos" três semanas depois da Noite dos Cristais. Mandou também outra carta datada de 9 de janeiro de 1939.
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Michael Hesemann declara que "o fato de que nesta carta se fale de ‘judeus convertidos' e ‘cristãos não-arianos' parece ser uma cobertura. Não se podia estar seguro de que os agentes nazistas não saberiam da iniciativa".
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"Pacelli devia garantir que não iriam fazer uso equivocado de sua propaganda, que não pudessem declarar que ‘a Igreja era um aliado dos judeus'", acrescentou.
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A Concordata de 1933 firmada com a Alemanha garantia que os judeus convertidos teriam sido tratados como cristãos, e utilizariam esta posição legal que a permitiria Pacelli ajudar os ‘católicos não-arianos'".
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Uma prova do fato de que não se estava referindo somente aos ‘judeus convertidos' é evidente quando Pacelli pede que os arcebispos se preocupem com "garantir seu bem-estar espiritual e de defender seu culto religioso, seus costumes e suas tradições".
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Outro indício de tentativa real das petições do Vaticano deriva das respostas originais dos bispos e dos núncios à petição de Pacelli. Os prelados se referiam frequentemente aos "judeus perseguidos", não aos "judeus convertidos" ou "católicos não-arianos".
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"Ainda que seja amplamente reconhecida pelos historiadores a intercessão de Pacelli para salvar milhões de ‘judeus convertidos', muitos baseiam suas conclusões na rápida leitura de cartas e documentos vaticanos", observa a Pave the Way.
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"Dado que muitos dos críticos deste pontificado ainda não aceitaram a direta e provada ameaça nazista contra o Estado Vaticano e a vida do Papa Pio XII, parecem não compreender que era necessário usar subterfúgios, dado que eram enviadas somente diretivas criptografadas ou verbais."
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"Em muitos casos, os historiadores ignoram a linguagem vaticana, que às vezes usa o latim para expressar o significado oculto destas petições."
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"A PTWF continuará difundindo os documentos enquanto for possível, porque tudo o que descobrimos até agora parece indicar que a difundida percepção negativa do Papa Pio XII é errônea", afirmou Elliot Hershberg, presidente do Conselho de Administração da Pave the Way Foundation.
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"Acreditamos também que muitos judeus que conseguiram abandonar a Europa podem não ter nem ideia do fato de que seus vistos e documentos de viagem foram obtidos por meio destes esforços vaticanos."
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O professor Ronald Rychlak, conhecido investigador e autor do livro "Hitler, the War and the Pope", afirmou que os documentos provam que "os esforços que parecem estar dirigidos em defender somente os judeus convertidos, na realidade defendiam todos os judeus, independentemente do fato de estarem convertidos ou não".
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Para Matteo Luigi Napolitano, professor de História das Relações Internacionais, as instruções de Eugenio Pacelli na carta de 9 de janeiro de 1939 não deixam dúvida sobre as intenções da Santa Sé e do futuro pontífice.
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"Não se empenhar em salvar somente os judeus - diz a carta -, mas também sinagogas, centros culturais e tudo o que pertencia à sua fé."

2 de jul. de 2010

Só nos resta a vingança

A seleção brasileira foi desclassificada mais uma vez nas quartas-de-final num jogo estranhíssimo. O bode expiatório da vez é Felipe Melo. Já surgiram as teorias da conspiração. As mesmas desculpas de sempre, na verdade a seleção não pode simplesmente perder, sempre tem que haver um motivo oculto. A que o Brasil vendeu o jogo já apareceu. Vendeu por quanto? O prêmio para o campeão desta Copa é de 30 milhões de dólares. Qual seleção se venderia por menos do que isso ou pagaria mais do que este valor para ganhar um mísero jogo? Grande vantagem! Só se fosse a seleção de Portugal... Por que a seleção do Brasil sempre vende e nunca compra jogo algum? Deveríamos usar o dinheiro do pré-sal para comprar jogos da Copa. Que reserva para a educação que nada! 

Uma coisa é certa. O Brasil jogou maravilhosamente bem no primeiro tempo e desapareceu no segundo. Nessa a Holanda se deu bem. Não há mais nada a fazer. Nem um improvável doping - improvável, ainda que estejamos falando de Holanda - devolve a chance do Brasil ser hexa neste ano. Só nos resta o caminho da vingança. Lenta, como toda boa vingança, mas a ideia é essa: aumentem o consumo de batatas-doce, de feijão, de repolho e de tudo que possa gerar grande quantidade de gases. Peidaremos até o gás metano de nossas flatulências reter todo o calor possível, aumentando a temperatura do planeta. Estando a Terra mais quente, as geleiras derretem, sobe o nível dos oceanos e a Holanda vai para água a baixo. Literalmente. Veremos se 200 milhões de brasileiros não dão conta disso. A Holanda que se prepare!