Feliz Natal a todos.
25 de dez. de 2010
Feliz Natal!
Feliz Natal a todos.
21 de dez. de 2010
4º Domingo do Advento
Mateus 1, 18-24
“Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel, que significa Deus está conosco.” (Mt. 1, 22s)
O sinal da Virgem profetizado em Isaías realiza-se em Maria. Desposada com São José, Maria Santíssima concebe pelo poder do Espírito Santo. Diante das dúvidas de seu esposo, o mesmo anjo que anunciou a Maria, em sonho ilumina o coração de José e lhe dá a grande e incomparável missão de ser o guardião do Filho de Deus e de Nossa Senhora. Quantas vezes nossa fé é abalada por tantas "descobertas" resultadas de "estudos" sobre a vida de Jesus, especialmente sobre a concepção virginal de Sua Mãe, que surgem "coincidentemente" na época do Advento. Que tenhamos a convicção de São José, o homem justo que acreditou nas palavras de Deus e abraçou em sua fé silenciosa os desígnios do Salvador.
O Natal é apresentado hoje como uma festa mágica, infantil, consumista para que o mundo esconda a grandiosidade do Deus que tanto amou a humanidade, que se encarnou para nos salvar. Precisamos meditar sobre este magnífico acontecimento onde o Eterno entra no tempo, o Todo que se faz parte. Deus podia salvar a humanidade com um simples ato de Sua vontade, mas foi na carne que o homem se perdeu e era preciso que na carne fosse salvo; foi pela mulher que o pecado entrou no mundo, foi preciso que pela mulher a salvação, do mesmo modo, entrasse no mundo. Que ao comemorarmos o Natal, tenhamos a certeza que Deus veio ao encontro da humanidade e não nos abandona jamais.
15 de dez. de 2010
A história da educação no Brasil
Introdução
Período Jesuítico (1549 – 1759)
A história da educação no Brasil desde seu início no século XVI é marcada pelo descaso das autoridades públicas frente à democratização de um sistema de ensino de qualidade. Em 1549, meio século após o descobrimento do Brasil pelos portugueses desembarcaram na colônia os primeiros padres da Companhia de Jesus que se destacavam na Europa no âmbito educacional. Os jesuítas têm por fundador Santo Inácio de Loyola, que, no contexto da Contrarreforma católica, criou a Companhia de Jesus, cujos objetivos eram combater o avanço protestante através da pregação missionária e a educação. Em solo brasileiro, os jesuítas fundaram escolas de instrução elementar e colégios para atender às necessidades educacionais dos filhos dos colonos e transpor a didática europeia aos índios. Além disso, as escolas jesuíticas também eram centros de evangelização dos povos indígenas, visando levá-los ao cristianismo e à civilização. A educação brasileira colonial ficou majoritariamente ao encargo dos padres jesuítas durante 210 anos, financiados pelo poder público e pelas rendas obtidas nas propriedades da Companhia. Havia outras instituições de ensino de menor expressão mantidas pelas ordens religiosas, como a dos franciscanos, mas nenhum tipo de educação pública gerida pelo Estado. A educação jesuítica era baseada no Ratio Studiorum, que reunia a didática da Companhia de Jesus, baseada na Escolástica medieval. A educação jesuítica no Brasil teve fim quando o Marquês de Pombal determinou a expulsão dos jesuítas de todas as colônias de Portugal.
Período Pombalino (1760 – 1808)
Durante o reinado de Dom José I, ascende ao cargo de primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Imbuído em retirar Portugal de sua decadência e consolidar o Estado, o Marquês implementou diversas reformas. Entre suas decisões, em 1759, expulsou os jesuítas de Portugal e de todas as colônias alegando que estes serviam aos interesses da Ordem e não aos do Estado português. Com a expulsão, os colégios jesuíticos fecharam as portas e a educação no Brasil estagnou-se, já que não havia um plano imediato para substituí-las. Para substituir as escolas jesuíticas, Pombal criou as aulas régias de latim, grego e retórica e criou a Diretoria de Estudos. As aulas régias foram um fracasso, posto que eram autônomas, isoladas e cada aula não se relacionava com as outras. Os professores ficavam meses sem receber pagamento. A educação brasileira ainda encontrava alguma organização e qualidade junto às instituições religiosas, como os seminários. Assim, a educação no Brasil ficou totalmente estagnada até o início do século XIX.
Período Joanino (1808 – 1822)
Com a chegada da corte portuguesa, em 1808, houve profundas transformações no Brasil, inclusive no âmbito educacional. Necessitando de urgente formação de quadros técnicos e burocráticos para atender à Corte, o príncipe regente Dom João VI criou academias de engenharia e medicina. O ensino foi divido entre primário, secundário e superior, sendo o último priorizado. O ensino primário visava ensinar a população a ler e escrever, mas foi totalmente desmotivada, havendo escolas apenas nos grandes centros urbanos e destinadas a uma parcela pequena da população. Sem dúvida, são visíveis os avanços na educação brasileira durante o Período Joanino, todavia a grande maioria da população continuava analfabeta e sem acesso à educação básica.
Primeiro Imperial (1822 – 1889)
Em 1822, Dom Pedro I proclama a independência do Brasil e torna-se o primeiro imperador. Dois anos depois, outorga, sob influência liberal, a primeira Constituição do Brasil, onde propunha ensino primário para todos e a criação de escolas em todas as cidades, vilas e lugares populosos. Por falta de professores qualificados e escolas, implantou-se o método Lancaster: um aluno instruído ensinava uma turma composta por outros dez colegas. O método, que perdurou por quinze anos, foi um fracasso. Apesar de várias propostas sobre a educação terem sido enviadas para a Assembleia, nenhum foi concretizado, mostrando o descaso que impera na educação brasileira. Durante o período da Regência, a educação foi descentralizada, ficando sob a rsponsabilidade das províncias. Em 1835, é criada a primeira escola normal do país, em Niterói, o futuro Colégio Pedro II. Foram criadas escolas técnicas para suprir a carência de profissionais qualificados. O sistema de ensino continuou, durante todo o Período Imperial, reservado priomordialmente à elite.
República Velha (1889 – 1930)
Conclusão
Concluímos que desde os primórdios da formação do Estado e da nação brasileiros houve preocupações sinceras com a educação, ainda que, na maioria das vezes, sem o empenho necessário para solucionar seus problemas. Na colônia, os jesuítas serviam da educação para fins religiosos, para a propagação da fé católica e europeização dos indígenas. O Marquês de Pombal, que estagnou a educação brasileira, voltou o ensino aos interesses do Estado português. Com a chegada da família real no Brasil, sua independência e período imperial, foi concretizado o caráter elitista da educação no país. Por fim, na República Velha houve esforços na democratização do ensino diante da necessidade crescente de mão-de-obra qualificada para atender à industrialização do país, porém, de modo geral, a educação continuou voltada às elites, sobretudo o ensino superior, e esteve longe de ser democrática
Referências bibliográficas:
Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república – aspectos históricos e filosóficos: unidade 1 – Educação jesuítica na colônia. Batatais, set. 2009.
Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república – aspectos históricos e filosóficos: unidade 2 – Educação joanina e princípios da educação no Império. Batatais, set. 2009.
Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república: aspectos históricos e filosóficos: unidade 3 – Educação na República Velha. Batatais, set. 2009.
Referências da internet:
História da Educação. Disponível em: <http://heloisa_c.sites.uol.com.br/hieduc1.htm>
STIGAR, Robson, SHUNCK, Neivor. Refletindo sobre a história da educação no Brasil. Disponível em: <http://www.opet.com.br/comum/paginas/arquivos/artigos/Refletindo%20sobre%20a%20historia%20da%20educacao%20no%20Brasil%20OPET.pdf>
11 de dez. de 2010
3º Domingo do Advento
Mateus 11, 2-11
“Sois vós aquele que deve vir, ou devemos esperar por outro?” (Mt. 11, 3)
No Evangelho deste terceiro domingo do Advento, fica claro que João Batista não duvida que Jesus é o Cristo, mas envia seus discípulos para que estes creiam. São João Batista é o último dos profetas, o elo entre o Antigo e o Novo Testamento, aquele que deveria preceder o Messias, preparando-Lhe o caminho. Portanto, Jesus responde aos discípulos de João de acordo com as profecias sobre os sinais messiânicos que O acompanham: os milagres dão testemunho do Cristo.
6 de dez. de 2010
2º Domingo do Advento
Mateus 3, 1-12
“Naqueles dias, João Batista apareceu pregando no deserto da Judéia. Dizia ele: Façam penitência porque está próximo o Reino dos céus.” (Mt. 3, 1-2)
O Advento é tempo de conversão e penitência. Enquanto nos preparamos para comemorar o nascimento de Jesus, a Igreja nos recorda que o Senhor voltará em toda a Sua glória para reunir a humanidade e julgar a cada um conforme suas obras. Hoje, o apelo de São João Batista ressoa em nossos ouvidos dizendo para nos converter, voltarmos para Deus. Tal como o Precursor do Senhor, escutamos a voz da Igreja que denuncia os pecados e hipocrisias dos homens e mulheres de nosso tempo em plena aridez espiritual pela qual passa o mundo. Aproveitemos este tempo da graça para aplainar os caminhos do Senhor em nossas vidas, abandonar tudo aquilo que nos afasta da graça de Deus.
29 de nov. de 2010
1º Domingo do Advento
“Por isso, estejam também preparados porque o Filho do homem virá numa hora em que menos pensarem.” (Mt. 24, 44)
Tenhamos a certeza que a cada dia fica mais próximo o nosso encontro definitivo com Jesus, seja por Sua volta gloriosa, seja por nossa morte. Devemos, portanto, nos converter e vivermos na graça de Deus para não sermos pegos de surpresa. Quantas vezes não ficamos sabendo ou conhecemos pessoas que morreram repentinamente? Definitivamente, não sabemos o momento que nos apresentaremos diante de Deus. Santa Teresinha, cada vez que ouvia o sino badalar, agradecia a Deus por uma hora a menos.
A hora é essa. Não deixemos para amanhã a nossa conversão. Olhemos, por exemplo, para a imagem pedagógica de Santo Expedito: diante da decisão de converter-se, levanta a cruz com os dizeres: HOJE (em latim, hodie) e esmaga com o pé o tentador representado no corvo que o aconselha deixar a conversão para AMANHÃ (em latim, cras). Amanhã pode ser tarde. Que arrependamo-nos hoje mesmo, voltemos para a Igreja, procuremos um padre para nos confessar e seremos perdoados por Deus. Daí em diante, tenhamos uma vida nova que será confirmada no maravilhoso encontro com nosso Senhor.
19 de nov. de 2010
Igreja é a 2ª instituição mais confiável do Brasil
SÃO PAULO, quinta-feira, 18 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Uma pesquisa divulgada nessa quarta-feira no Brasil mostra que a Igreja Católica saltou do sétimo para o segundo lugar no ranking de confiança da população nas instituições.
A pesquisa, realizada pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, tinha como objetivo primeiro medir o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil).
De acordo com os dados, o Judiciário ficou em oitavo lugar, empatado com a polícia e à frente apenas do Congresso e dos partidos políticos.
Já a confiança na Igreja aumentou 60% do segundo para o terceiro trimestre deste ano, passado de 34% para 54%.
Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil, considera que a controvérsia sobre o aborto nas eleições presidenciais pesou para o aumento do índice de confiança na Igreja.
"A Igreja estava em um grau baixo de avaliação quando foi feita a apuração no segundo trimestre, muito perto da crise envolvendo a instituição com denúncias de pedofilia", disse Luciana ao jornal O Estado de S. Paulo.
"A última fase da coleta coincidiu com a discussão sobre o aborto nas eleições presidenciais. Isso fez a diferença", afirmou.
"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV, que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a pesquisadora.
17 de nov. de 2010
Os mártires de Bagdá
15 de nov. de 2010
2 de nov. de 2010
A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 9
12 de out. de 2010
Dilma, Nossa Senhora Aparecida e Edir Macedo
.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/806780-edir-macedo-divulga-carta-em-apoio-a-candidatura-de-dilma.shtml
.
Edir Macedo que odeia os católicos apoia Dilma. A mesma IURD cujo pastor chutou a imagem da Mãe de Deus apoia a Dilma. E Dilma quer nos enganar indo à Aparecida e dizendo ser devota de Nossa Senhora. Verdadeiros devotos de Nossa Senhora não se aliam à pessoas que odeiam a Mãe de Jesus e chutam sua imagem.
9 de out. de 2010
A perseguição religiosa de Dilma já começou
.
FELIPE SELIGMAN
A defesa de Dilma considerou que as palavras do padre foram ofensivas e poderiam afetar a candidatura da petista.
.
Ficou decidido que o partido poderá veicular um direito de resposta menor, com oito minutos de duração, na programação matinal da TV "Canção Nova". O acordo foi apresentado ao TSE, que terá de confirmá-lo. A resposta deverá ir ao ar no dia útil seguinte ao pronunciamento do tribunal sobre o fato.
Em homilia veiculada no canal católico, o José Augusto afirmou que não poderia se calar "diante de um partido apoiando o aborto".
"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova", afirmou.
Segundo a representação do PT contra sua fala, o padre, ao dizer que poderia ser morto, ou preso, fez uma "clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física".
O acordo enviado ontem ao TSE, afirma que, depois do pedido de resposta elaborado pelo PT, a TV Canção Nova respondeu que atenderia em parte o pleito petista, já que não houve "intenção ofensiva" nem do padre, nem da rede de televisão.
O partido insiste, porém, em dizer que a veiculação da resposta é necessária, já que a mensagem de José Augusto pode interferir no resultado das eleições. O caso está no gabinete da ministra Nancy Andrighi.
30 de ago. de 2010
Mulheres da Idade Média: Matilde de Canossa
Matilde de Canossa (? - 1046 - Bondeno de Roncore, 24 de julho de 1115). Filha caçula de Bonifácio III da Toscana e Beatriz de Ardennes-Bar. Foi educada por Arduino della Padule nas artes militares e recebeu boa formação cultural. Falava, além do latim, "a língua teutônica" (alemão) e "a bela língua dos francos" (francês) de acordo com seu biógrafo, Donizoni (Livro II, cap. IV).
Em abril de 1073, é eleito o Papa Gregório VII e dá-se continuidade à luta pelo fim da ingerência laica na Igreja e pela reforma eclesiástica. Matilde torna-se grande aliada do novo Papa e de seus sucessores. Entre 1073 e 1074, Godofredo se dirige à Itália na tentativa de reconquistar Matilde que o rejeitou. Três anos mais tarde, Godofredo é assassinado em suas terras. No mesmo ano, sua mãe, Beatriz falece, e Matilde, aos trinta anos, torna-se a única governante de todas as suas possessões.
No conturbado ano de 1076, após o Sínodo de Worms, convocado pelo imperador Henrique IV, depor o Papa Gregório VII, este não viu outra alternativa senão excomungá-lo. A maioria dos príncipes alemães se opôs ao imperador. Com medo de perder o trono, Henrique IV decide se reconciliar com o Papa. Em meio a um rigoroso inverno, o imperador se dirige à Itália. Ao saber disso, o Papa viaja até a Lombardia, sendo hospedado por Matilde no castelo de Canossa. A condessa intermediou o encontro. Henrique IV aguardou por três dias e três noites com os pés descalços e a cabeça coberta de cinzas diante do castelo de Canossa até ser recebido pelo Papa. Reconciliado e tendo apaziguado e eliminado a oposição dentro do Sacro Império, o imperador voltou a investir contra o Papado, realizando operações militares na Itália. Em 1080, é novamente excomungado e, desde então, Matilde combateu o imperador, muitas vezes vestindo armadura e de espada em punho para liderar pessoalmente seus exércitos e enviando à Roma, o tesouro de Canossa para financiar as operações militares do Papa.
Para suceder Gregório VII, é eleito Vitor III. Logo após a sua coroação é expulso de Roma pelo antipapa Clemente III, nomeado pelo imperador. Matilde, então, avança para Roma a frente de seu exército, ocupa Castel Sant’Angelo e restabelece Vitor III. Logo depois, pressionado pelo imperador, o Papa abandona Roma. Seu pontificado tem duração de apenas dois anos. Seu sucessor será Urbano II que pede a Matilde que case-se com o jovem Guelfo V, duque da Baviera e da Caríntia, poderoso aliado do Papa. A diferença de idade entre os dois era enorme. A condessa tinha 43 anos e seu marido, dezessete. O casamento não foi consumado e os dois se separaram.
O imperador Henrique IV morre em 1106. Seu filho, Henrique V, torna-se o novo imperador do Sacro Império Romano Germânico, mostrando outro comportamento diante de Matilde. No outono de 1110, o imperador entra na Itália para ser coroado imperador pelo Papa. Retornando ao Sacro Império, Henrique V permanece três dias no castelo de Bianello junto à condessa. Matilde presta-lhe homenagem e o imperador a nomeia vice-regente imperial da Ligúria.
Matilde morre de gota em 1115 e foi sepultada em San Benedetto Pó. Em 1633, por ordem do Papa Urbano VIII, seu corpo foi transferido para Castel Sant’Angelo, em Roma. Finalmente, em 1645, seus restos mortais foram depositados na Basílica de São Pedro. Seu túmulo, esculpido por Bernini, é chamado de Honra e Glória da Itália.
16 de ago. de 2010
A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 8
10 de ago. de 2010
Baixada santista no Rio de Janeiro
É, mais uma da Dilma. Mas acontece com qualquer um. Errinho nada comparado ao passado de terrorista, assaltante e - num passado mais recente - ao fato de ter mentido em seu currículo na Plataforma Lattes.
31 de jul. de 2010
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”
Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
D. Luiz Gonzaga Bergonzini
8 de jul. de 2010
Comprovado: polvo entende mais de futebol do que lula
O último equívoco aconteceu com Franz Beckenbauer. Primeiro, Lula disse: "Depois de mim e do Pelé, foi o melhor jogador que vi jogar". Em seguida, lembrou da atuação do alemão com um dos braços enfaixados na semifinal de 1970, contra a Itália, mas se atrapalhou e disse que o incidente teria acontecido na Copa de 1966. (Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/2010/ ultimas-noticias/2010/07/08/lula-comete-gafes-futebolisticas-em-discurso-sobre-a-copa-de-2014.jhtm)
6 de jul. de 2010
Documentadas ações vaticanas para salvar judeus desde 1938
NOVA YORK, segunda-feira, 5 de julho de 2010 (ZENIT.org) - A Pave the Way Foundation (PTWF) anunciou o descobrimento de documentos vaticanos de grande importância.
Gary Krupp, presidente da Fundação, afirmou que, "ao buscar cumprir nossa missão de encontrar e eliminar os obstáculos não-teológicos entre as religiões, identificamos no pontificado do Papa Pio XII um período que teve um impacto negativo sobre mais de um bilhão de pessoas. A PTWF empreendeu um projeto de recuperação de documentos e possíveis testemunhas oculares para trazer a verdade à luz".
"Até agora, temos mais de 40 mil páginas de documentos, vídeos de testemunhas oculares e artigos em nosso website (www.ptwf.org) para ajudar os historiadores a investigar este período."
O historiador e representante da PTWF na Alemanha, Michael Hesemann, visitou regularmente o Arquivo Secreto vaticano aberto recentemente e continua realizando descobertas significativas. Seu último estudo dos documentos originais publicados anteriormente revela ações secretas para salvar milhões de judeus desde 1938, três semanas depois da Noite dos Cristais.
O cardeal Eugenio Pacelli (futuro Papa Pio XII) enviou um telex para as Nunciaturas e para as Delegações Apostólicas e uma carta para 61 arcebispos do mundo católico pedindo 200 mil vistos para "cristãos não-arianos" três semanas depois da Noite dos Cristais. Mandou também outra carta datada de 9 de janeiro de 1939.
Michael Hesemann declara que "o fato de que nesta carta se fale de ‘judeus convertidos' e ‘cristãos não-arianos' parece ser uma cobertura. Não se podia estar seguro de que os agentes nazistas não saberiam da iniciativa".
"Pacelli devia garantir que não iriam fazer uso equivocado de sua propaganda, que não pudessem declarar que ‘a Igreja era um aliado dos judeus'", acrescentou.
A Concordata de 1933 firmada com a Alemanha garantia que os judeus convertidos teriam sido tratados como cristãos, e utilizariam esta posição legal que a permitiria Pacelli ajudar os ‘católicos não-arianos'".
Uma prova do fato de que não se estava referindo somente aos ‘judeus convertidos' é evidente quando Pacelli pede que os arcebispos se preocupem com "garantir seu bem-estar espiritual e de defender seu culto religioso, seus costumes e suas tradições".
Outro indício de tentativa real das petições do Vaticano deriva das respostas originais dos bispos e dos núncios à petição de Pacelli. Os prelados se referiam frequentemente aos "judeus perseguidos", não aos "judeus convertidos" ou "católicos não-arianos".
"Ainda que seja amplamente reconhecida pelos historiadores a intercessão de Pacelli para salvar milhões de ‘judeus convertidos', muitos baseiam suas conclusões na rápida leitura de cartas e documentos vaticanos", observa a Pave the Way.
"Dado que muitos dos críticos deste pontificado ainda não aceitaram a direta e provada ameaça nazista contra o Estado Vaticano e a vida do Papa Pio XII, parecem não compreender que era necessário usar subterfúgios, dado que eram enviadas somente diretivas criptografadas ou verbais."
"Em muitos casos, os historiadores ignoram a linguagem vaticana, que às vezes usa o latim para expressar o significado oculto destas petições."
"A PTWF continuará difundindo os documentos enquanto for possível, porque tudo o que descobrimos até agora parece indicar que a difundida percepção negativa do Papa Pio XII é errônea", afirmou Elliot Hershberg, presidente do Conselho de Administração da Pave the Way Foundation.
"Acreditamos também que muitos judeus que conseguiram abandonar a Europa podem não ter nem ideia do fato de que seus vistos e documentos de viagem foram obtidos por meio destes esforços vaticanos."
O professor Ronald Rychlak, conhecido investigador e autor do livro "Hitler, the War and the Pope", afirmou que os documentos provam que "os esforços que parecem estar dirigidos em defender somente os judeus convertidos, na realidade defendiam todos os judeus, independentemente do fato de estarem convertidos ou não".
Para Matteo Luigi Napolitano, professor de História das Relações Internacionais, as instruções de Eugenio Pacelli na carta de 9 de janeiro de 1939 não deixam dúvida sobre as intenções da Santa Sé e do futuro pontífice.
"Não se empenhar em salvar somente os judeus - diz a carta -, mas também sinagogas, centros culturais e tudo o que pertencia à sua fé."
2 de jul. de 2010
Só nos resta a vingança
Uma coisa é certa. O Brasil jogou maravilhosamente bem no primeiro tempo e desapareceu no segundo. Nessa a Holanda se deu bem. Não há mais nada a fazer. Nem um improvável doping - improvável, ainda que estejamos falando de Holanda - devolve a chance do Brasil ser hexa neste ano. Só nos resta o caminho da vingança. Lenta, como toda boa vingança, mas a ideia é essa: aumentem o consumo de batatas-doce, de feijão, de repolho e de tudo que possa gerar grande quantidade de gases. Peidaremos até o gás metano de nossas flatulências reter todo o calor possível, aumentando a temperatura do planeta. Estando a Terra mais quente, as geleiras derretem, sobe o nível dos oceanos e a Holanda vai para água a baixo. Literalmente. Veremos se 200 milhões de brasileiros não dão conta disso. A Holanda que se prepare!
18 de jun. de 2010
Pedido de desculpas pelo Domingo Sangrento
"Damos boas-vindas às conclusões do Relatório Bloody Sunday Inquiry e compartilhamos a alegria e o alívio das famílias dos mortos e feridos no episódio", assinala um comunicado da Conferência Episcopal da Irlanda, publicado na quarta-feira.
Com a publicação do relatório, na última terça-feira, acompanhada de um pronunciamento no Parlamento por parte do primeiro-ministro britânico, David Cameron, o governo da Grã-Bretanha reconheceu oficialmente sua culpabilidade nos eventos de 30 de janeiro de 1972, que resultaram na morte de 14 pessoas.
Os prelados irlandeses destacaram seu reconhecimento ao bispo Edward Daly e aos muitos sacerdotes cuja participação teria sido crucial.
Vários sacerdotes que estavam presentes na ocasião testemunharam que as vítimas estavam desarmadas, ao contrário do alegaram alguns dos militares, e ofereceram apoio às vítimas. A conferência episcopal irlandesa reconheceu ainda em seu comunicado "a dor e o sofrimento das tantas pessoas que perderam seus entes queridos na região durante os distúrbios".
"Continuaremos carregando todos eles em nossos pensamentos e orações", garantiram os bispos.
O episcopado fez menção ainda a "todos os políticos que contribuíram em posições de liderança para a construção de uma paz sólida", reconhecendo também a "liderança pastoral demonstrada por representantes das demais igrejas cristãs, como evidenciado por suas visitas a Derry".
Até então, o governo britânico não havia reconhecido oficialmente sua responsabilidade no Domingo Sangrento.
Com o reconhecimento da culpa por parte do governo britânico, o ministro principal da Irlanda do Norte, Peter Robinson, declarou que este capítulo do conflito estaria definitivamente encerrado.
.
9 de jun. de 2010
A Menina do Jornal
.
A montagem abaixo mostra apenas algumas de uma série surpreendente de “coincidências” extraídas dos mais diversos filmes e séries em que um personagem aparece lendo uma mesma edição de jornal. Repare como o retrato da moça de cabelos compridos aparece sempre na mesma posição.
14 de mai. de 2010
Coincidência?
O superintendente de Conservação e Obras Públicas da capital baiana, Luciano Valladares, diz que todas as pilastras do viaduto Luiz Cabral, na região central da cidade, sofreram corrosão por causa do hábito dos frequentadores do entorno de fazer xixi nelas.
Segundo informações do superintendente, a urina (ácida) penetra pelos poros do concreto até atingir o aço, provocando a corrosão da estrutura metálica. (...)
8 de mai. de 2010
As diferenças entre monarquias medievais e modernas
Não foram apenas fatores econômicos que levaram ao Absolutismo como a historiografia marxista adora enfatizar. Houve uma mudança de mentalidade na baixa Idade Média; a releitura dos clássicos da Antiguidade grega, em especial de Platão e o resgate do Direito romano, em sua "pureza" legitimaram e desencadearam nos monarcas a ganância imperialista e o desejo do poder absoluto. Não é de se admirar que as guerras de conquista eclodem na Europa. A paz da Idade Média foi-se.
Com o cativeiro de Avinhão que causou o Grande Cisma do Ocidente, o Papado fica enfraquecido possibilitando a contestação da legitimidade do único poder moderador da Europa ocidental. Se ninguém mais sabe quem é o Papa legítimo, a quem devem dar ouvidos? A Cristandade é dividida e o golpe de misericórdia é dado pela reforma protestante, caindo como uma luva aos interesses absolutistas, sendo que, o rei se tornará chefe da igreja em muitas nações como na Inglaterra e nos países nórdicos.
A teoria maquiavélica da autonomia moral do Estado se torna norma. Excomunhões e interditos são surtem mais o mínimo efeito. Os reis só podem ser julgados por Deus e ninguém mais. Os interesses de Estado estão acima de qualquer outro. A fidelidade vassálica dá lugar a exércitos mercenários e os exércitos regulares tem um único comandante, o rei.
.
Grande parte da nobreza - a classe dos que lutam - perde seu lugar na sociedade. Nobres tornam-se parasitas palacianos, já que perderam sua função de proteger os plebeus e estes, por sua vez, continuam pagando seus tributos, sustentando uma nobreza que não lhes dá nenhum tipo de retorno. Estes, graças aos confiscos de terras, especialmente dos mosteiros e bispados, que passaram para as mãos da burguesia gananciosa, formam uma massa de pobres que migram para as cidades.
1 de mai. de 2010
A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 7
22 de abr. de 2010
Homem que matou religiosa se converte na Índia
16 de abr. de 2010
Aniversário do Santo Padre, o Papa Bento XVI
"O TRIUNFO EUCARÍSTICO"
.
O sonho de Dom Bosco
.
(30 de maio de 1862)
.
“Imaginai estar comigo na praia do mar, ou melhor, sobre um escolho isolado, e de não em torno de vós senão o mar. Em toda aquela vasta superfície de águas vê-se uma multidão de naves em ordem de batalha, que avançam contra uma nave muito maior e mais alta que todas, tentando chocar-se contra ela com o esporão da proa, tentando incendiá-la e fazer-lhe o maior dano possível. Àquela majestosa nave fazem escolta pequenas naves, mas o vento lhes é contrário e o mar agitado parece favorecer os inimigos.
.
No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, a cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum [Auxílio dos Cristãos]; sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e em baixo havia um outro cartaz, com as palavras: Salus Credentium [Salvação dos Crentes].
.
O comandante supremo da grande nau, que é o Romano Pontífice, vendo o furor dos inimigos e o mau partido em que se achavam os seus fiéis, convoca em torno a si os pilotos dos navios secundários, para ter um conselho e decidir o que se deveria fazer. Todos os pilotos sobem e se reúnem em torno do Papa. Mantêm uma reunião, mas, enfurecendo-se cada vez mais a tempestade, são mandados de volta para seus próprios navios.
.
Ocorrendo um pouco de calmaria, o Papa reúne os pilotos de novo, pela segunda vez em torno de si, enquanto a nau capitania segue o seu curso. Mas a borrasca volta espantosa.
.
O Papa permanece no timão, e todos os seus esforços são dirigidos a levar a nau para o meio daquelas duas colunas, de cujo cimo pendem, em toda a volta delas, muitas âncoras e grossos ganchos presos a correntes.
.
Os navios inimigos se movem todos a assaltá-la e fazê-la submergir: algumas com os escritos, com os livros, com matérias incendiárias de que estão cheias, que procuram jogar-lhe a bordo; outras com os canhões, com os fuzis, e com os esporões. O combate se torna cada vez mais encarniçado; mas inúteis se revelam os seus esforços: a grande nave continua segura e franca em seu caminho.
.
Entretanto, os canhões dos assaltantes explodem; os fuzis e as outras armas se quebram; muitos navios se desconjuntam e afundam no mar.
.
[Em vão tentam de novo o ataque e desperdiçam toda a sua fadiga e munições: a grande nau prossegue seguramente e livre em seu caminho. Ocorre por vezes que, atingida por golpes formidáveis, apresenta em seus flancos largas e profundas brechas, mas apenas acontece o dano, sopra um vento proveniente das duas colunas e as brechas se fecham e os furos se obturam] (Trecho do sonho de Dom Bosco omitido no texto de Antonio Socci).
.
Então, os inimigos, furiosos, começam a combater com armas curtas; e com as mãos, com os punhos, com blasfêmias.
.
De repente, o Papa, ferido gravemente, cai. Imediatamente, ele é socorrido, cai uma segunda vez e morre. Um grito de vitória e de alegria ressoa entre os inimigos; sobre os seus navios se dá um indizível tripudio. Eis que apenas morto o Pontífice, um outro Papa o substitui em seu posto. Os pilotos reunidos o elegeram tão subitamente que a notícia da morte do Papa chega junto com a notícia da eleição do seu sucessor. Os adversários começam a perder a coragem.
.
O novo Papa, superando todo obstáculo, guia o navio até o meio das duas colunas e então com uma correntinha que pendia da proa o une a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia, e com uma outra pequena corrente que pendia da popa o prende do lado oposto a uma outra âncora, que pendia da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada.
.
Então, aconteceu uma grande reviravolta: todos os navios inimigos fogem, se dispersam, se chocam e se destroçam mutuamente.Uns naufragam e procuram afundar os outros, enquanto navezinhas que tinham combatido valorosamente com o Papa vêem elas também a atar-se àquelas duas colunas. [Muitas outras naus que, tendo-se retirado por temor da batalha. se acham em grande distância, ficam prudentemente observando, até que, desaparecidos nos abismos do mar os restos de todos os navios destroçadas, com grande vigor vogam em direção daquelas duas colunas, onde, chegando, se prendem aos ganchos pendentes das mesmas colunas, e aí ficam tranqüilas e seguras, junto com a nau principal, sobre a qual está o Papa]. (Outro trecho omitido na versão do sonho citado por Antonio Socci)
.
No mar reina uma grande calma” (89 –G.B. Lemoyne, Memórias biográficas de São João Bosco, volume VII, Sociedade Editora Internacional, Turim, 1909, pp 169-171) Depois de ter contado este sonho, Dom Bosco pediu uma interpretação a Dom Rua, que disse: “Parece-me que a nave do Papa seja a Igreja, os navios , os homens, o mar, o mundo. Aqueles que defendem a grande nave são os bons, afeiçoados à Igreja; os outros, os seus inimigos. As duas colunas de salvação parecem-me que sejam a devoção a Maria Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia”.
.
“Disseste bem”, comenta Dom Bosco, “é preciso apenas corrigir uma expressão. Os navios dos inimigos são as perseguições. Preparam-se gravíssimas provações para a Igreja. O que aconteceu até agora é quase nada comparado com o que vai acontecer. Restam apenas dois meios para salvar-se de tanta confusão: devoção a Maria Santíssima e Comunhão freqüente”
3 de abr. de 2010
Meu Bento XVI
.
Nunca escondi meu profundo amor por Joseph Ratzinger. É antigo: desde 1981. Em novembro daquele ano, seminarista em férias, li um texto seu. Lá havia uma frase do então Cardeal Arcebispo de Munique: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Meus olhos marejaram (como marejam agora, neste momento). Pensei: quem afirma isto só pode ser um homem de verdade, só pode ser alguém que tem uma profunda experiência de Cristo! Eis aqui um homem de Igreja que continuou homem, com um coração, com sensibilidade, com retidão!
Um ano depois, dei com uma entrevista do Cardeal, agora nomeado Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele afirmava: “O primeiro dever do Bispo é defender a fé dos pequenos contra a prepotência de alguns teólogos...” Vibrei de alegria! O homem era realmente católico em cada fibra: sabia que a fé supera a razão e que o Mistério não se apreende em profundidade a não ser de joelhos e bebendo a límpida fé da Mãe Igreja, fé que se manifesta sobretudo nos pequenos, nos simples, no Povo de Deus em seu dia-a-dia.
Ratzinger tornou-se para mim uma referência. Doíam-me tanto as calúnias contra ele, as afirmações de muitos adeptos da Teologia da Libertação, que deformavam a imagem e o pensamento do Cardeal de modo vergonhosamente desonesto. Lembro-me das declarações pervertidas de Leonardo Boff e companhia a respeito do Cardeal Prefeito que, generosamente, ajudara ao próprio Boff nos tempos de estudo na Alemanha... Aqui no Brasil, as editoras católicas o censuravam metodicamente... Se algum seu escrito perdido aparecia, era dos menos expressivos e importantes... A imprensa só falava do Cardeal para criticá-lo, insuflada por certos setores da Igreja no nosso País...
A coisa intensificou-se quando da doença de João Paulo II. Agora era preciso queimar de vez o Cardeal da Inquisição, o Desumano, o Ditador... Foi uma pesada campanha dentro e fora da Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa... As pessoas nunca leram nada de Ratzinger, mas o antipatizavam de todo o coração. Recordo do conhecido jornalista Alexandre Garcia, que confessou ter comprado livros de Ratzinger e lido seus textos. Tomou um susto: o homem que escrevera aquelas coisas não era nada daquele monstro que diziam... Eis: o preconceito, filho da ignorância e irmão da má-fé!
.
E veio o Conclave. Aquele que no céu tem o seu trono riu-se dos planos dos homens e zombou dos grandes e sabidos deste mundo. Ratzinger tornou-se Bento XVI! Ouvi entrevistas, vi matérias na imprensa nacional e internacional simplesmente vergonhosas, vi entrevistas de teólogos – recordo de um da PUC de São Paulo à TV alemã – simplesmente revoltantes: mentirosas, desonestas, caluniadoras, sem caridade...
E aí está Bento XVI: amado por seu rebanho e por tantas pessoas de boa vontade, pela gente simples, cristã, de DNA católico; homem profundo, mergulhado em Cristo, nele alicerçado; homem doce e ao mesmo tempo tão firme; homem que não tem medo de proclamar a verdade, sem gritar, sem impor, mas sem jamais escondê-la: mostra-a inteira, límpida, serena, cortante, libertadora!
No tocante à vida moral do clero, menos de um mês antes de ser eleito Papa, na via-sacra do Coliseu, afirmou sem meias palavras, desgostando a muita gente: “E que dizer da terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Pode talvez fazer-nos pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, caminhando à deriva para um secularismo sem Deus. Mas não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer d’Ele! Quantas vezes se distorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta autossuficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor, salvai-nos (cf. Mt 8, 25)".
Mas, nada disso interessa à imprensa, sobretudo aos jornais anticatólicos como New York Times, La Repubblica, El País, Spiegel... Para estes não interessa a verdade: interessam os fatos distorcidos, as meia verdades que, somadas, dão uma enorme mentira, uma triste difamação, uma calúnia monstruosa... O mesmo fizeram com Pio XII... Qual o objetivo? Desautorizar um Papa incômodo, cuja única preocupação é testemunhar o Cristo com toda a inteireza da fé católica. E nada é tão incômodo e antipático quanto isto! Por isso mesmo, tudo quanto este Papa diga ou faça é distorcido, deformado e, depois, duramente criticado, até ao paroxismo...
.
Hoje, 29 anos depois daquele 1981, quando, de coração apertado, imagino a dor e a solidão deste homem de Deus, consolo-me pensando no gigante que ele é e vem-me forte, mansa, decidida, certa, a sua palavra: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Bento XVI é maduro, Bento XVI não tem medo da própria solidão, pois ela é toda povoada por Cristo!
Deus o abençoe sempre, Padre Santo! Deus o abençoe e o livre das mãos de seus ferozes e maldosos inimigos!