25 de dez. de 2010

Feliz Natal!




O Natal é mais do que a comemoração de um simples nascimento. Comemoramos a entrada de Deus na nossa História. O Filho, o Verbo divino, Deus de Deus, deixa a glória celeste, se despoja inteiramente e se encarna no seio da Virgem Maria. Quanta humildade! Quanto amor pela humanidade! Deus vem em nosso socorro.

Ao encarnar toma nos ombros a humanidade, a ovelha perdida. Sendo onipotente, fica totalmente dependente dos cuidados de Sua mãe; sendo onisciente, Sua única manifestação é o choro; sendo onipresente, está limitado pela natureza humana. Deus, não podendo dar mais, deu a Si mesmo e pede a nós que Lhe demos nosso coração, nossa vida, que retribuamos este amor, nesta verdadeira troca de presentes. Se esta troca não ocorrer, todas as outras serão inúteis e o Natal passará a ser somente mais uma festa. Voltemos o olhar a Jesus, nosso Deus e Salvador e abandonemos os pecados, o orgulho, a indiferença, o desamor.

Feliz Natal a todos.



21 de dez. de 2010

4º Domingo do Advento

A Boa Notícia de Jesus Cristo:

Mateus 1, 18-24

“Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel, que significa Deus está conosco.” (Mt. 1, 22s)

O sinal da Virgem profetizado em Isaías realiza-se em Maria. Desposada com São José, Maria Santíssima concebe pelo poder do Espírito Santo. Diante das dúvidas de seu esposo, o mesmo anjo que anunciou a Maria, em sonho ilumina o coração de José e lhe dá a grande e incomparável missão de ser o guardião do Filho de Deus e de Nossa Senhora. Quantas vezes nossa fé é abalada por tantas "descobertas" resultadas de "estudos" sobre a vida de Jesus, especialmente sobre a concepção virginal de Sua Mãe, que surgem "coincidentemente" na época do Advento. Que tenhamos a convicção de São José, o homem justo que acreditou nas palavras de Deus e abraçou em sua fé silenciosa os desígnios do Salvador.

O Natal é apresentado hoje como uma festa mágica, infantil, consumista para que o mundo esconda a grandiosidade do Deus que tanto amou a humanidade, que se encarnou para nos salvar. Precisamos meditar sobre este magnífico acontecimento onde o Eterno entra no tempo, o Todo que se faz parte. Deus podia salvar a humanidade com um simples ato de Sua vontade, mas foi na carne que o homem se perdeu e era preciso que na carne fosse salvo; foi pela mulher que o pecado entrou no mundo, foi preciso que pela mulher a salvação, do mesmo modo, entrasse no mundo. Que ao comemorarmos o Natal, tenhamos a certeza que Deus veio ao encontro da humanidade e não nos abandona jamais.

15 de dez. de 2010

A história da educação no Brasil


Introdução


Esta dissertação tem como objetivo descrever e comentar os aspectos históricos e filosóficos da educação no Brasil desde o período colonial até a primeira República. Demonstraremos a educação jesuítica que monopolizou a educação na colônia, a reforma pombalina, as reformas educacionais de Dom João VI em solo brasileiro, bem como as reformas na educação durante o primeiro e o segundo Império. Por fim, veremos o que foi feito em prol da educação na Primeira República.


Período Jesuítico (1549 – 1759)

A história da educação no Brasil desde seu início no século XVI é marcada pelo descaso das autoridades públicas frente à democratização de um sistema de ensino de qualidade. Em 1549, meio século após o descobrimento do Brasil pelos portugueses desembarcaram na colônia os primeiros padres da Companhia de Jesus que se destacavam na Europa no âmbito educacional. Os jesuítas têm por fundador Santo Inácio de Loyola, que, no contexto da Contrarreforma católica, criou a Companhia de Jesus, cujos objetivos eram combater o avanço protestante através da pregação missionária e a educação. Em solo brasileiro, os jesuítas fundaram escolas de instrução elementar e colégios para atender às necessidades educacionais dos filhos dos colonos e transpor a didática europeia aos índios. Além disso, as escolas jesuíticas também eram centros de evangelização dos povos indígenas, visando levá-los ao cristianismo e à civilização. A educação brasileira colonial ficou majoritariamente ao encargo dos padres jesuítas durante 210 anos, financiados pelo poder público e pelas rendas obtidas nas propriedades da Companhia. Havia outras instituições de ensino de menor expressão mantidas pelas ordens religiosas, como a dos franciscanos, mas nenhum tipo de educação pública gerida pelo Estado. A educação jesuítica era baseada no Ratio Studiorum, que reunia a didática da Companhia de Jesus, baseada na Escolástica medieval. A educação jesuítica no Brasil teve fim quando o Marquês de Pombal determinou a expulsão dos jesuítas de todas as colônias de Portugal.


Período Pombalino (1760 – 1808)

Durante o reinado de Dom José I, ascende ao cargo de primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Imbuído em retirar Portugal de sua decadência e consolidar o Estado, o Marquês implementou diversas reformas. Entre suas decisões, em 1759, expulsou os jesuítas de Portugal e de todas as colônias alegando que estes serviam aos interesses da Ordem e não aos do Estado português. Com a expulsão, os colégios jesuíticos fecharam as portas e a educação no Brasil estagnou-se, já que não havia um plano imediato para substituí-las. Para substituir as escolas jesuíticas, Pombal criou as aulas régias de latim, grego e retórica e criou a Diretoria de Estudos. As aulas régias foram um fracasso, posto que eram autônomas, isoladas e cada aula não se relacionava com as outras. Os professores ficavam meses sem receber pagamento. A educação brasileira ainda encontrava alguma organização e qualidade junto às instituições religiosas, como os seminários. Assim, a educação no Brasil ficou totalmente estagnada até o início do século XIX.


Período Joanino (1808 – 1822)

Com a chegada da corte portuguesa, em 1808, houve profundas transformações no Brasil, inclusive no âmbito educacional. Necessitando de urgente formação de quadros técnicos e burocráticos para atender à Corte, o príncipe regente Dom João VI criou academias de engenharia e medicina. O ensino foi divido entre primário, secundário e superior, sendo o último priorizado. O ensino primário visava ensinar a população a ler e escrever, mas foi totalmente desmotivada, havendo escolas apenas nos grandes centros urbanos e destinadas a uma parcela pequena da população. Sem dúvida, são visíveis os avanços na educação brasileira durante o Período Joanino, todavia a grande maioria da população continuava analfabeta e sem acesso à educação básica.


Primeiro Imperial (1822 – 1889)

Em 1822, Dom Pedro I proclama a independência do Brasil e torna-se o primeiro imperador. Dois anos depois, outorga, sob influência liberal, a primeira Constituição do Brasil, onde propunha ensino primário para todos e a criação de escolas em todas as cidades, vilas e lugares populosos. Por falta de professores qualificados e escolas, implantou-se o método Lancaster: um aluno instruído ensinava uma turma composta por outros dez colegas. O método, que perdurou por quinze anos, foi um fracasso. Apesar de várias propostas sobre a educação terem sido enviadas para a Assembleia, nenhum foi concretizado, mostrando o descaso que impera na educação brasileira. Durante o período da Regência, a educação foi descentralizada, ficando sob a rsponsabilidade das províncias. Em 1835, é criada a primeira escola normal do país, em Niterói, o futuro Colégio Pedro II. Foram criadas escolas técnicas para suprir a carência de profissionais qualificados. O sistema de ensino continuou, durante todo o Período Imperial, reservado priomordialmente à elite.


República Velha (1889 – 1930)
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O marechal Deodoro da Fonseca instaura a República em 15 de novembro de 1889 e a elite cafeeira juntamente com o exercito assume o poder político no Brasil. A elite brasileira trazia ideais liberais e positivistas. O analfabetismo atingia 80% da população. Um dos mais renomados políticos brasileiros, Rui Barbosa, concluiu que o atraso no desenvolvimento do país era fruto da má qualidade do ensino. A partir de 1890, suprimiu o ensino religioso e tornou o ensino obrigatório e gratuito. O ensino tornou-se um dever do Estado. Outras propostas vieram durante a República Velha, como a Reforma Epitácio Pessoa (1901), dando ênfase para o ensino superior; a Reforma Rivadávia Corrêa (1911) que retirou do Estado o monopólio sobre a educação, dando autonomia administrativa e didática às instituições de ensino; a Reforma Carlos Maximiliano (1915), que devolveu ao Estado as responsabilidades com o ensino público e priorizou o ensino superior de caráter elitista; e por fim, a Reforma Luís Vaz/Rocha Vaz (1925), onde Estados e União se uniram para a promoção do ensino primário que visava qualificar a mão-de-obra. Extinguiu a autonomia administrativa e didática. Este período, e, especial a década de 1920, ficou conhecido como “Otimismo Pedagógico”, pois, numa sociedade que se industrializava e precisava de qualificação profissional, foi necessário democratizar e expandir o ensino público e gratuito. Estas mudanças estão relacionadas com os ideais da Escola Nova. Podemos destacar três nomes importantes na educação brasileira que contribuíram para a difusão da Escola Nova no país: Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando Azevedo. Porém, o sistema de ensino brasileiro, durante o período da República Velha, continuou tendo caráter elitista e não contribuía efetivamente para a superação das desigualdades sociais.


Conclusão

Concluímos que desde os primórdios da formação do Estado e da nação brasileiros houve preocupações sinceras com a educação, ainda que, na maioria das vezes, sem o empenho necessário para solucionar seus problemas. Na colônia, os jesuítas serviam da educação para fins religiosos, para a propagação da fé católica e europeização dos indígenas. O Marquês de Pombal, que estagnou a educação brasileira, voltou o ensino aos interesses do Estado português. Com a chegada da família real no Brasil, sua independência e período imperial, foi concretizado o caráter elitista da educação no país. Por fim, na República Velha houve esforços na democratização do ensino diante da necessidade crescente de mão-de-obra qualificada para atender à industrialização do país, porém, de modo geral, a educação continuou voltada às elites, sobretudo o ensino superior, e esteve longe de ser democrática


Referências bibliográficas:

Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república – aspectos históricos e filosóficos: unidade 1 – Educação jesuítica na colônia. Batatais, set. 2009.

Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república – aspectos históricos e filosóficos: unidade 2 – Educação joanina e princípios da educação no Império. Batatais, set. 2009.

Centro Universitário Claretiano. Educação brasileira: do período colonial à primeira república: aspectos históricos e filosóficos: unidade 3 – Educação na República Velha. Batatais, set. 2009.


Referências da internet:
História da Educação. Disponível em: <http://heloisa_c.sites.uol.com.br/hieduc1.htm>. Acesso em: 14 nov. 2010.

STIGAR, Robson, SHUNCK, Neivor. Refletindo sobre a história da educação no Brasil. Disponível em: <http://www.opet.com.br/comum/paginas/arquivos/artigos/Refletindo%20sobre%20a%20historia%20da%20educacao%20no%20Brasil%20OPET.pdf> . Acesso em: 12 nov. 2010.

11 de dez. de 2010

3º Domingo do Advento

A Boa Notícia de Jesus Cristo:

Mateus 11, 2-11

“Sois vós aquele que deve vir, ou devemos esperar por outro?” (Mt. 11, 3)

No Evangelho deste terceiro domingo do Advento, fica claro que João Batista não duvida que Jesus é o Cristo, mas envia seus discípulos para que estes creiam. São João Batista é o último dos profetas, o elo entre o Antigo e o Novo Testamento, aquele que deveria preceder o Messias, preparando-Lhe o caminho. Portanto, Jesus responde aos discípulos de João de acordo com as profecias sobre os sinais messiânicos que O acompanham: os milagres dão testemunho do Cristo.
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Jesus tece um elogio ao seu parente e precursor: elogia sua vida austera, afirma que João é um profeta, o maior homem que já existiu, mas em seguida acrescenta: “porém, o menor no Reino dos céus é maior do que ele”. Interessante observação. João ainda vive sobre o regime da Lei. Ainda que tenha visto o Cristo, preparado Sua vinda, faz parte do Antigo Testamento. Assim, o povo da Nova Aliança, por menor que seja um de nós, cristãos, é maior que qualquer patriarca, rei ou profeta que “desejaram ver e ouvir o que nós vimos e ouvimos – ou seja, Jesus Cristo e Seu Evangelho – e não puderam”. Atentemos para esta graça nos dada por Deus que muitas vezes nos passa despercebidas e a desperdiçamos com tanta facilidade. Vivemos no tempo da graça, no Reino de Deus instaurado com o nascimento de Nosso Senhor.
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“Felizes aqueles para quem eu não for ocasião de queda”. Quantas pessoas vivem como se Deus não existisse ou não se preocupasse conosco, comemoram este natal secularizado, que pouco menciona o maior acontecimento da História: o nascimento do Salvador dos homens, a entrada do Deus imortal e eterno no tempo e no espaço que vem resgatar cada um de nós das garras do Maligno. Que Jesus Cristo nos seja motivo de salvação, jamais de perdição.

6 de dez. de 2010

2º Domingo do Advento

A Boa Notícia de Jesus Cristo

Mateus 3, 1-12

“Naqueles dias, João Batista apareceu pregando no deserto da Judéia. Dizia ele: Façam penitência porque está próximo o Reino dos céus.” (Mt. 3, 1-2)

O Advento é tempo de conversão e penitência. Enquanto nos preparamos para comemorar o nascimento de Jesus, a Igreja nos recorda que o Senhor voltará em toda a Sua glória para reunir a humanidade e julgar a cada um conforme suas obras. Hoje, o apelo de São João Batista ressoa em nossos ouvidos dizendo para nos converter, voltarmos para Deus. Tal como o Precursor do Senhor, escutamos a voz da Igreja que denuncia os pecados e hipocrisias dos homens e mulheres de nosso tempo em plena aridez espiritual pela qual passa o mundo. Aproveitemos este tempo da graça para aplainar os caminhos do Senhor em nossas vidas, abandonar tudo aquilo que nos afasta da graça de Deus.


São João Batista afirma aos fariseus e saduceus que não basta serem filhos de Abraão para alcançar a salvação assim como criam os antigos judeus. Este alerta também é válido aos cristãos. Não temos certeza da salvação e sim esperança nela e trabalhemos com a graça divina para alcançá-la. Não há pessoas predestinadas ao inferno e outras ao céu. Não basta apenas praticarmos os mandamentos de Deus e da Igreja de forma legalista para sermos salvos. Ser cristão não é seguir um manual de instruções mecanicamente, mas o encontro real com Jesus Cristo, que está no meio de nós desde Sua encarnação, e que dá sentido e valor a toda a nossa existência e que a coloca a serviço de Deus e dos irmãos. Que apresentemos, neste Advento, verdadeiros frutos de conversão. Neste Natal, reencontremos-nos novamente com Cristo Jesus.

29 de nov. de 2010

1º Domingo do Advento

Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Mateus: cap. 24, 37-44.

“Por isso, estejam também preparados porque o Filho do homem virá numa hora em que menos pensarem.” (Mt. 24, 44)

Tenhamos a certeza que a cada dia fica mais próximo o nosso encontro definitivo com Jesus, seja por Sua volta gloriosa, seja por nossa morte. Devemos, portanto, nos converter e vivermos na graça de Deus para não sermos pegos de surpresa. Quantas vezes não ficamos sabendo ou conhecemos pessoas que morreram repentinamente? Definitivamente, não sabemos o momento que nos apresentaremos diante de Deus. Santa Teresinha, cada vez que ouvia o sino badalar, agradecia a Deus por uma hora a menos.
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Nestes tempos de progresso e certo conforto que a vida moderna nos trouxe - até para os mais pobres - pensamos cada vez menos em Deus. Deus foi dispensado. Parece que construímos nós mesmos o Paraíso e que esquecemos que a nossa verdadeira vida não é essa, mas aquela que está escondida em Cristo, infinitamente melhor do que esta vida efêmera que levamos. Mas não nos enganemos. Nosso encontro com o Eterno Juiz está marcado, mas Seu veredicto depende de nós: se fizermos a vontade de Deus, amando-O sobre tudo e amando o próximo, seremos julgados pelo amor. Se amamos, nada tememos. Se vivermos uma vida dissoluta, no pecado, longe de Deus e de Seus mandamentos, seremos condenados por nossos próprios atos.
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A hora é essa. Não deixemos para amanhã a nossa conversão. Olhemos, por exemplo, para a imagem pedagógica de Santo Expedito: diante da decisão de converter-se, levanta a cruz com os dizeres: HOJE (em latim, hodie) e esmaga com o pé o tentador representado no corvo que o aconselha deixar a conversão para AMANHÃ (em latim, cras). Amanhã pode ser tarde. Que arrependamo-nos hoje mesmo, voltemos para a Igreja, procuremos um padre para nos confessar e seremos perdoados por Deus. Daí em diante, tenhamos uma vida nova que será confirmada no maravilhoso encontro com nosso Senhor.

19 de nov. de 2010

Igreja é a 2ª instituição mais confiável do Brasil

A notícia está em tudo que é blog e site católico, mas vou postar também, afinal, a despeito de todo ataque midiático desqualificando a Igreja, a proliferação de seitas protestantes e os pecados dos filhos da Santa Mãe, esta é uma notícia supreendente, principalmente aos inimigos e àqueles que vivem brandando a perda de credibilidade da Igreja.
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Brasil: Aumenta confiança na Igreja Católica
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Instituição ocupa segundo lugar, atrás apenas das Forças Armadas
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SÃO PAULO, quinta-feira, 18 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Uma pesquisa divulgada nessa quarta-feira no Brasil mostra que a Igreja Católica saltou do sétimo para o segundo lugar no ranking de confiança da população nas instituições.
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A pesquisa, realizada pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, tinha como objetivo primeiro medir o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil).
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De acordo com os dados, o Judiciário ficou em oitavo lugar, empatado com a polícia e à frente apenas do Congresso e dos partidos políticos.
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Já a confiança na Igreja aumentou 60% do segundo para o terceiro trimestre deste ano, passado de 34% para 54%.
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Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil, considera que a controvérsia sobre o aborto nas eleições presidenciais pesou para o aumento do índice de confiança na Igreja.
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"A Igreja estava em um grau baixo de avaliação quando foi feita a apuração no segundo trimestre, muito perto da crise envolvendo a instituição com denúncias de pedofilia", disse Luciana ao jornal O Estado de S. Paulo.
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"A última fase da coleta coincidiu com a discussão sobre o aborto nas eleições presidenciais. Isso fez a diferença", afirmou.
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"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV, que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a pesquisadora.
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Se o motivo é este, a posição da Igreja a favor da vida, vemos que basta a mídia noticiar o que a Igreja ensina para que as pessoas creiam e confiem na Igreja. Sabendo disso, prefere-se dar total enfâse aos escândalos e em distorcer as palavras do Santo Padre. O Advento vem aí e lembremos da Quaresma deste ano, onde o assunto que dominou a mídia foi os escândalos de pedofilia. Veremos o que vem para "comemorar" o Natal, ainda mais depois desta pesquisa. Bom, não sei quais foram os reais motivos da subida no ranking, nem se na próxima pesquisa se manterá tal resultado; o que sei é: CHUPA, LIBERAIS DA MÍDIA!!! CHUPA, MARXISTAS CHEIRANDO A MOFO!!!! CHUPA, PROTESTANTES!!! CHUPA, POLÍTICOS LAICISTAS!!! CHUPA, PT!!!

17 de nov. de 2010

Os mártires de Bagdá

No dia 31 de outubro, membros do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque invadiram a Catedral siro-católica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Bagdá, durante a celebração da Santa Missa e mataram 58 pessoas, entre elas dois sacerdotes, mulheres e crianças, e deixaram mais de cem fiéis feridos.
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Violência contra católicos não são noticiadas com a mesma proporção e nem há grandes protestos pelo mundo ou apelos comoventes da ONU, como nos casos de violência que acontecem contra outras "minorias", tais como judeus, negros, homossexuais. Parece que nós merecemos.
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Saibamos, pois, que o martírio não é um fenômeno do passado. Estejamos preparados para testemunhar o amor a Deus com nossa própria vida. Apresento os nomes de todos os mártires de Bagdá. Que eles intercedam por nós e pelos agressores diante de Deus:
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Padre Thaer Abdal
Padre Wassim Al-Qas Boutrus
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George Ayoub Toubaias
Nabil Elias
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Thaer Kamel com sua esposa Nada e seu filho Omar
Nada Hamis Stefan
Omar Ousi
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Aziz Almyzi
Younan Georgis Alsaour com seu filho, sua nora e sua neta
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John Younan
Rita Matti Georgis Zora
Sandro John Younan
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Maha Naseef Bino e seus dois filhos Wisam e Salam
Salam Adeeb
Wisam Adeeb
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Fayez Waedallah Qzazi
Audai Zhair Marzeina Arab
Adam Audai Zhair Arab
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Behnam Mansour Paulus Mamika
Ayoub Adnan Ayoub Berjo
Sabah Matti Hamai
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Saed Edward Alsaati
Fares Najeeb Philip Anawi
Vivine Naser Maro
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Nazir Abdulahad Anai
Fadi Behouda
Mazen Fadil Salim Elias Mahrouk
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Abdalla Haddad
Wamek Haddad
RaghdaWafi Bishara
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Nizar Jamil Matloub
Noel Nizar Jamil Matloub
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Bassam Jamil Al-Khouri
Adnan Jamil Al-Khouri
Bahnam Mikhaeil
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Salah Georgis Abdel
Ahad Qaqo
Christine Nabil Toubaia Katnawi
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Raed Saadallah Abdal
Fadi Samir Habib Amso
Athil Nageeb Aboudi
Nizar Hazem Al Sayegh
Souheila Johnny

2 de nov. de 2010

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 9

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Nono episódio dividido em três partes com legenda em português.









12 de out. de 2010

Dilma, Nossa Senhora Aparecida e Edir Macedo

Além dos planos anticatólicos que a Dilma propõe para o Brasil, como a legalização do aborto, o "casamento" homossexual, a promoção da prostituição e o fim das manifestações públicas da fé (imagens em lugares públicos, procissões, etc), vocês sabem quem apoia abertamente a candidata do PT? Edir Macedo. Ele mesmo, o dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus apoia a candidata petista Dilma. Os dois têm muito em comum: todas as vezes que surgem denúncias de crimes, os dois se dizem perseguidos, caluniados, etc, etc, mesmo que haja mais do que provas suficientes. Ah, e os dois são abortistas declarados. Eis a notícia do apoio de Edir Macedo à Dilma:
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http://www1.folha.uol.com.br/poder/806780-edir-macedo-divulga-carta-em-apoio-a-candidatura-de-dilma.shtml
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Católicos, pensemos. Qual é o interesse de Edir Macedo em apoiar a Dilma? Há alguns. Com o apoio dele, muitos votos dos fiéis da IURD irão para a Dilma, mas nada é de graça. Dilma ajudará a expandir a Rede Record. Dilma odeia a Globo e pode fechá-la, assim como Hugo Chavez na Venezuela fechou o maior canal de TV de seu país. Mas, o principal, seria atacar a Igreja católica. Já há boatos de ameaças do governo do PT em cortar relações com o Vaticano. Se Dilma vencer, a Igreja será perseguida - assim como todos os veículos de comunicação - por se opor a ela. Umas das primeiras medidas seria retirar o título de padroeira de Nossa Senhora Aparecida. Posteriormente, a retirada das imagens católicas de todos os lugares públicos (por exemplo, o Cristo Redentor ou a imagem do padre Cícero, em Juazeiro do Norte). Hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira e Rainha do Brasil, lembremos do pastor da Igreja Universal do Reino de Deus que chutou a imagem de Maria Santíssima exatamente num dia 12 de outubro.





Edir Macedo que odeia os católicos apoia Dilma. A mesma IURD cujo pastor chutou a imagem da Mãe de Deus apoia a Dilma. E Dilma quer nos enganar indo à Aparecida e dizendo ser devota de Nossa Senhora. Verdadeiros devotos de Nossa Senhora não se aliam à pessoas que odeiam a Mãe de Jesus e chutam sua imagem.

9 de out. de 2010

A perseguição religiosa de Dilma já começou

O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), formulado pelo governo do PT com a participação de Dilma, tem como um dos seus objetivos calar a boca de padres que se opõe ao aborto, à falta de liberdade religiosa, ao "casamento" entre homossexuais. Dilma ainda nem se elegeu, mas a perseguição já começou: Dilma entra na justiça e terá direito de resposta na Canção Nova. Ou seja, o cala a boca já começou. Interessante frisar que o que foi dito pelo padre ocorreu durante a homilia da Santa Missa. Com Dilma no governo, nossos padres não poderão falar o que quiser com o risco de serem presos e processados.
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PT e TV católica entram em acordo por direito de resposta de 8 minutos
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FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
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O PT e a TV Canção Nova, ligada à Igreja Católica, formalizaram um acordo, nesta sexta-feira, sobre o pedido do partido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para veicular direito de resposta de 15 minutos contra sermão do padre José Augusto Souza Moreira.
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A defesa de Dilma considerou que as palavras do padre foram ofensivas e poderiam afetar a candidatura da petista.
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Ficou decidido que o partido poderá veicular um direito de resposta menor, com oito minutos de duração, na programação matinal da TV "Canção Nova". O acordo foi apresentado ao TSE, que terá de confirmá-lo. A resposta deverá ir ao ar no dia útil seguinte ao pronunciamento do tribunal sobre o fato.
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Em homilia veiculada no canal católico, o José Augusto afirmou que não poderia se calar "diante de um partido apoiando o aborto".
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"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova", afirmou.
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Segundo a representação do PT contra sua fala, o padre, ao dizer que poderia ser morto, ou preso, fez uma "clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física".
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O acordo enviado ontem ao TSE, afirma que, depois do pedido de resposta elaborado pelo PT, a TV Canção Nova respondeu que atenderia em parte o pleito petista, já que não houve "intenção ofensiva" nem do padre, nem da rede de televisão.
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O partido insiste, porém, em dizer que a veiculação da resposta é necessária, já que a mensagem de José Augusto pode interferir no resultado das eleições. O caso está no gabinete da ministra Nancy Andrighi.
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Assista à homilia do padre José Augusto:
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30 de ago. de 2010

Mulheres da Idade Média: Matilde de Canossa


Matilde de Canossa (? - 1046 - Bondeno de Roncore, 24 de julho de 1115). Filha caçula de Bonifácio III da Toscana e Beatriz de Ardennes-Bar. Foi educada por Arduino della Padule nas artes militares e recebeu boa formação cultural. Falava, além do latim, "a língua teutônica" (alemão) e "a bela língua dos francos" (francês) de acordo com seu biógrafo, Donizoni (Livro II, cap. IV).


No ano de 1052, seu pai foi assassinado e um ano mais tarde, sua irmã mais velha, Beatriz, também morreu. Dois anos após a morte de Bonifácio, sua mãe casa-se com Godofredo, duque da Lorena Superior, inimigo declarado do imperador Henrique III. Furioso com o casamento, o imperador se dirige à Itália, colocando Beatriz e seus filhos, Matilde e Frederico, sob sua custódia. Frederico, então margrave da Toscana, morre e Matilde, aos oito anos de idade, torna-se a única herdeira das possessões de seu pai. Um ano após o cativeiro, Beatriz e Matilde são restabelecidas a Godofredo.


Ao atingir a maioridade, obedecendo ao acordo feito com seu padrasto Godofredo, morto em 1069, casa-se com seu filho, Godofredo, o Corcunda, indo residir na Lorena. Em 1071, dá à luz sua filha, Beatriz. Devido a um parto extremamente difícil, Beatriz falece alguns dias após o nascimento. A acusação da família do marido por não ter dado um herdeiro a Godofredo – principal, senão única função das esposas - e as preocupações com seus territórios na Toscana, fizeram com que Matilde fugisse para junto de sua mãe, em Canossa. Juntas, governaram o extenso território do condado localizado na Itália média e superior, do Lazio ao Lago de Garda, justamente entre o Sacro Império e os Estados Pontifícios.

Em abril de 1073, é eleito o Papa Gregório VII e dá-se continuidade à luta pelo fim da ingerência laica na Igreja e pela reforma eclesiástica. Matilde torna-se grande aliada do novo Papa e de seus sucessores. Entre 1073 e 1074, Godofredo se dirige à Itália na tentativa de reconquistar Matilde que o rejeitou. Três anos mais tarde, Godofredo é assassinado em suas terras. No mesmo ano, sua mãe, Beatriz falece, e Matilde, aos trinta anos, torna-se a única governante de todas as suas possessões.


No conturbado ano de 1076, após o Sínodo de Worms, convocado pelo imperador Henrique IV, depor o Papa Gregório VII, este não viu outra alternativa senão excomungá-lo. A maioria dos príncipes alemães se opôs ao imperador. Com medo de perder o trono, Henrique IV decide se reconciliar com o Papa. Em meio a um rigoroso inverno, o imperador se dirige à Itália. Ao saber disso, o Papa viaja até a Lombardia, sendo hospedado por Matilde no castelo de Canossa. A condessa intermediou o encontro. Henrique IV aguardou por três dias e três noites com os pés descalços e a cabeça coberta de cinzas diante do castelo de Canossa até ser recebido pelo Papa. Reconciliado e tendo apaziguado e eliminado a oposição dentro do Sacro Império, o imperador voltou a investir contra o Papado, realizando operações militares na Itália. Em 1080, é novamente excomungado e, desde então, Matilde combateu o imperador, muitas vezes vestindo armadura e de espada em punho para liderar pessoalmente seus exércitos e enviando à Roma, o tesouro de Canossa para financiar as operações militares do Papa.



Em 1081, a condessa sofre algumas derrotas e Henrique IV a depõe formalmente. Além disso, Gregório VII perde o controle de Roma e se refugia em Castel Sant'Angelo. Matilde continuou combatendo o imperador. Em 1084, o Papa Gregório VII foi exilado em Salerno. Matilde resistiu bravamente aos exércitos imperiais e em julho de 1084 surpreendentemente consegue superá-los na batalha de Sorbara. No ano de 1086, o Papa Gregório VII morre no exílio.

Para suceder Gregório VII, é eleito Vitor III. Logo após a sua coroação é expulso de Roma pelo antipapa Clemente III, nomeado pelo imperador. Matilde, então, avança para Roma a frente de seu exército, ocupa Castel Sant’Angelo e restabelece Vitor III. Logo depois, pressionado pelo imperador, o Papa abandona Roma. Seu pontificado tem duração de apenas dois anos. Seu sucessor será Urbano II que pede a Matilde que case-se com o jovem Guelfo V, duque da Baviera e da Caríntia, poderoso aliado do Papa. A diferença de idade entre os dois era enorme. A condessa tinha 43 anos e seu marido, dezessete. O casamento não foi consumado e os dois se separaram.



Em 1090, Henrique IV volta à Itália para atacar Matilde que já havia perdido seus territórios na Lorena. Conquista a capital Mântua e vários castelos. Alguns vassalos de Matilde se unem ao imperador, mas a Grã-condessa mantém-se fiel ao Papa e, apesar de todas as dificuldades e perda de apoio, até mesmo de seu marido, continua a combater Henrique IV. Graças a sua persistência e à rede de fortalezas nos Apeninos, em 1092, Matilde inflige, diante de Canossa, uma derrota ao exército imperial, enfraquecendo o poder de Henrique IV na Itália. Em 1095, o imperador alemão tenta uma última investida contra Matilde, atacando o castelo de Nogara. Porém, a chegada de Matilde liderando um exército o faz recuar. Dois anos depois, Henrique IV retira-se definitivamente da Itália. Desde então, Matilde reina soberanamente, e, através de bem-sucedidas operações militares, sucessivamente recupera as cidades conquistadas pelo imperador: Ferrara (1101), Parma (1104), Prato (1107), Mântua (1114). Além disso, Milão, Cremona, Lodi e Piacenza fogem do controle imperial e aliam-se à condessa.

O imperador Henrique IV morre em 1106. Seu filho, Henrique V, torna-se o novo imperador do Sacro Império Romano Germânico, mostrando outro comportamento diante de Matilde. No outono de 1110, o imperador entra na Itália para ser coroado imperador pelo Papa. Retornando ao Sacro Império, Henrique V permanece três dias no castelo de Bianello junto à condessa. Matilde presta-lhe homenagem e o imperador a nomeia vice-regente imperial da Ligúria.


Matilde morre de gota em 1115 e foi sepultada em San Benedetto Pó. Em 1633, por ordem do Papa Urbano VIII, seu corpo foi transferido para Castel Sant’Angelo, em Roma. Finalmente, em 1645, seus restos mortais foram depositados na Basílica de São Pedro. Seu túmulo, esculpido por Bernini, é chamado de Honra e Glória da Itália.



16 de ago. de 2010

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 8

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Oitavo episódio dividido em três partes com legenda em português.





10 de ago. de 2010

Baixada santista no Rio de Janeiro

Dilma parece ser realmente a herdeira da dinastia lulíngia. Até mesmo nas merdas que fala. Após dizer que "o meio ambiente é uma ameaça", Dilma soltou esta, em pleno Jornal Nacional. Confiram.



É, mais uma da Dilma. Mas acontece com qualquer um. Errinho nada comparado ao passado de terrorista, assaltante e - num passado mais recente - ao fato de ter mentido em seu currículo na Plataforma Lattes.

31 de jul. de 2010

“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
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Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
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Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
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Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
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Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
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Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
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Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
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D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo de Guarulhos

8 de jul. de 2010

Comprovado: polvo entende mais de futebol do que lula

Afinal, do que o Lula entende? Após gafes nas mais diversas áreas, de Geografia à Física, passando por português, relações internacionais, História, mostrou hoje, pra variar, que também não entende de futebol (sem referência, é claro, ao fato de o presidente ser corintiano). Durante o lançamento da logomarca da Copa do Mundo de 2014 que será realizada no Brasil - isso se houver tempo, dinheiro e esforços monumentais para investir na infraestrutura do país, área que esteve completamente abandonada nestes oito anos de governo Lula - mostrou todo o seu (des)conhecimento sobre o esporte nacional. Falando de improviso - este é o momento das gafes do presidente, como, por exemplo, ao tentar explicar a gravidade da poluição para o planeta (Veja aqui) - aos espectadores do evento, mais diretamente aos jogadores presentes:
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Ao falar de Romário, observou: "Se você fosse titular em 1990 com o Bebeto a gente seria campeão". A frase pode sugerir que Bebeto era titular na ocasião, quando na verdade o ataque de 90 era formado por Muller e Careca.
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Instantes depois, Lula lembrou da eliminação do Brasil diante da França, em 1986, que teve Michel Platini com protagonista. O presidente lamentou um suposto gol de pênalti do ex-jogador, que na verdade não ocorreu. Na disputa que definiu a queda do time de Telê Santana, Platini perdeu sua cobrança. Platini marcou o gol da França durante a partida, que terminou empatada em 1 a 1.
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O último equívoco aconteceu com Franz Beckenbauer. Primeiro, Lula disse: "Depois de mim e do Pelé, foi o melhor jogador que vi jogar". Em seguida, lembrou da atuação do alemão com um dos braços enfaixados na semifinal de 1970, contra a Itália, mas se atrapalhou e disse que o incidente teria acontecido na Copa de 1966.
(Fonte:
http://copadomundo.uol.com.br/2010/ ultimas-noticias/2010/07/08/lula-comete-gafes-futebolisticas-em-discurso-sobre-a-copa-de-2014.jhtm)
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Paul, o polvo-vidente do aquário na Alemanha sabe mais de futebol do que nosso presidente.

6 de jul. de 2010

Documentadas ações vaticanas para salvar judeus desde 1938

A PTWF descobre duas mensagens do cardeal Pacelli antes da guerra
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NOVA YORK, segunda-feira, 5 de julho de 2010 (ZENIT.org) - A Pave the Way Foundation (PTWF) anunciou o descobrimento de documentos vaticanos de grande importância.
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Gary Krupp, presidente da Fundação, afirmou que, "ao buscar cumprir nossa missão de encontrar e eliminar os obstáculos não-teológicos entre as religiões, identificamos no pontificado do Papa Pio XII um período que teve um impacto negativo sobre mais de um bilhão de pessoas. A PTWF empreendeu um projeto de recuperação de documentos e possíveis testemunhas oculares para trazer a verdade à luz".
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"Até agora, temos mais de 40 mil páginas de documentos, vídeos de testemunhas oculares e artigos em nosso website (
www.ptwf.org) para ajudar os historiadores a investigar este período."
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O historiador e representante da PTWF na Alemanha, Michael Hesemann, visitou regularmente o Arquivo Secreto vaticano aberto recentemente e continua realizando descobertas significativas. Seu último estudo dos documentos originais publicados anteriormente revela ações secretas para salvar milhões de judeus desde 1938, três semanas depois da Noite dos Cristais.
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O cardeal Eugenio Pacelli (futuro Papa Pio XII) enviou um telex para as Nunciaturas e para as Delegações Apostólicas e uma carta para 61 arcebispos do mundo católico pedindo 200 mil vistos para "cristãos não-arianos" três semanas depois da Noite dos Cristais. Mandou também outra carta datada de 9 de janeiro de 1939.
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Michael Hesemann declara que "o fato de que nesta carta se fale de ‘judeus convertidos' e ‘cristãos não-arianos' parece ser uma cobertura. Não se podia estar seguro de que os agentes nazistas não saberiam da iniciativa".
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"Pacelli devia garantir que não iriam fazer uso equivocado de sua propaganda, que não pudessem declarar que ‘a Igreja era um aliado dos judeus'", acrescentou.
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A Concordata de 1933 firmada com a Alemanha garantia que os judeus convertidos teriam sido tratados como cristãos, e utilizariam esta posição legal que a permitiria Pacelli ajudar os ‘católicos não-arianos'".
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Uma prova do fato de que não se estava referindo somente aos ‘judeus convertidos' é evidente quando Pacelli pede que os arcebispos se preocupem com "garantir seu bem-estar espiritual e de defender seu culto religioso, seus costumes e suas tradições".
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Outro indício de tentativa real das petições do Vaticano deriva das respostas originais dos bispos e dos núncios à petição de Pacelli. Os prelados se referiam frequentemente aos "judeus perseguidos", não aos "judeus convertidos" ou "católicos não-arianos".
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"Ainda que seja amplamente reconhecida pelos historiadores a intercessão de Pacelli para salvar milhões de ‘judeus convertidos', muitos baseiam suas conclusões na rápida leitura de cartas e documentos vaticanos", observa a Pave the Way.
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"Dado que muitos dos críticos deste pontificado ainda não aceitaram a direta e provada ameaça nazista contra o Estado Vaticano e a vida do Papa Pio XII, parecem não compreender que era necessário usar subterfúgios, dado que eram enviadas somente diretivas criptografadas ou verbais."
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"Em muitos casos, os historiadores ignoram a linguagem vaticana, que às vezes usa o latim para expressar o significado oculto destas petições."
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"A PTWF continuará difundindo os documentos enquanto for possível, porque tudo o que descobrimos até agora parece indicar que a difundida percepção negativa do Papa Pio XII é errônea", afirmou Elliot Hershberg, presidente do Conselho de Administração da Pave the Way Foundation.
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"Acreditamos também que muitos judeus que conseguiram abandonar a Europa podem não ter nem ideia do fato de que seus vistos e documentos de viagem foram obtidos por meio destes esforços vaticanos."
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O professor Ronald Rychlak, conhecido investigador e autor do livro "Hitler, the War and the Pope", afirmou que os documentos provam que "os esforços que parecem estar dirigidos em defender somente os judeus convertidos, na realidade defendiam todos os judeus, independentemente do fato de estarem convertidos ou não".
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Para Matteo Luigi Napolitano, professor de História das Relações Internacionais, as instruções de Eugenio Pacelli na carta de 9 de janeiro de 1939 não deixam dúvida sobre as intenções da Santa Sé e do futuro pontífice.
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"Não se empenhar em salvar somente os judeus - diz a carta -, mas também sinagogas, centros culturais e tudo o que pertencia à sua fé."

2 de jul. de 2010

Só nos resta a vingança

A seleção brasileira foi desclassificada mais uma vez nas quartas-de-final num jogo estranhíssimo. O bode expiatório da vez é Felipe Melo. Já surgiram as teorias da conspiração. As mesmas desculpas de sempre, na verdade a seleção não pode simplesmente perder, sempre tem que haver um motivo oculto. A que o Brasil vendeu o jogo já apareceu. Vendeu por quanto? O prêmio para o campeão desta Copa é de 30 milhões de dólares. Qual seleção se venderia por menos do que isso ou pagaria mais do que este valor para ganhar um mísero jogo? Grande vantagem! Só se fosse a seleção de Portugal... Por que a seleção do Brasil sempre vende e nunca compra jogo algum? Deveríamos usar o dinheiro do pré-sal para comprar jogos da Copa. Que reserva para a educação que nada! 

Uma coisa é certa. O Brasil jogou maravilhosamente bem no primeiro tempo e desapareceu no segundo. Nessa a Holanda se deu bem. Não há mais nada a fazer. Nem um improvável doping - improvável, ainda que estejamos falando de Holanda - devolve a chance do Brasil ser hexa neste ano. Só nos resta o caminho da vingança. Lenta, como toda boa vingança, mas a ideia é essa: aumentem o consumo de batatas-doce, de feijão, de repolho e de tudo que possa gerar grande quantidade de gases. Peidaremos até o gás metano de nossas flatulências reter todo o calor possível, aumentando a temperatura do planeta. Estando a Terra mais quente, as geleiras derretem, sobe o nível dos oceanos e a Holanda vai para água a baixo. Literalmente. Veremos se 200 milhões de brasileiros não dão conta disso. A Holanda que se prepare!


18 de jun. de 2010

Pedido de desculpas pelo Domingo Sangrento

MAYNOOTH, sexta-feira, 18 de junho de 2010 (ZENIT.org). - Os bispos da Irlanda acolheram favoravelmente o posicionamento oficial do governo britânico em relação ao episódio que ficou conhecido como o "Domingo Sangrento" de 1972, quando militares britânicos abriram fogo contra uma multidão que participava de uma manifestação pacífica.
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"Damos boas-vindas às conclusões do Relatório Bloody Sunday Inquiry e compartilhamos a alegria e o alívio das famílias dos mortos e feridos no episódio", assinala um comunicado da Conferência Episcopal da Irlanda, publicado na quarta-feira.
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Com a publicação do relatório, na última terça-feira, acompanhada de um pronunciamento no Parlamento por parte do primeiro-ministro britânico, David Cameron, o governo da Grã-Bretanha reconheceu oficialmente sua culpabilidade nos eventos de 30 de janeiro de 1972, que resultaram na morte de 14 pessoas.
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Os prelados irlandeses destacaram seu reconhecimento ao bispo Edward Daly e aos muitos sacerdotes cuja participação teria sido crucial.
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Vários sacerdotes que estavam presentes na ocasião testemunharam que as vítimas estavam desarmadas, ao contrário do alegaram alguns dos militares, e ofereceram apoio às vítimas. A conferência episcopal irlandesa reconheceu ainda em seu comunicado "a dor e o sofrimento das tantas pessoas que perderam seus entes queridos na região durante os distúrbios".
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"Continuaremos carregando todos eles em nossos pensamentos e orações", garantiram os bispos.
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O episcopado fez menção ainda a "todos os políticos que contribuíram em posições de liderança para a construção de uma paz sólida", reconhecendo também a "liderança pastoral demonstrada por representantes das demais igrejas cristãs, como evidenciado por suas visitas a Derry".
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Até então, o governo britânico não havia reconhecido oficialmente sua responsabilidade no Domingo Sangrento.
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Com o reconhecimento da culpa por parte do governo britânico, o ministro principal da Irlanda do Norte, Peter Robinson, declarou que este capítulo do conflito estaria definitivamente encerrado.
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Esta é a notícia. Meu comentário: esquecem-se os massacres de católicos na Irlanda antes da independência e após, em Ulster. Esqueceram os guetos, as discriminações, os preconceitos que os católicos da Irlanda do Norte ainda sofrem, onde a taxa de desemprego entre católicos são alarmantes. Esquecem das provocações dos protestantes nos dias em que se comemoram vitórias contra os católicos e que, de vez em quando, algum jovem católico aparece crucificado (literalmente) em algum bairro protestante. Definitivamente, não entendo porque temos menor importância que judeus ou negros?

9 de jun. de 2010

A Menina do Jornal

Recebi esta interessante observação no informativo do PDL (Projeto de Democratização da Leitura) e repasso aqui.
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Provavelmente sua série ou filme favorito tem um personagem que gosta muito de ler jornal. Mas o que você não desconfia é que todos eles gostam do mesmo jornal. E não estamos falando genericamente de nenhum famoso diário americano, mas de uma edição específica, de um dia específico, em uma página específica.
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A montagem abaixo mostra apenas algumas de uma série surpreendente de “coincidências” extraídas dos mais diversos filmes e séries em que um personagem aparece lendo uma mesma edição de jornal. Repare como o retrato da moça de cabelos compridos aparece sempre na mesma posição
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Para ver mais imagens da moça do jornal em séries e filmes, Clique aqui.

14 de mai. de 2010

Coincidência?

Notícia de 16 de abril de 2009
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Urina corrói estrutura de viaduto em Salvador (BA)
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A Prefeitura de Salvador (BA) está gastando cerca de R$ 500 mil para recuperar um viaduto cujas 14 pilastras foram desgastadas pela acidez de urina humana.
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O superintendente de Conservação e Obras Públicas da capital baiana, Luciano Valladares, diz que todas as pilastras do viaduto Luiz Cabral, na região central da cidade, sofreram corrosão por causa do hábito dos frequentadores do entorno de fazer xixi nelas.
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Segundo informações do superintendente, a urina (ácida) penetra pelos poros do concreto até atingir o aço, provocando a corrosão da estrutura metálica. (...)
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Notícia de 12 de maio de 2010
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Esculturas de Rodin ameaçadas em Salvador (BA)
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Uma exposição importante do escultor francês Auguste Rodin está ameaçada na Bahia. Um olhar mais atento logo identifica a mancha que contrasta com o branco. É um ponto de ferrugem na obra "Purgatório", uma escultura com cerca de 40 centímetros de altura.
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Outra peça do mesmo tamanho, "Glaucus", também sofre com a oxidação da estrutura de ferro que fica por baixo da camada de gesso. Na obra "Porta do inferno", o processo está no início, mas já pode ser notado. (...)
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Conclusão: tem algum baiano mijando nas esculturas.

8 de mai. de 2010

As diferenças entre monarquias medievais e modernas

O poder descentralizado, o respeito ao principio da subsidiariedade, maior independência das cidades, mais democracia e liberdade econômica, por incrível que pareça, são marcas do regime monárquico da era medieval. No Absolutismo tudo isto acaba. É um retrocesso.

Não foram apenas fatores econômicos que levaram ao Absolutismo como a historiografia marxista adora enfatizar. Houve uma mudança de mentalidade na baixa Idade Média; a releitura dos clássicos da Antiguidade grega, em especial de Platão e o resgate do Direito romano, em sua "pureza" legitimaram e desencadearam nos monarcas a ganância imperialista e o desejo do poder absoluto. Não é de se admirar que as guerras de conquista eclodem na Europa. A paz da Idade Média foi-se.

Com o cativeiro de Avinhão que causou o Grande Cisma do Ocidente, o Papado fica enfraquecido possibilitando a contestação da legitimidade do único poder moderador da Europa ocidental. Se ninguém mais sabe quem é o Papa legítimo, a quem devem dar ouvidos? A Cristandade é dividida e o golpe de misericórdia é dado pela reforma protestante, caindo como uma luva aos interesses absolutistas, sendo que, o rei se tornará chefe da igreja em muitas nações como na Inglaterra e nos países nórdicos.

A teoria maquiavélica da autonomia moral do Estado se torna norma. Excomunhões e interditos são surtem mais o mínimo efeito. Os reis só podem ser julgados por Deus e ninguém mais. Os interesses de Estado estão acima de qualquer outro. A fidelidade vassálica dá lugar a exércitos mercenários e os exércitos regulares tem um único comandante, o rei.
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Grande parte da nobreza - a classe dos que lutam - perde seu lugar na sociedade. Nobres tornam-se parasitas palacianos, já que perderam sua função de proteger os plebeus e estes, por sua vez, continuam pagando seus tributos, sustentando uma nobreza que não lhes dá nenhum tipo de retorno. Estes, graças aos confiscos de terras, especialmente dos mosteiros e bispados, que passaram para as mãos da burguesia gananciosa, formam uma massa de pobres que migram para as cidades.

Assim, o poder absoluto dos reis legitimado pela teoria do direito divino foi contestado pela Igreja, mas já era tarde. A sociedade ocidental começava, lentamente, a virar às costas para os ensinamentos da Santa Mãe. A insensibilidade da nobreza e da monarquia diante dos mais pobres (a caridade e solidariedade entre as classes foi marca da Idade Média) e a total falta de percepção dos reis sobre o que estas mudanças acarretariam, fomentaram ideologias e resultaram nas revoluções burguesas, sendo a principal e mais trágica, a Revolução Francesa, em 1789.


São Luis IX, rei da França (1224 - 1270), lavando os pés dos pobres...



...contrasta com a opulência do rei Luis XIV (1643 - 1715), símbolo do Absolutismo francês.




1 de mai. de 2010

A Igreja Católica: Construtora da Civilização - Episódio 7

Série A Igreja Católica: Construtora da Civilização, da EWTN, apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. Sétimo episódio dividido em três partes com legenda em português.
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22 de abr. de 2010

Homem que matou religiosa se converte na Índia

“Sou responsável pelo homicídio de um inocente, uma religiosa que desejava somente ajudar os mais pobres. Pelo resto da minha vida me arrependerei do que eu fiz. Não quero nem mesmo dizer que fui instigado: foram as minhas mãos a atingi-la”.
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Foi o que disse à agência AsiaNews, o homem que no dia 25 de fevereiro de 1995 assassinou com diversas facadas irmã Rani Maria: Samandar Singh. A diocese de Indore, onde trabalhava a irmã, concluiu o processo diocesano sobre a religiosa: agora é o Vaticano que decidirá se foi ou não um martírio por causa da fé.
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Em todo caso, o primeiro milagre irmã Rani Maria parece já ter feito: o seu assassino se converteu ao Cristianismo e passou a fazer parte da família da religiosa. Agora, diz ele, “procuro com o meu pouco, seguir o seu exemplo, ajudando quem teve menos sorte do que eu: os cristãos e todos aqueles que são marginalizados”. Preso logo após o assassinato, o homem passou 11 anos na prisão. Neste período a esposa se divorciou dele e se casou novamente: além do mais, o seu primeiro filho morreu.
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Enquanto meditava vingança contra o homem que o instigara a matar a irmã, recebeu a visita da religiosa Selmi Paul, irmã de Rani Maria. Ela o abraçou e o chamou de irmão; o mesmo fez a mãe e o irmão da religiosa assassinada. O gesto marcou profundamente Samandar, que iniciou um processo de conversão chegando a abandonar todos os propósitos de vingança e viver a dor originada pelo homicídio.
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O homem deixou a prisão graças a um pedido em seu favor feito pela família da irmã Rani, pela responsável das irmãs Clarissas e pelo bispo de Indore. Já que o pedido tardava em ser acolhido, uma delegação foi até o governador da região, que lhes disse: “Somente vocês cristãos são capazes de perdoar verdadeiramente. Vocês são um exemplo para todos: podem ir, eu farei todo o possível para atender o pedido”. Samandar deixou a cadeia e passou a considerar a família da irmã Rani como a sua família: “Visito com regularidade o túmulo da religiosa: é um santuário de paz e força. Quero dizer a todos – destaca Samandar -, que os cristãos trabalham para que a Índia se torne grande. Os missionários nos dão esperança com o seu serviço, e desejam que o nosso povo seja mais forte e independente”.
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Todavia, ele confirma a animosidade e o ódio instigado pela direita nacional contra os cristãos: “Antes de chegar a matar, eu ouvi tantas falsidades cheias de ódio contra os missionários e fiéis cristãos. Diziam-me que convertiam as pessoas com o engano, e que o trabalho entre os pobres era somente uma cobertura. Mas agora posso dizer sem nenhuma dúvida – finaliza Samandar -, que os missionários não fazem outra coisa do que trabalhar e ajudar os pobres e marginalizados. Eles não têm nenhuma outra finalidade a não ser a de servir a Deus”.


16 de abr. de 2010

Aniversário do Santo Padre, o Papa Bento XVI

Hoje, Sua Santidade, o Papa Bento XVI, gloriosamente reinante, completa 83 anos, em meios a ataques ferozes dos inimigos da Igreja. Rezemos pelo servo dos servos de Deus, aquele que carrega, a exemplo de Cristo, os pecados dos seus irmãos. Para refletir neste dia, reproduzo um sonho de Dom Bosco, que recebi via e-mail de Dom Bento, OSB.
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"O TRIUNFO EUCARÍSTICO"
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O sonho de Dom Bosco
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(30 de maio de 1862)
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“Imaginai estar comigo na praia do mar, ou melhor, sobre um escolho isolado, e de não em torno de vós senão o mar. Em toda aquela vasta superfície de águas vê-se uma multidão de naves em ordem de batalha, que avançam contra uma nave muito maior e mais alta que todas, tentando chocar-se contra ela com o esporão da proa, tentando incendiá-la e fazer-lhe o maior dano possível. Àquela majestosa nave fazem escolta pequenas naves, mas o vento lhes é contrário e o mar agitado parece favorecer os inimigos.
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No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, a cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum [Auxílio dos Cristãos]; sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e em baixo havia um outro cartaz, com as palavras: Salus Credentium [Salvação dos Crentes].
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O comandante supremo da grande nau, que é o Romano Pontífice, vendo o furor dos inimigos e o mau partido em que se achavam os seus fiéis, convoca em torno a si os pilotos dos navios secundários, para ter um conselho e decidir o que se deveria fazer. Todos os pilotos sobem e se reúnem em torno do Papa. Mantêm uma reunião, mas, enfurecendo-se cada vez mais a tempestade, são mandados de volta para seus próprios navios.
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Ocorrendo um pouco de calmaria, o Papa reúne os pilotos de novo, pela segunda vez em torno de si, enquanto a nau capitania segue o seu curso. Mas a borrasca volta espantosa.
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O Papa permanece no timão, e todos os seus esforços são dirigidos a levar a nau para o meio daquelas duas colunas, de cujo cimo pendem, em toda a volta delas, muitas âncoras e grossos ganchos presos a correntes.
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Os navios inimigos se movem todos a assaltá-la e fazê-la submergir: algumas com os escritos, com os livros, com matérias incendiárias de que estão cheias, que procuram jogar-lhe a bordo; outras com os canhões, com os fuzis, e com os esporões. O combate se torna cada vez mais encarniçado; mas inúteis se revelam os seus esforços: a grande nave continua segura e franca em seu caminho.
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Entretanto, os canhões dos assaltantes explodem; os fuzis e as outras armas se quebram; muitos navios se desconjuntam e afundam no mar.
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[Em vão tentam de novo o ataque e desperdiçam toda a sua fadiga e munições: a grande nau prossegue seguramente e livre em seu caminho. Ocorre por vezes que, atingida por golpes formidáveis, apresenta em seus flancos largas e profundas brechas, mas apenas acontece o dano, sopra um vento proveniente das duas colunas e as brechas se fecham e os furos se obturam] (Trecho do sonho de Dom Bosco omitido no texto de Antonio Socci).
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Então, os inimigos, furiosos, começam a combater com armas curtas; e com as mãos, com os punhos, com blasfêmias.
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De repente, o Papa, ferido gravemente, cai. Imediatamente, ele é socorrido, cai uma segunda vez e morre. Um grito de vitória e de alegria ressoa entre os inimigos; sobre os seus navios se dá um indizível tripudio. Eis que apenas morto o Pontífice, um outro Papa o substitui em seu posto. Os pilotos reunidos o elegeram tão subitamente que a notícia da morte do Papa chega junto com a notícia da eleição do seu sucessor. Os adversários começam a perder a coragem.
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O novo Papa, superando todo obstáculo, guia o navio até o meio das duas colunas e então com uma correntinha que pendia da proa o une a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia, e com uma outra pequena corrente que pendia da popa o prende do lado oposto a uma outra âncora, que pendia da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada.
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Então, aconteceu uma grande reviravolta: todos os navios inimigos fogem, se dispersam, se chocam e se destroçam mutuamente.Uns naufragam e procuram afundar os outros, enquanto navezinhas que tinham combatido valorosamente com o Papa vêem elas também a atar-se àquelas duas colunas. [Muitas outras naus que, tendo-se retirado por temor da batalha. se acham em grande distância, ficam prudentemente observando, até que, desaparecidos nos abismos do mar os restos de todos os navios destroçadas, com grande vigor vogam em direção daquelas duas colunas, onde, chegando, se prendem aos ganchos pendentes das mesmas colunas, e aí ficam tranqüilas e seguras, junto com a nau principal, sobre a qual está o Papa]. (Outro trecho omitido na versão do sonho citado por Antonio Socci)
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No mar reina uma grande calma” (89 –G.B. Lemoyne, Memórias biográficas de São João Bosco, volume VII, Sociedade Editora Internacional, Turim, 1909, pp 169-171) Depois de ter contado este sonho, Dom Bosco pediu uma interpretação a Dom Rua, que disse: “Parece-me que a nave do Papa seja a Igreja, os navios , os homens, o mar, o mundo. Aqueles que defendem a grande nave são os bons, afeiçoados à Igreja; os outros, os seus inimigos. As duas colunas de salvação parecem-me que sejam a devoção a Maria Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia”.
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“Disseste bem”, comenta Dom Bosco, “é preciso apenas corrigir uma expressão. Os navios dos inimigos são as perseguições. Preparam-se gravíssimas provações para a Igreja. O que aconteceu até agora é quase nada comparado com o que vai acontecer. Restam apenas dois meios para salvar-se de tanta confusão: devoção a Maria Santíssima e Comunhão freqüente”

3 de abr. de 2010

Meu Bento XVI

Por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracajú (SE)
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Nunca escondi meu profundo amor por Joseph Ratzinger. É antigo: desde 1981. Em novembro daquele ano, seminarista em férias, li um texto seu. Lá havia uma frase do então Cardeal Arcebispo de Munique: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Meus olhos marejaram (como marejam agora, neste momento). Pensei: quem afirma isto só pode ser um homem de verdade, só pode ser alguém que tem uma profunda experiência de Cristo! Eis aqui um homem de Igreja que continuou homem, com um coração, com sensibilidade, com retidão!
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Um ano depois, dei com uma entrevista do Cardeal, agora nomeado Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele afirmava: “O primeiro dever do Bispo é defender a fé dos pequenos contra a prepotência de alguns teólogos...” Vibrei de alegria! O homem era realmente católico em cada fibra: sabia que a fé supera a razão e que o Mistério não se apreende em profundidade a não ser de joelhos e bebendo a límpida fé da Mãe Igreja, fé que se manifesta sobretudo nos pequenos, nos simples, no Povo de Deus em seu dia-a-dia.
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Ratzinger tornou-se para mim uma referência. Doíam-me tanto as calúnias contra ele, as afirmações de muitos adeptos da Teologia da Libertação, que deformavam a imagem e o pensamento do Cardeal de modo vergonhosamente desonesto. Lembro-me das declarações pervertidas de Leonardo Boff e companhia a respeito do Cardeal Prefeito que, generosamente, ajudara ao próprio Boff nos tempos de estudo na Alemanha... Aqui no Brasil, as editoras católicas o censuravam metodicamente... Se algum seu escrito perdido aparecia, era dos menos expressivos e importantes... A imprensa só falava do Cardeal para criticá-lo, insuflada por certos setores da Igreja no nosso País...
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A coisa intensificou-se quando da doença de João Paulo II. Agora era preciso queimar de vez o Cardeal da Inquisição, o Desumano, o Ditador... Foi uma pesada campanha dentro e fora da Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa... As pessoas nunca leram nada de Ratzinger, mas o antipatizavam de todo o coração. Recordo do conhecido jornalista Alexandre Garcia, que confessou ter comprado livros de Ratzinger e lido seus textos. Tomou um susto: o homem que escrevera aquelas coisas não era nada daquele monstro que diziam... Eis: o preconceito, filho da ignorância e irmão da má-fé!
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E veio o Conclave. Aquele que no céu tem o seu trono riu-se dos planos dos homens e zombou dos grandes e sabidos deste mundo. Ratzinger tornou-se Bento XVI! Ouvi entrevistas, vi matérias na imprensa nacional e internacional simplesmente vergonhosas, vi entrevistas de teólogos – recordo de um da PUC de São Paulo à TV alemã – simplesmente revoltantes: mentirosas, desonestas, caluniadoras, sem caridade...
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E aí está Bento XVI: amado por seu rebanho e por tantas pessoas de boa vontade, pela gente simples, cristã, de DNA católico; homem profundo, mergulhado em Cristo, nele alicerçado; homem doce e ao mesmo tempo tão firme; homem que não tem medo de proclamar a verdade, sem gritar, sem impor, mas sem jamais escondê-la: mostra-a inteira, límpida, serena, cortante, libertadora!
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No tocante à vida moral do clero, menos de um mês antes de ser eleito Papa, na via-sacra do Coliseu, afirmou sem meias palavras, desgostando a muita gente: “E que dizer da terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Pode talvez fazer-nos pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, caminhando à deriva para um secularismo sem Deus. Mas não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer d’Ele! Quantas vezes se distorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta autossuficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor, salvai-nos (cf. Mt 8, 25)".
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Um homem assim não passa despercebido: ou é amado ou profundamente odiado! E há muitos que odeiam este santo e bendito Papa! Foi ele que, logo ao assumir, suspendeu o Padre Marcial Maciel, sacerdote famoso e muito apreciado por João Paulo II (o Papa João Paulo desconfiava muitíssimo de acusações na área de pedofilia, porque os comunistas poloneses utilizavam muitas acusações falsas como modo de desmoralizar o clero polaco. Isto criou em João Paulo II uma tendência a não dar muito crédito às acusações. Sempre que via um padre zeloso ser acusado, a tendência era logo recordar as mentiras dos comunistas poloneses... daí, a lentidão do processo do Pe. Macial. Foi um erro compreensível, mas um erro).
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Bento XVI não! Suspendeu o Pe. Maciel e determinou que vivesse seu fim de vida de modo recluso e sem contato algum com os fieis, numa vida de oração e penitência. O mesmo com o conhecidíssimo italiano Pe. Luigi (Gino) Burresi. Sua punição foi severíssima. Aos Bispos sempre recomendou tolerância zero com a pedofilia. Em seus pronunciamentos sobre o tema, nunca, Papa algum foi tão direto, claro e radical: na Igreja não há lugar para pedófilos. Os pedófilos devem ser demitidos do estado clerical e os Bispos devem comunicar à justiça comum! Tanto que em seu pontificado os casos de pedofilia desabaram...
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Mas, nada disso interessa à imprensa, sobretudo aos jornais anticatólicos como New York Times, La Repubblica, El País, Spiegel... Para estes não interessa a verdade: interessam os fatos distorcidos, as meia verdades que, somadas, dão uma enorme mentira, uma triste difamação, uma calúnia monstruosa... O mesmo fizeram com Pio XII... Qual o objetivo? Desautorizar um Papa incômodo, cuja única preocupação é testemunhar o Cristo com toda a inteireza da fé católica. E nada é tão incômodo e antipático quanto isto! Por isso mesmo, tudo quanto este Papa diga ou faça é distorcido, deformado e, depois, duramente criticado, até ao paroxismo...
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Mas, Bento XVI seguirá seu caminho! No meu primeiro encontro com ele como Bispo novo com o Sucessor de Pedro, disse-lhe: “Santo Padre, o Povo de Deus lhe quer bem! Nós rezamos por Vossa Santidade, nós estaremos sempre ao lado de Vossa Santidade!” Ele sorriu aquele sorriso tímido, mas tão humilde e franco e disse: “Obrigado! Muito obrigado! Eu preciso tanto do vosso sustento!” Só quem não o conhece poderia pensar que ele se dobra! Ninguém é tão perigosamente livre, é tão docemente forte quanto o homem que fez de Cristo o seu refúgio, a sua luz, a sua certeza! Bento XVI – santo Bento XVI, bendito Bento XVI! – é assim.
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Hoje, 29 anos depois daquele 1981, quando, de coração apertado, imagino a dor e a solidão deste homem de Deus, consolo-me pensando no gigante que ele é e vem-me forte, mansa, decidida, certa, a sua palavra: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Bento XVI é maduro, Bento XVI não tem medo da própria solidão, pois ela é toda povoada por Cristo!
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Deus o abençoe sempre, Padre Santo! Deus o abençoe e o livre das mãos de seus ferozes e maldosos inimigos!