25 de set. de 2012

Discursos de Dilma e Obama na ONU e a liberdade religiosa


Vários discursos na ONU sobre liberdade religiosa, condenação do preconceito contra muçulmanos e nenhuma palavrinha sobre os 20% de cristãos que sofrem contínua perseguição e dos 100 mil que perdem a vida todo ano pelo simples fato de serem cristãos? Nenhuma palavra sobre a crescente discriminação de cristãos na Europa? 

Nenhuma palavra do sr. Obama sobre seus projetos que ferem de morte a liberdade de consciência e religiosa nos EUA, chegando ao extremo de os bispos norte-americanos precisarem processá-lo para que lhes fossem respeitados seus direitos, direitos estes que fundaram os EUA?

Nenhuma condenação à China ou à Arábia Saudita, perseguidoras implacáveis do cristianismo? Nenhuma reprovação ao Paquistão que envia para a cadeia pessoas acusadas de blasfêmia, sendo que uma cristã aguarda ser executada por isso e até mesmo uma menina com Síndrome de Down foi posta atrás das grades acusada de rasgar uma página do Alcorão?

Nenhuma palavra sobre o vandalismo e ameaça cada vez mais constante aos cristãos de Israel, sendo que a ultima foi a pichação em hebraico dos muros de um mosteiro, dizendo que crucificariam os monges e blasfemando contra Jesus e Maria? Ou a proibição dos cristãos palestinos de receberem auxílio espiritual? 

Nenhuma lembrança sobre os massacres perpetrados por grupos extremistas, financiados e protegidos por parte do governo da Nigéria que mataram aproximadamente 500 cristãos só este ano no país? Ou de cem egípcios cristãos que foram barbaramente assassinados pelo crime de assistirem à Missa na noite de Natal?

Nenhum alerta à Índia, onde em diversos Estados é proibida a conversão para o cristianismo, nem aos nacionalistas de Orissa que massacraram cerca de 1000 cristãos e queimaram as casas deixando umas 50 mil pessoas desabrigadas, que para fugirem da perseguição, morreriam de fome e atacadas por tigres nas florestas indianas?

Não entendi qual preconceito foi condenado e qual liberdade religiosa foi defendida.

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