15 de mai. de 2009

Tabu, só o ovo de tartaruga



Depois da participação do nosso ministro do meio ambiente Carlos Minc na Marcha da Maconha, que ocorreu no ultimo dia 9 em todo o Brasil, mas teve seu ponto forte no Rio de Janeiro (por que será?), você pode perguntar: o que o ministro do meio ambiente faz numa passeata de tamanha relevância? Faz todo sentido! Maconha, erva, planta, meio ambiente. Entendeu? Pois é, pouco importa se os usuários, vistam eles coletes cafonas ou não, patrocinem a violência. Não pode vencê-los, junte-se a eles. Transformemos por decreto os traficantes em comerciantes bem-sucedidos. Acabemos com o crime, legalizando-o. É muito mais simples e barato que combatê-lo. Mas o ministro certamente cometeu uma gafe; os maconheiros, graças a fumaça da erva, colaboram para o aquecimento global. Pegou mal, hein ministro?

As justificativas dos liberais, da esquerdalhada que polui o governo, é sempre a mesma quando se trata da defesa de assuntos imorais como este. “Chega de hipocrisia!” (admirável, o PT combate a hipocrisia!) “Chega de tabu!”. No Brasil, é tabu só o ovo de tartaruga. Isso mesmo, se um pobre caiçara desavisadamente pisa num ovo de tartaruga-marinha será preso. Comer então é inimaginável, crime inafiançável e que ninguém toque neste assunto. É tabu. Mas o baseado tem que liberar.

Ou seja, seremos eternamente privados de nos deliciarmos com uma saborosa omelete de ovos de tartaruga enquanto os maconheiros poderão viajar em seus tarugos da erva danada com apoio governamental? Definitivamente, não é justo!

Além disso, as tartarugas-marinhas são mães desnaturadas, que largam seus ovos e nem ao menos os chocam. Sou muito mais a galinha!




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