"Arqueólogos descobrem local onde Buda teria nascido no século 6 a.C.". Bela notícia para a arqueologia e para a História. Mas gostaria de chamar a atenção para a diferença de tom entre este achado importantíssimo e os vestígios arqueológicos do cristianismo. Onde estão no corpo da notícia, expressões que denotam incerteza, tais como: "o suposto lugar", "segundo se crê", "segundo 'tal' acredita que"? Onde estão os pretensos estudiosos céticos que nunca tem seus nomes ou obras citados? Por que esta má vontade com o cristianismo? Diz um trecho da matéria:
"Foi possível checar o nome e determinar que trata-se realmente o lugar do nascimento de Buda graças a um pilar de arenito do século 3 a.C. que continha a informação em uma inscrição gravada durante a visita do imperador Asoka, explicou a Unesco."
Sendo assim, por que a dúvida quanto ao local de nascimento de Jesus ou o local de sua crucificação, sepultura e ressurreição onde já foram realizadas importantes escavações arqueológicas que comprovam a autenticidade dos locais? Por que as investigações sobre os lugares santos conduzidas por Santa Helena no século IV que resultaram nas construções das basílicas da Natividade, em Belém, e do Santo Sepulcro, em Jerusalém merecem tanta dúvida? Por que a presença ininterrupta da comunidade cristã, juntamente com seus bispos, em Jerusalém não mereceriam um testemunho credível sobre a veracidade dos lugares santos?
Um exemplo mais recente foi dado nas matérias sobre as relíquias de São Pedro expostas pela primeira vez no domingo passado durante a Santa Missa da festa de Cristo Rei e encerramento do Ano da Fé. Quase todas as matérias da imprensa secular puseram em dúvida a autenticidade das relíquias, mesmo depois de 23 anos de pesquisa arqueológica nos subterrâneos da Basílica Vaticana, onde foi encontrado o túmulo e os restos mortais de São Pedro. Em resumo, a mídia e boa parte dos pesquisadores preferem atender as suas concepções ideológicas do que aos métodos científicos.
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