21 de nov. de 2013

A Santa Missa: expectativa e realidade (Parte III)

Como deve ser: a música litúrgica é música sacra. O som do órgão e do canto gregoriano nos remete imediatamente às celebrações litúrgicas. É música de igreja. 

Como é: todos os ritmos e instrumentos aparecem nas igrejas. As Missas viraram shows com presença de bandas, cantores que dão “uma palhinha”, barulheira. Isso quando não parece simplesmente uma roda de viola ou um terreiro de candomblé.  


Como deve ser: os vasos litúrgicas devem ser purificados por um ministro consagrado (diácono ou sacerdote). A  purificação dos vasos que contiveram o corpo e sangue de Cristo nos remete às mulheres que enxugaram o sangue do Senhor durante a Via Dolorosa e de Nossa Senhora recolhendo o sagrado sangue de Cristo derramado no chão após a flagelação.

Como é: os vasos litúrgicos são purificados por qualquer um, por qualquer leigo e sem nenhuma ou pouca piedade, que parece mais que se está lavando a louça após um refeição. As alfaias sagradas não são guardanapos. 


Como deve ser: Sanctus é um hino composto pela junção do hino que os serafins dirigem a Deus e àquele que a multidão em Jerusalém dirige a Jesus. É um hino de louvor a Deus. 

Como é: é trocado por músicas infantilizadas acompanhadas por palmas, onde suas palavras são modificadas ao bel-prazer ou se canta alguma outra música baseada no Sanctus


Como deve ser: Os fiéis vão à Santa Missa com decoro e piedade na forma de se vestir, pois sabem que estarão diante da majestade de Deus. Colocam a melhor roupa, a “roupa de missa”. Antigamente, as mulheres usavam piedosamente o véu de missa que, diga-se, não foi abolido.
Como é: vão à Missa com qualquer roupa. Os homens vão de bermuda e camiseta regata. As mulheres chegam a ir com roupas indecorosas. 




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