Deputado Pastor Marco Feliciano |
Dado ao meu interesse religioso, conhecia o pastor Marco Feliciano antes de ser eleito (democraticamente, diga-se) através de seus programas de TV. É adepto ferrenho da teologia da prosperidade e, digamos, a inteligência não é a virtude que se destaca no deputado-pastor. Presenciei equívocos enormes pronunciados por ele em seus programas. Pessoalmente, não vou com a cara dele.
Pois bem, agora, o deputado, legítimo representante do povo, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Foi eleito pelos seus pares. Foi eleito conforme a legislação da Câmara. Foi eleito legitimamente. Choros, birras, oposição e o contraditório fazem parte da democracia. Eleições daqueles dos quais não concordamos também. A democracia não pode ser boa somente quando e a quem interessa. Como bons democratas que somos, esperemos para ver suas ações. Julgá-lo, a priori, demonstra tanto preconceito e intolerância (e isto, nós, cristãos, sabemos muito bem o que é) quanto acusam o deputado-pastor. E lembremos que minoria por minoria, como defende tal comissão, os evangélicos também são.
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