10 de mar. de 2013

Pastor Marco Feliciano eleito para Comissão de Direitos Humanos


Deputado Pastor Marco Feliciano
Eu, este humilde católico que vos escreve (sim, católico que assim como todos os meus irmãos na fé, desde o coroinha até o Papa, tem a fama de possuir visão limitada e mente fechada), conhece um pouquinho o meio político e religioso além de quando certas personagens vêm à luz pela mídia e, então, todos se acham aptos a opinar. 

Dado ao meu interesse religioso, conhecia o pastor Marco Feliciano antes de ser eleito (democraticamente, diga-se) através de seus programas de TV. É adepto ferrenho da teologia da prosperidade e, digamos, a inteligência não é a virtude que se destaca no deputado-pastor. Presenciei equívocos enormes pronunciados por ele em seus programas. Pessoalmente, não vou com a cara dele. 

Pois bem, agora, o deputado, legítimo representante do povo, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Foi eleito pelos seus pares. Foi eleito conforme a legislação da Câmara. Foi eleito legitimamente. Choros, birras, oposição e o contraditório fazem parte da democracia. Eleições daqueles dos quais não concordamos também. A democracia não pode ser boa somente quando e a quem interessa. Como bons democratas que somos, esperemos para ver suas ações. Julgá-lo, a priori, demonstra tanto preconceito e intolerância (e isto, nós, cristãos, sabemos muito bem o que é) quanto acusam o deputado-pastor. E lembremos que minoria por minoria, como defende tal comissão, os evangélicos também são.


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