Como é triste ver a cada dia que passa o aumento dos abusos que acontecem com terrível naturalidade nas Santas Missas com a conivência ou omissão de nossos bispos. Não citarei documentos ou normas litúrgicas. Um dia, quem sabe, escrevo um artigo mais embasado mesmo não tendo grande competência para tal. Porém, não precisa ser um grande expert em liturgia para reconhecer as invencionices que deformam o nosso belo rito romano.
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A liturgia não é propriedade de padres, nem de bispos, nem do Papa, quanto mais de leigos. Praticamente, cada paróquia tem criado “seu jeito de celebrar”. Um rito exige uniformidade. Um erro comum é as diversas “Missas temáticas”: Missa afro, Missa sertaneja, Missa indígena, Missa de cura e libertação, Missa disso, Missa daquilo, bem ao estilo das plaquinhas de horários e cultos em frente à igrejolas pentecostais. Missa é Missa. É a atualização do Santo Sacrifício de Jesus Cristo. O único sacrifício que aconteceu no calvário se faz presente no altar. Mas a maioria dos católicos, hoje, sabe disso? Tenho minhas dúvidas. E nem podemos culpar os fiéis, já que boa parte do clero não enfatiza com clareza que a Missa é o Santo Sacrifício de Cristo. Protestantizaram a Missa. Ao invés da piedade e da reverência diante de tão grande mistério, a Missa se transformou numa festa com os mais variados ritmos, danças, braços levantados e agitados, um verdadeiro bacanal – uma festa ao deus romano Baco, afinal, pão e vinho não faltam.
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O desrespeito às rubricas, às normas do rito, e o total desprezo dos documentos pontifícios que desde o Papa João Paulo II tentam coibir tais absurdos, se tornaram rotina. As Santas Missas televisionadas, que deveriam ter maior zelo pela Sagrada Liturgia – aliás, é o que pede a Santa Sé e a CNBB – são demonstrações da bagunça instalada na Igreja. E estas Missas estão servindo de modelo para nossas paróquias. Ao ver pela TV, ambientes lotados para estas Missas, leva muitos padres e equipes de liturgia à tentação de um proselitismo fácil, de um modo de atrair fiéis, ou melhor, público. Do que adianta uma igreja cheia de pessoas que não fazem a mínima ideia do que é a Santa Missa e estão ali porque é divertido, é alegre ou o padre é legal, ou bonito, ou canta bem.
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Todos querem ser o protagonista da Missa: o padre, os músicos, os fiéis. A oferta ao Pai de toda a Igreja unida ao sacrifício de Cristo vira mero pretexto para shows, onde padres, em vez de serem os sacrificadores, são animadores de auditório. Quando não é o padre, é alguém que quer aparecer mais do que o Cristo, que começa a comandar uma série de gestos e posições corporais não previstos no Missal e que lhe vem à cabeça: “Põe a mão na cabeça”; “Põe a mão no peito”; “Coloca a mão no ombro do irmão” e assim vai. Só falta: “Põe a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha”. Mas um dia ainda veremos isso, se é que já não se faz em algum lugar. Afinal, é a Missareta, mistura de Missa com micareta, bem ao estilo brasileiro e cheio de "inculturação" como amam os relativistas . Chega a ser triste. Ou vergonhoso.
Todos querem ser o protagonista da Missa: o padre, os músicos, os fiéis. A oferta ao Pai de toda a Igreja unida ao sacrifício de Cristo vira mero pretexto para shows, onde padres, em vez de serem os sacrificadores, são animadores de auditório. Quando não é o padre, é alguém que quer aparecer mais do que o Cristo, que começa a comandar uma série de gestos e posições corporais não previstos no Missal e que lhe vem à cabeça: “Põe a mão na cabeça”; “Põe a mão no peito”; “Coloca a mão no ombro do irmão” e assim vai. Só falta: “Põe a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha”. Mas um dia ainda veremos isso, se é que já não se faz em algum lugar. Afinal, é a Missareta, mistura de Missa com micareta, bem ao estilo brasileiro e cheio de "inculturação" como amam os relativistas . Chega a ser triste. Ou vergonhoso.
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Perdeu-se o sentido do sagrado. Não sei quem foi o desgraçado que inventou a tal “dança litúrgica” ou teatrinho, especialmente na homila. Não há nada que permita teatro ou dança na Missa, é um desrespeito, um sacrilégio diante do Cristo imolado. Quem dançaria no calvário? Quem ficaria gritando, aplaudindo, balançando os braços? Respondo: talvez os soldados romanos, ou os fariseus que zombavam de Cristo, ou os demônios que vibravam com o maior crime que a humanidade podia cometer: assassinar o Filho de Deus. Nossa Senhora, as mulheres que a acompanhavam e São João que estavam diante da cruz tinham este tipo de comportamento? Acho que não preciso responder.
Perdeu-se o sentido do sagrado. Não sei quem foi o desgraçado que inventou a tal “dança litúrgica” ou teatrinho, especialmente na homila. Não há nada que permita teatro ou dança na Missa, é um desrespeito, um sacrilégio diante do Cristo imolado. Quem dançaria no calvário? Quem ficaria gritando, aplaudindo, balançando os braços? Respondo: talvez os soldados romanos, ou os fariseus que zombavam de Cristo, ou os demônios que vibravam com o maior crime que a humanidade podia cometer: assassinar o Filho de Deus. Nossa Senhora, as mulheres que a acompanhavam e São João que estavam diante da cruz tinham este tipo de comportamento? Acho que não preciso responder.
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E o que dizer das músicas? Há aqueles que abominam o canto gregoriano, que é o mais adequado no rito romano, mas tocam todas essas músicas protestantes insuportáveis que estão na moda. Aqueles que zombam da Virgem Maria, que chamam a Sagrada Eucaristia de bolachinha e odeiam o Papa tem suas músicas propagadas na Missa. Legal, né? Há todo tipo de ritmo (todos mesmo, axé, funk, rock) e instrumentos (para acompanhar os ritmos citados, imaginem quais são), aboliu-se o silêncio, há uma barulheira geral. O mundo já é barulhento, será que a Santa Missa não é uma pausa desta vida agitada? E os cantos fixos da Missa, como o Glória e o Santo, são mudados ao sabor de quem canta. Tem que se manter a letra, não é permitido mudar nada. Só porque uma letra sapeca um glória, pensam que podem cantá-la. O mesmo acontece com o Aleluia. Só porque tem aleluia na música, cantam. Não há discernimento. Estou esperando a hora em que cantarão na proclamação do evangelho: “It’s raining men, hallelujah!”. A equipe de liturgia deveria assessorar o padre, conhecer profundamente as normas litúrgicas, os documentos emitidos pela Santa Sé, afinal, nossos padres estão sobrecarregados e muitos nem tem tempo de lê-los. Ao invés disso, reúnem-se para ver quem tem a idéia mais idiota e criativa para fazer durante a Missa.
E o que dizer das músicas? Há aqueles que abominam o canto gregoriano, que é o mais adequado no rito romano, mas tocam todas essas músicas protestantes insuportáveis que estão na moda. Aqueles que zombam da Virgem Maria, que chamam a Sagrada Eucaristia de bolachinha e odeiam o Papa tem suas músicas propagadas na Missa. Legal, né? Há todo tipo de ritmo (todos mesmo, axé, funk, rock) e instrumentos (para acompanhar os ritmos citados, imaginem quais são), aboliu-se o silêncio, há uma barulheira geral. O mundo já é barulhento, será que a Santa Missa não é uma pausa desta vida agitada? E os cantos fixos da Missa, como o Glória e o Santo, são mudados ao sabor de quem canta. Tem que se manter a letra, não é permitido mudar nada. Só porque uma letra sapeca um glória, pensam que podem cantá-la. O mesmo acontece com o Aleluia. Só porque tem aleluia na música, cantam. Não há discernimento. Estou esperando a hora em que cantarão na proclamação do evangelho: “It’s raining men, hallelujah!”. A equipe de liturgia deveria assessorar o padre, conhecer profundamente as normas litúrgicas, os documentos emitidos pela Santa Sé, afinal, nossos padres estão sobrecarregados e muitos nem tem tempo de lê-los. Ao invés disso, reúnem-se para ver quem tem a idéia mais idiota e criativa para fazer durante a Missa.
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Até quando teremos que aguentar esta desobediência à Igreja, esta falta de amor e devoção ao Santíssimo Sacramento? Não podemos generalizar, mas está cada vez mais difícil encontrar uma Missa celebrada com dignidade e que não se pareça com um culto protestante (isso quando não se parece com cultos de qualquer outra religião, menos católica). Perdemos nossa identidade, o que nos diferencia dos outros. Preferimos a mentira para encher igrejas. Resgatemos, com urgência, a Sagrada Liturgia.
Até quando teremos que aguentar esta desobediência à Igreja, esta falta de amor e devoção ao Santíssimo Sacramento? Não podemos generalizar, mas está cada vez mais difícil encontrar uma Missa celebrada com dignidade e que não se pareça com um culto protestante (isso quando não se parece com cultos de qualquer outra religião, menos católica). Perdemos nossa identidade, o que nos diferencia dos outros. Preferimos a mentira para encher igrejas. Resgatemos, com urgência, a Sagrada Liturgia.