Depois de o presidente Lula ter vendido a alma para o diabo, fazendo alianças políticas para poder governar, alianças inimagináveis para o PT há um tempo atrás, como o apoio do ex-presidente e senador Fernando Collor (quem se lembra da posição do PT e do Lula na campanha presidencial de 1989 e do impeachment?) e do senador Renan Calheiros, o que lhes valeu até elogios presidenciais, além do apoio mútuo entre o Lula e José Sarney. Mas não é somente na política interna que Lula tem apoios e apóia pessoas, digamos, de caráter contestável. Recentemente, a ONG internacional Human Rights Watch divulgou uma nota afirmando que o Brasil está usando seu voto no Conselho de Direitos Humanos da ONU “para proteger países com um espantoso registro de violações.
“Nós queríamos que o Brasil usasse a sua influência regional para mostrar um exemplo mais positivo para a promoção e proteção dos direitos humanos. E, para fazer isso, o Brasil tem que acabar com essa ideia de que a situação de direitos humanos é uma questão interna porque não é”, disse o diretor da Human Rights Watch, Iaian Levine
Vamos, então, conhecer àqueles que o governo Lula apóia:
“Nós queríamos que o Brasil usasse a sua influência regional para mostrar um exemplo mais positivo para a promoção e proteção dos direitos humanos. E, para fazer isso, o Brasil tem que acabar com essa ideia de que a situação de direitos humanos é uma questão interna porque não é”, disse o diretor da Human Rights Watch, Iaian Levine
Vamos, então, conhecer àqueles que o governo Lula apóia:
Hugo Chávez, Venezuela: difunde e financia com seus petrodólares, em toda a América Latina, a tal “revolução bolivariana” para implantar o “Socialismo do século XXI”. Plano elaborado no Foro de São Paulo, que reúne membros da esquerda, desde políticos moderados á ditadores e terroristas. Chávez restringe cada vez mais a liberdade de expressão e imprensa na Venezuela; desrespeita outros poderes da República; persegue a oposição; expropria a seu bel-prazer propriedade privada; mudou a lei eleitoral em seu país para que possa ser eleito indefinidamente. Quer ingressar no Mercosul e, apesar de não cumprir requisitos mínimos exigidos sobre democracia e economia para tal ingresso, tem o apoio do Lula.
Evo Morales, Bolívia: outro membro do Foro de São Paulo. Fruto do marketing político que fez do cocaleiro, um indígena nato, seguidor de suas tradições (coisa que está longe de ser), rapidamente tomou a decisão de estatizar (palavra bonitinha para roubo) propriedades privadas, inclusive da Petrobrás, pagando indenização irrisória sem que Lula tomasse as devidas providências. Lula preferiu ficar ao lado de Morales e não do povo brasileiro que foi roubado. À exemplo de Chávez, também promoveu uma reforma constitucional, aumentando seus poderes e para poder se reeleger quantas vezes quiser. Persegue a oposição, fomenta atentados e dividiu o país quase e gerando uma guerra civil.
Fidel Castro, Cuba: grande ícone e fomentador do Foro de São Paulo. O apoio e a admiração de Lula ao ditador cubano são conhecidos de todos. Fidel liderou a revolução cubana em 1959 e durante seu regime ditatorial, foram mortas 300 mil pessoas, enviou tropas para lutar na África, reprimiu a oposição e o povo que se tornou prisioneiro da ilha. Os desrespeitos aos direitos humanos continuam no governo de seu irmão, Raul. Não há nenhuma perspectiva de democracia a curto e médio prazo e mesmo assim Lula defende o fim do embargo (?) a Cuba e a sua reabilitação na OEA.
Omar Al Bashir, Sudão: o governo Lula usa seu voto na ONU para defender o presidente sudanês. Por várias vezes, o Brasil, ou melhor, o governo Lula se absteve em aprovar ações mais contundentes contra o genocídio que acontece no Sudão, especialmente na região de Darfur, onde foram mortas mais de 300 mil pessoas e milhões de refugiados em seis anos de guerra. Omar Al Bashir foi condenado à prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia. O Sudão fornece armas para grupos terroristas, especialmente palestinos. Bashir não esconde sua satisfação com o apoio de Brasília.
Mahmoud Ahmadinejah, Irã: o controvertido presidente iraniano conta com o apoio de Hugo Chávez. Nega o holocausto dos judeus na segunda Guerra, governa um país teocrático com sérias restrições à liberdade individual, desrespeito aos direitos humanos e foi reeleito numa eleição com grandes indícios de fraude. Financia grupos terroristas e está se armando e é clara a intenção de produzir armas nucleares. Lula apóia o programa nuclear do Irã apesar das inúmeras recomendações e restrições dos observadores da ONU e da comunidade internacional.
Kim Jong-il, Coreia do Norte: em meio às pressões internacionais e ações – como embargos financeiros – contra a Coréia do Norte, que, sob comando do ditador Kim Jong-il, realiza testes nucleares e balísticos contrariando resoluções proibitivas da ONU, ameaçando começar uma guerra na região. Além disso, a Coreia do Norte é famosa pelos seus campos de concentração e pela fome que atinge metade da população. Mesmo assim, Lula pretende abrir uma embaixada naquele país que não recebe turistas, tem uma relação comercial insignificante com o Brasil. Por que abrir uma embaixada em Pyongyang senão por aproximação ideológica? Afinal, o governo Lula já se absteve de condenar os campos de trabalho forçado norte-coreanos.
Além de todos estes líderes, o governo Lula também mantém relações com grupos terroristas – como os Hamas – e narcoterroristas, como as FARC’s, tradicional aliada desde o Foro de São Paulo. Com a fachada do asilo político, mantém Olivério Medina – membro das FARC’s – como embaixador do grupo guerrilheiro. As relações entre o governo, o PT e as FARC’s ficaram comprovadas nos registros encontrados no computador do líder Raúl Reyes. Tudo leva a crer que as FARC’s tenham doado dinheiro – do tráfico de drogas, diga-se – para a campanha presidencial de Lula.
O governo Lula apóia a China, famosa pelos desrespeitos aos direitos humanos, censura, perseguição política e religiosa, cerceamento das liberdades individuais. O governo Lula quer desesperadamente conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU, ou melhor, quer produzir mais uma ação de efeito para enganar o povo, se mostrando como o maior e melhor governo que o Brasil já teve, querendo dar a entender que elevou o país no cenário mundial. Por causa disso, se põe ao lado de qualquer país que possa apoiá-lo. Neste sentido, Lula se alinha com países islâmicos e árabes, como o Paquistão e Arábia Saudita, conhecidos pelos seus históricos de crimes contra os direitos humanos. Vota alinhado com eles, inclusive, protegendo o já citado Al-Bashir, que tem livre acesso nos países-membro da Liga Árabe. Lula até preferiu apoiar o egípcio Farouk Hosny em vez do brasileiro Márcio Barbosa para ocupar o cargo de diretor-geral da UNESCO. O governo Lula também se omitiu na ONU diante dos massacres ocorridos no Sri Lanka entre o governo e militantes dos Tigres Tâmil.
O Brasil sempre teve a boa fama de ser um país pacífico e que resolve seus conflitos diplomaticamente. Porém, ser pacífico não significa ser omisso, principalmente quando os direitos básicos do ser humano está sendo violado. Corremos o sério risco de passarmos de um país pacífico para um país passivo. E todos sabem em que lugar os passivos tomam.