É interessante observar como a esperança das pessoas se renovam com a proximidade de um novo ano. Parece que, ao dar meia-noite do último/primeiro dia, tudo se transformará como que por mágica. Os problemas, as dificuldades, as tristezas ficarão no ano velho. Essa esperança é fragilíssima - os menos românticos diriam alienante - pois não perdura até o fim da primeira semana do ano quando a realidade nos prendem ao chão novamente.
Não é a mudança de ano que acaba com velhos problemas ou trazem novos. Não há anos fastos ou nefastos. Deus, Senhor da história, tudo conduz com Sua sabedoria e por caminhos e propósitos que só a Ele competem. Podemos e devemos pedir a Deus que nenhum mal nos atinja e, se vivermos na Sua graça, de fato, o pior de todos os males, o mal moral, o pecado, não nos atingirá. Porém, todos os males decorrentes da fraqueza humana, mais cedo ou mais tarde, infelizmente batem à nossa porta.
Portanto, mais do que desejar e implorar inutilmente uma redoma de vidro que nos isole dos males, peçamos a Deus para que sejamos firmes na fé para enfrentar qualquer contrariedade que possa aparecer e para que não percamos a esperança - esta sim, verdadeira - de que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.
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