17 de jun. de 2011

Luan Santana e a propaganda gay

É mais do que evidente que vivemos uma enxurrada de propaganda ideológica "gayzista". Há personagens gays a dar com pau – desculpem o trocadilho – nas novelas da Globo e do SBT. O tema está em alta. Será que, sem saber, Luan Santana é parte desta propaganda? A música "Amar não é pecado" já é sucesso e sua letra é, no mínimo, estranha. O teor da letra não se refere à mulher, aliás, não é possível definir a qual gênero é dirigido.


Desconheço a intenção dos compositores (segundo sites de letras de música: Fred, Gustavo, Marco Aurélio, Márcia Araújo). O mais óbvio é que, ao não se referir a homens ou à mulheres, a música romântica possa ser gravada por um cantor ou uma cantora, já que possivelmente a composição não era exclusiva para o Luan Santana. Vamos à letra:


Eu não sei, de onde vem, essa força que me leva pra você
Eu só sei que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez


Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado que se dane o mundo, eu só quero você


A letra basicamente é isso. O resto da música é só repeteco. Convenhamos, a letra remete-nos ao homossexualismo. Vejamos: a primeira parte fala do amor como uma força estranha, anormal e incompreensível que o leva a duvidar do que está sentindo. Por quê? Nada mais natural do que o amor entre um homem e uma mulher.


Aí, por causa deste sentimento novo que o assusta mantém segredo, esconde o que sente. Estaria o eu-lírico (não o Luan, entendam, por favor) no "armário" até, não aguentando mais, resolve se revelar? São somente perguntas. No refrão, a biba não se preocupa com mais nada. É aqui, no refrão, que os velhos chavões gays aparecem: não liga para o pessoal preconceituoso e quer viver a vida como bem entende pouco importando se está errado – e está –, o que importa é a satisfação própria. Soa-nos familiar e “moderno”.


A parte do refrão que dá título à canção é, diríamos, o slogan gay: Amar não é pecado. Ou seja, o amor entre pessoas do mesmo sexo é igual ao amor entre pessoas de sexos distintos. Não, não são iguais, pois no amor (pode-se dizer, conjugal) está incluso a complementaridade e a abertura à geração da vida. Dois aspectos impossíveis entre pares homossexuais. Fica a reflexão sobre a música. Será que o coitado do Luan Santana está sendo canal da famigerada propaganda gay?


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