Hoje, como é mais do que sabido, casaram-se na Inglaterra o príncipe William e Kate Middleton, evento que atraiu um público de um milhão de pessoas nas ruas de Londres e cerca de dois bilhões de telespectadores ao redor do mundo. Por que um casamento atrai tanta atenção? Além da beleza presente em toda a tradição monárquica, principalmente de uma monarquia que já governou um terço do planeta, casamentos reais são - com o perdão do trocadilho - contos de fadas reais ainda mais quando estão envolvidos um príncipe e uma plebeia. A possibilidade de o casamento entre William e Kate dar certo é a mesma de qualquer casamento de simples plebeus como nós. As dificuldades e alegrias do matrimônio são exatamente iguais a de todos nós. Mas os contos de fadas terminam exatamente no casamento, no "e foram felizes para sempre". O casamento de Diana e Charles despertou tanto interesse quanto este e sabemos que esteve longe de cumprir o epílogo dos contos. O casamento representa o ápice do amor entre um homem e uma mulher e neste mundo que julga-se moderno, onde os relacionamentos são efêmeros, ainda temos a esperança do amor verdadeiro e para toda a vida.
29 de abr. de 2011
O casamento do Príncipe William e Kate Middleton
Hoje, como é mais do que sabido, casaram-se na Inglaterra o príncipe William e Kate Middleton, evento que atraiu um público de um milhão de pessoas nas ruas de Londres e cerca de dois bilhões de telespectadores ao redor do mundo. Por que um casamento atrai tanta atenção? Além da beleza presente em toda a tradição monárquica, principalmente de uma monarquia que já governou um terço do planeta, casamentos reais são - com o perdão do trocadilho - contos de fadas reais ainda mais quando estão envolvidos um príncipe e uma plebeia. A possibilidade de o casamento entre William e Kate dar certo é a mesma de qualquer casamento de simples plebeus como nós. As dificuldades e alegrias do matrimônio são exatamente iguais a de todos nós. Mas os contos de fadas terminam exatamente no casamento, no "e foram felizes para sempre". O casamento de Diana e Charles despertou tanto interesse quanto este e sabemos que esteve longe de cumprir o epílogo dos contos. O casamento representa o ápice do amor entre um homem e uma mulher e neste mundo que julga-se moderno, onde os relacionamentos são efêmeros, ainda temos a esperança do amor verdadeiro e para toda a vida.
24 de abr. de 2011
Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo
A Páscoa dos judeus faz memória da passagem do anjo sobre o Egito que causou a morte dos primogênitos das famílias cujas casas não estavam marcadas com o sangue do cordeiro e após este acontecimento o povo hebreu foi libertado da escravidão passando pelo mar Vermelho. Nós comemoramos a Páscoa, a morte do Cordeiro que nos assinala com Seu sangue, através do batismo, e Sua ressurreição, vitoria sobre a morte e libertação da escravidão do pecado.
A ressurreição de Jesus não é um símbolo, mas um fato histórico, o maior de toda a História. Cristo vence a morte, nos liberta dela, e agora, sepultados com Cristo, na Sua morte, pelo batismo, vivemos desde agora, pelo Espírito Santo que habita em nós, a vida eterna com Ele. Esta é a verdadeira Páscoa. A passagem da morte para a vida, da escravidão do pecado – pior que a do Egito – para a graça de Deus. Devemos abandonar uma vida de pecado, nos unindo cada vez mais, por amor, a Jesus Cristo, fazendo Sua vontade, para, no final dos tempos, também nós, ressuscitarmos em nossos corpos gloriosos, para vivermos em novos céus e nova terra, quando Deus for tudo
A morte não tem mais a ultima palavra. Cristo vence a morte, restitui a vida eterna perdida por Adão. Que nesta Páscoa, façamos um exame de consciência e deixemos a escravidão do pecado. Muitas vezes arrastamos pecados, ainda que leves, durante anos. Que nesta Páscoa façamos uma verdadeira passagem, passando do pecado para a vida na graça de Deus. Que sejamos penetrados pela luz do Cristo ressuscitado para que sejamos realmente pessoas melhores.
20 de abr. de 2011
Humilde súplica ao Senhor da Igreja
17 de abr. de 2011
Domingo de Ramos
A Boa Notícia de Jesus Cristo:
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
Jesus Cristo entra em Jerusalém aclamado como rei. Ele não se ilude com tal manifestação, sabe o que acontecerá na Cidade Santa, como aquele mesmo povo que o saúda, preferirá Barrabás diante de Pilatos. Jesus é verdadeiramente rei. Diz isto para Pilatos. Mas é coroado de espinhos e recebe como trono a cruz. Foi para isto que ele veio; para ser obediente ao Pai até a morte, humilhando-Se, sendo flagelado e vilipendiado pelos soldados e pelo povo – aquele mesmo povo pelo qual Ele dava a vida – que passa diante da cruz. Vence a desobediência e a soberba de Adão.
Jesus morre por causa dos nossos pecados. Foi cada pecado meu e seu que O levou ao sofrimento, à humilhação, a Se sentir abandonado por Deus. Seu sacrifício traz agora, para os que crêem, são batizados e perseveram na graça de Deus, a salvação. E cada vez que pecamos, cada vez que rejeitamos Sua graça, é como se crucificássemos Jesus Cristo novamente. Olhemos para o Cristo crucificado e que a contemplação de Sua imagem nos leve à conversão. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas para retribuir o mesmo amor que Ele teve por nós, nos amando sobre todas as coisas, inclusive sobre si mesmo. Também devemos renunciar a nós mesmos, nossa vontade, para fazer a vontade do Pai, ainda que isto nos traga grandes sofrimentos.
Depois de Jesus Cristo, não podemos mais duvidar do amor de Deus por nós. Se duvidarmos, basta olhar para o Crucifixo e saber que toda a Paixão e morte de Jesus Cristo foi por amor a você e a mim. E este mesmo sacrifício se torna presente em cada celebração da sagrada Eucaristia, dom maior do Seu amor por nós.
10 de abr. de 2011
Quinto Domingo da Quaresma - A ressurreição de Lázaro
A Boa Notícia de Jesus Cristo:
João 11, 1-45
Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo. 11, 25)
No Evangelho deste quinto domingo da Quaresma, ouvimos novamente o conhecido relato da ressurreição de Lázaro. Maria, Marta e Lázaro eram os amigos de Jesus que moravam
As doenças são conseqüência de nossa fragilidade natural. Se doenças são obras do diabo, um dia ele acaba vencendo, pois, em algum momento, morremos vítima de alguma enfermidade. A doença que satanás implantou no coração do homem foi o pecado. Esta doença sim pode nos levar à morte espiritual, nos separar do amor de Deus e nos lançar no inferno. Não tenhamos medo das doenças, nem dos males físicos que podem nos ocorrer, ainda que eles nos tragam sofrimentos terríveis. O mal moral – o pecado – é o pior mal que pode existir. Não podemos evitar a morte física, cedo ou tarde ela chega para todos. E mesmo assim tememos morrer e evitamo-la a qualquer custo. Mas não nos esforçamos com tanto vigor para evitar o pecado que pode nos levar à morte eterna, mesmo quando sabemos que viveremos eternamente se formos santos.
A ressurreição de Lázaro é um prelúdio da ressurreição de Jesus Cristo e Seu poder sobre a morte. Lázaro foi ressuscitado em seu corpo físico e voltou a morrer posteriormente. Mas Cristo Jesus ressuscitou em Seu corpo glorioso, imortal. Nós que morremos com Cristo no batismo e que temos o Espírito de Deus, ressuscitaremos com Ele. Aqueles que viverem em Cristo ressurgiram, no Dia do Juízo, com corpos gloriosos como o Dele. Neste dia, Jesus vencerá definitivamente a morte. A exemplo de Marta, creiamos que Jesus é o Messias, o Filho de Deus que salva a humanidade, que em Sua morte e ressurreição, libertou-nos das amarras do pecado e da morte. E não nos esqueçamos do remédio de imortalidade que nosso Senhor nos deixou, a Eucaristia, pois aquele que come sua carne e bebe seu sangue viverá eternamente.
3 de abr. de 2011
4º Domingo da Quaresma - O cego de nascença
A Boa Notícia de Jesus Cristo:
João 9, 1-41
Jesus então disse: “Vim ao mundo para fazer uma discriminação: os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos.” (Jo. 9, 39)
Neste 4º Domingo da Quaresma, o Evangelho de São João nos relata a cura do cego de nascença. Mais uma catequese batismal. No início da Igreja, o batismo também era chamado de iluminação. Aqueles que estão nas trevas do pecado são iluminados pelo Espírito Santo, tornando-se filhos da luz. Ao verem o cego, os discípulos perguntam a Jesus se a sua cegueira era castigo pelos pecados dele ou dos pais. Jesus afirma que os defeitos físicos não são castigos divinos. O pecado não nos cega fisicamente, mas espiritualmente. Ficamos às escuras, tateando sem saber o caminho. Assim, corremos o risco de nos perdermos tomando caminhos errados em nossas vidas e, muitas vezes, graças ao obscurecimento de nossa consciência, amortizada por uma cultura relativista e amoral, nem ao menos conseguimos perceber que estamos no erro. Mas no cego de nascença irá se manifestar a obra de Deus. Obra em dia de sábado, portanto, proibida. O legalismo judaico chega ao ponto de impedir até mesmo Deus de trabalhar.
Diante da maravilha de ser restaurada a visão de um homem que nasceu cego, os verdadeiros cegos, os fariseus, verão apenas que Aquele que o curou “desrespeitou” o repouso sabático. Jesus cuspiu no chão, fez lodo com a saliva e ungiu os olhos do cego. É um sinal visível que Jesus usa para transmitir Sua graça: prefigura os sacramentos da Igreja. Depois, sem ter dito uma única palavra anteriormente, Jesus manda o cego lavar-se na piscina de Siloé. Não sabemos a distância que o cego percorreu, nem se conhecia bem a direção. Mas ele, na fé, obedece. Também nós, em meio às incertezas que o mundo moderno nos oferece, devemos confiar nas palavras de Jesus e ainda que não enxerguemos para onde o caminho pode nos levar, não entendamos muitas vezes o porquê de tantos sofrimentos e contrariedades em nossa peregrinação terrestre, continuemos andando na fé, que é a certeza daquilo que não se vê. O cego lava-se na piscina de Siloé, que quer dizer “Enviado” e passa a ver. O Enviado do Pai é a fonte de luz que ilumina o mundo. É Nele que somos batizados e passamos à luz. Que tristeza, quantas pessoas ainda amam as trevas e rejeitam a Luz do mundo.
Diante do milagre, as pessoas se maravilham e chegam a duvidar que seja a mesma pessoa que era cega. Os fariseus o interrogam várias vezes, interrogam seus pais, não para confirmar a ação de Deus, mas para acusar Jesus. Não vemos o mesmo acontecendo hoje com Seu Corpo, a Igreja, que é o prolongamento de Cristo na História? Homens e mulheres sujos, piores que os fariseus, lançam no rosto da Igreja os pecados de seus filhos, dão exagerada ênfase aos escândalos de poucos membros do clero como se todos se comportassem da mesma maneira. Esquecem de todas as contribuições da Igreja para a formação da cultura ocidental, da caridade exercida no mundo, campo onde nada nem ninguém a supera, dos santos e santas e, principalmente, de ser sacramento de salvação para os homens.
O cego dá testemunho de Jesus diante de todos. Julga-O profeta. Não O conhece com profundidade, nem ainda tinha visto Seu rosto. Mas sabe que Deus age Nele. Sendo assim, os fariseus o excomungam. Não aceitaram ser ensinados por um homem nascido todo
A maioria de nós foi batizada quando éramos bebê. Fomos iluminados na fonte do Espírito e passamos ao Reino de Luz. Mas quantos de nós não fizemos ainda a nossa profissão de fé, não crescemos na vida cristã, não nos prostramos aos pés de nosso Senhor Jesus Cristo. Nesta Quaresma, tempo forte de conversão, façamos um bom exame de consciência, revejamos nossas vidas diante de Deus, se ainda estamos nas trevas do pecado e se queremos continuar nela. Que Deus nos dê esta coragem de rompermos com nosso orgulho e deixemos Jesus Cristo iluminar a nossa alma.