Vi, outro dia, uma postagem do deputado Jean Wyllys onde ele dizia que está sendo ofendido nas redes sociais, sendo xingado e caluniado e que ia tomar as devidas providências. Interessante posicionamento para quem atira para todos os lados nas mesmas redes sociais. Para quem acompanha um pouco do que o deputado posta na rede, fora as imbecilidades a la Marco Feliciano, percebe que o ex-BBB parlamentar é extremamente desrespeitoso com todos aqueles que discordam de sua visão de mundo: ofende, xinga, calunia. Esquece-se até mesmo do decoro que seu cargo exige. Suas postagens sobre o Papa Bento XVI, por exemplo, eram totalmente caluniosas (e sobre os evangélicos também). Chamava-o de nazista, genocida em potencial (o que, em tese, todos somos), etc.
A esquerda reserva para si o direito de agredir. O vitimismo faz parte do pensamento de esquerda desde quando esta surgiu, na Revolução Francesa. Em nome da revolução, do progresso, vale tudo. Os revolucionários, especialmente sobre a liderança de Robespierre, guilhotinaram 32 pessoas diariamente, durante um ano e meio. Todavia, tal brutalidade era em nome do progresso. O comunismo causou a morte de 100 milhões de pessoas, porém tudo foi justificado por um pretenso bem do povo. O historiador marxista Hobsbawm disse que a morte destas 100 milhões de pessoas tinha valido a pena. Ou seja, os extermínios em massa, os laogai's, os gulag's, os deslocamentos forçados de imensa massa populacional, as fomes artificiais, os paredões de fuzilamento, tudo isto vale a pena para melhorar a vida das pessoas, o que, de resto, nem isto aconteceu. O deputado, em menor escala, age assim. Se agride, se ofende, é devido a necessidade de remover obstáculos que impedem o progresso e que devem ser retirados a qualquer custo. É um revolucionário. Se é ofendido, é vítima daqueles reacionários que querem manter o status quo. É violência. Muito típico.
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